domingo, 17 de maio de 2015

Fidélis Martins, 90, 3; BH, 0180502012; Publicado: BH, 0170502015.

Que privilégio divino que prazer celestial
Poder escrever ler escrever com caneta
Em papel que depois magicamente se
Transformará em pergaminho em papiro
Em manuscrito tesouro talvez que não
Tenha preço nem para ser arrematado
Em lojas de antiguidades com seus leilões
Nasci para escrever fui concebido para
Ler existo para o bem que a literatura faz
A mim a literatura existe para fazer o
Meu bem não existo em mais nada no
Universo a não ser no que escrevo no
Que leio não no que penso escrevo
Para imortalizar todos os universos
Conhecidos ou não infinitos ou não
Escrevo para eternizar aquilo onde meus
Olhos podem chegar os meus bons
Maus pensamentos podem pensar
Acasalarem-se com a imaginação
Aninharem-se com a inspiração a
Chocarem-se com a criatividade em
Cio causado pelo desejo de postar nas
Páginas da história os filhos as filhas
Destes dois nobres privilégios capazes
De enaltecer os habitantes dos altos dos
Montes os quais Nietzsche soube muito bem
Cantar dançar com os tais com maneiras imortais

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