terça-feira, 12 de maio de 2015

Tereza Mota Valadares, 190, 1b; BH, 080502012; Publicado: BH, 0120502015.

A intuição das intuições é seguir a minha
Intuição intuitivamente convincente
Convicto de que acertarei sempre mas
Se errar será diferente não causará
Tanto estrago como antigamente a
Partir de agora com esta nova filosofia
Casada com esta nova psicologia
Acertarei na mosca sempre atingirei o
Alvo mais distante o mais elevado
Com a flecha certeira lançada pelo meu
Arco com o meu braço irei ao limite
Do universo além do infinito no berço
Da eternidade lá onde não existirá mais
Planeta nenhum outro tipo de astro
Nessa escuridão das escuridões
Enxergarei como se fosse o mais clar
Dos dias nesse tempo mais perfeito
Dos tempos como se fosse o mais
Perfeito dos seres sem alma ou
Espírito bem ou mal sentimento ou
Sentido sem ente ou ser só a
Posteridade de minha intensa intuição
Tão densa de si que serei o nada
Reinará em mim maior do que o
Olimpo Sinai Sião Ararat Pirineus
Outros montes sagrados moradias
Dos deuses mortais escravo
Permaneço na liberdade desta
Intuição a transbordar de convicção
Tão livre imensamente livre que tal
Qual um noivo um deus a percorrer
Seus aposentos jubilam-se de gozos

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