ninguém fala nada alguém se esconde na
escada a sacada está sombria vazia tal a
soleira do cemitério enigma mistério ossos não
são minérios sào mais raros sào mais caros as
encostas estão escondidas falésias viram
alambrados colinas inclinadas não são crinas
levadas de cavalos selvagens em disparadas
manadas assustadas pensamentos brutais
todos somos loucos a rir no escuro a escarrar
nas paredes a escalar mansardas que medo de
escorregar anda mais devagar igual ao sol a lua
ao chegar a estrada a brilhar o cometa não tem
pressa porque o homem teria que ter? devagar
até retardar a dor o sofrimento a morte cheia de
teor um conteúdo pontudo cadê o amor? deixas
de bobagem não se fala mais nisso muda de
assunto talvez um dia a felicidade seja uma
realidade não tenha mais fim só a tristeza a
amargura a melancolia o destino cruel as
reminicências ruins da vida as tendências da
morte que sempre é tema dilema poesia poema
enredo meta medo ao mais corajoso que até
chora na presença da morte a implorar por uma
vida que sempre levou desprovida de sorte de
perdão de paz de luz de amor de rumo ou norte
BH, 0200802025; Publicado: BH, 0160902025.