Os irmãos estamos distantes dos irmãos
Já não vivem tão juntos assim tão
Agradavelmente já não sentem
Como é bom uns são evangélicos
Outros são ateus outros ainda apostatas
Uns são sóbrios outros ébrios
Uns ainda admiravelmente loucos
Estamos tão distantes em locais
Onde nem nossos pensamentos vão
Mais não somos mais como o óleo
Que desce pela barba não somos
Mais como a colônia depois do
Barbear nem sequer nos amamos
Como vamos nos respeitar falamos
Mal uns dos outros desejamos nossa
Própria carne queremos nos cingir
No nosso próprio sangue assim
As famílias não podem se juntar
Nem para um simples almoço não
Há respeito não há carinho não
Há amor só ódio despeito inveja
Uma falação da vida uns dos outros
Uma lavação de roupa uma xingação
Não há explicação não há entendimento
Gera uma desfeita geração uma cobiça
Cria-se um clima insalubre
Uma distância intransponível declive
Demais erosão tempestade nada
De amizade quem suporta quem?
Ninguém fazemos questão de ser
Insuportáveis uns com os outros fazemos
Questões de sermos inquestionáveis dói
No peito no coração no corpo todo na
Mente na saudade se nós realmente
Soubéssemos como é bom agradável
Viverem juntos os irmãos dos irmão
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