Arte em mim não existe nenhuma
Daquelas que o homem contém
Em mim não existe nem a mais
Elementar que é a arte do
Negócio a arte de ganhar
Dinheiro nunca fui um grande
Comerciante empreendedor
Bom na arte de comprar de
Vender arte não possuo o segredo
De nenhuma delas nem a arte
Normal no homem de conquistar
Agradar satisfazer as mulheres
Enganador em todos os sentidos
Até a mim mesmo já consegui
Iludir sofro na minha mão
Calado sem revolta indignado
Infeliz na minha abafante
Mediocridade triste solitário
No meu ridículo cotidiano
Abandonado até pela má sorte
Só o azar detém o meu destino
Vejo tudo com olhar normal não
Tenho visão de visionário as tais
Profecias são o que é contraditório
Em mim arte só a da angústia
A do desespero a da ansiedade
A arte extrema mórbida cujo
Crítico nenhum tem a coragem de
Chamar de arte curador nenhum
Terá a coragem de expor em sua
Galeria micenas por maior coração
Que tenha em nome da cultura
Arte terá ousadia de amparar sustentar
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