Anão não ainda não cresci ainda não anão
Continuo com a mesma birra
Ingenuidade do tempo de criança
Acredito em papai noel em
Mula sem cabaça que a cegonha
Que traz o recém-nascido até
Hoje continuo o mesmo bobo da
Corte nunca sei o que fazer
Por qualquer distúrbio entro logo
Em pânico peço penico na primeira
Rodada não tenho consciência
Nem compreensão inocente imbecil
Vivo de ilusão isolado do mundo
Solitário doutro lado do planeta
Não presto atenção perco o detalhe
Esqueço a observação nem emito
Opinião tenho um medo maior do
Que sou uma covardia maior ainda
Que nem cabe em mim por
Expandir-se notabilizar-se
Em qualquer ocasião conivente
Com a injustiça aceito sem combate
Sem denúncia o injusto cúmplice
Do forte poderoso comparsa do rico
Inescrupuloso perdi os escrúpulos
Na hora em que nasci só
Herdei da natureza a água nas
Veias as trevas no olhar os pés
De areia o espírito de argila que
Uma única lágrima vem desmanchar
Anão não ainda não sou ser não até hoje anão
Sou tudo que os outros querem que
Seja só não sou ser não ainda não anão
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