sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Patagônia, 927, 33; Meia-noite; BH, 040102012; Publicado: BH, 0280202014.

Meia-noite,
Estou à espera dalgum fantasma,
Algum espírito, algum deus;
Meia-noite,
Mas que nada, nem deuses, nem
Espíritos, nem fantasmas, nada;
A única assombração que teima
Em latejar aqui, sou eu;
A única sombra que cisma em
Rastejar nos lajedos latejantes,
Sou eu;
O único simulacro que reverbera
Em silhuetas nas paredes escuras
Dos edifícios que se escondem nas
Trevas, sou eu;
Cansado, estou só, sozinho, no
Enfado e no tédio;
As outras ramificações de mim,
Bateram as portas do meu coração,
Pelo lado de dentro e não há
Nada em em mim, que me faça
Lembrar, que sou alguma coisa;
Procurei a todos que me possuíam
E abandonaram meu cadáver na
Encruzilhada, como se fosse um
Despacho para macumba de
Encomendação;
Que novidades apresento nas
Pegadas que deixo no papiro, ou
No papel, ou no pergaminho escuro?
Antes que os montes nascessem
E se formassem a terra e o mundo,
As novidades já eram antigas, mais
Do que imagina a nossa vã filosofia;
Enquanto dirigem carros a trezentos
Quilômetros por hora e guiam
Máquinas voadoras, galopo pensamentos
À velocidade da luz;
E num piscar de olhos, visito todos
Os universos passados, presentes e
Vindouros;
E não encontro deuses, fantasmas,
Ou espíritos;
Sozinho e só eu a sós solitário e ermo.

Portugal, 2949, Hangar 77, 9; A correnteza arrasta-me como se levasse uma flor seca; BH, 0270702012; Publicado: BH, 0280202014.

A correnteza arrasta-me como se levasse uma flor seca,
Uma flor morta; a correnteza, de roldão, de borbulhão
Em borbulhão, leva-me pelas enxurradas da vida; e

Como sacolas de lixo, cachorro morto, de lado para
Outro e sempre para baixo, sou jogado, a rolar ladeira
Abaixo; a correnteza, sem dó, faz de mim graveto, eu

Que fazia nela barquinhos de papel; e no meio de
Entulhos, restos, sobras, lodo, lama, seixos, água
Barrenta, uma hora venho à tona e sem demora

Afundo, misturado com detritos, também trazidos pelo
Furor da correnteza; esperava a chuva só no nascer do
Sol, mas veio antes, veio na noite e continuou na

Madrugada e pegou-me, embalde, ladeira corredeira,
Enxurrada ligeira, com jeito de cachoeira; e vi muitas
Outras flores mortas serem arrastadas juntas com juncos,

Ramos, ramas, raízes, troncos, pedaços de pau; a
Correnteza não ouve suspiros, soluços, sussurros, não
Ouve choros, clamores, prantos, lamentações; a

Correnteza não ausculta corações e o meu, que é
Coração de mãe, é arrastado como se fosse um objeto
Descartado e mesmo que queira privilégio, não há

Privilégio; tudo é lixo, o luxo é lixo, todos são lixos e a
Correnteza não para, nem no fim da chuva, leva ainda
Algum tempo para se desfazer da impetuosidade; leva

Algum tempo para recompor, hidratar, serenar a
Adrenalina, restabelecer a libido, recompor o
Testosterona; a correnteza é locomotiva desembestada

Morro abaixo, sem freio e sem condutor e acorrentado,
Arrasta um corpo, advinha quem é o coitado?
A correnteza levou.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cruz Alta, 691, 1; Silêncio em meu peito e deserto em meu seio; BH, 01506002012; Publicado: BH, 0270202014.

Silêncio em meu peito e deserto em meu seio,
Nem miragem e nem oásis; feri as rochas com
Meus ossos e não brotou nem água e nem leite;
Cingi as pedras com o cajado e o mel não
Emanou e do céu não caiu o maná e nenhum
Mar se abriu à minha frente; dentro da
Minha cabeça, ninhadas de criaturas e seus
Filhotes ganiam, gemiam, baliam de bocas abertas
À espera dos alimentos que eram gerados pelos
Elementos; e com fome, bezerros, cordeiros, novilhos,
Leõezinhos morriam antes de nascer; os que tentavam
Sair, tateavam na treva fria, perdiam-se no
Fundo das cordilheiras de mármores
Negros e não voltavam à luz; repelentes de estrelas,
Pulsares, quasares empurravam universos de
Encontro às gargantas dos buracos negros; galáxias
Choravam perdidas, constelações soluçavam e
Aglomerados suspiravam de esperança, mas,
O silêncio no peito, a secura do seio, o
Vácuo mental não acalentavam os desesperados;
E enquanto esperava, anoiteceu, esperei o
Amanhecer e o sol não raiou dentro do
Meu ser; a luz era cega e cegou-me,
A manhã fiou turvada e não enxerguei
O caminho onde tinha de pisar e magoei
Os pés em seixos e os espetei em espinhos;
E de cada gota de sangue que pingou das
Feridas dos meus pés, brotou um pé de rosa
Negra dum lado e doutro, um pé de cravo
Negro; e de minha dor surgiu um jardim
De ébano, uma floresta de cedros, com seus
Troncos de fortalezas, de nobrezas negras africanas,
Reis, rainhas, príncipes, nobres guerreiros da mãe
África, em seus tronos com seus cetros, ouro nas coroas
De marfim das suas manadas de elefantes; e reinavam
Antes e não reinaram mais depois; silêncio
No meio das almas, no meio dos espíritos
Inquietos; silêncio nas sombras e nas canções
E nos ventos e nos morros; silêncio total no
Patamar e nas pradarias, silenciaram-se as
Falésias e os paredões íngremes; silêncio
Nas torres e nos palácios, silêncios nos casebres.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Patagônia, 1157, 7, Ave-Maria Preta cheia de África; BH, 02201202011; Publicado: BH, 0260202014.

Ave-Maria Preta cheia de África,
O Senhor nunca foi convosco, santificado não
Seja o teu nome, o único; benditos sejamos
Frutos do teu ventre, muitos, para
Escravos, guerras, genocídios; a civilização
E a modernidade te devem os céus, o
Sangue derramado e os filhos teus que
Morreram de fome, para que outros pudessem comer;
Ave-Maria Preta lavadeira, passadeira,
Cozinheira, escrava sexual, perdoa os
Pecados dos teus algozes;
Santa Maria Preta mãe de deuses que sofrem
Preconceitos, racismos e perseguições; roga
Por nós os verdadeiros pecadores, em tuas
Rezas de mandingas, ladainhas e cantos e cânticos nagôs,
Agora e na hora da nossa morte eterna;
Ave-Maria Negra, que a ti vibrem
Todos os tantãs, tambores e tamborins; todos
Os atabaques em batuques e macumbas e
Que cantem todos os pretos-velhos e
Suas histórias de geração em geração; esquecidas
Ave-Marias de milhões de filhos sacrificados
Em senzalas e terreiros e pelourinhos ensanguentados;
Ave-Maria Preta Negra cheia de África, os senhores da
Casa Grande, os senhores de engenhos, que não
Sejam contigo nunca mais; e que todos os teus
Filhos não sejam mais bastardos e nem escondidos
Nos pisadores e nem os pais sejam feitores,
Capatazes e que quantas Áfricas vierem, a
Vergonha não seja repetida e a liberdade, a
Igualdade sejam conquistas permanentes; e que
Todas as nódoas, manchas, cicatrizes e calos
Sirvam só como glórias dum passado e luz para o futuro.
Amém!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades, vias Limpinho e Valor.

Lula_Bigode01
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$108 bilhões para US$480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.
Acumulamos US$376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$380 bilhões para R$2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o século 20. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$305 bilhões. A Petrobras investe US$236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é o melhor presidente da República que o Brasil já teve e presidente de honra do PT.

Fatos e fotos: 20 notícias do Brasil que a “grande mídia” não mostra: vias Limpinho e Cadu.

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Existe uma página no Facebook chamada Já que a mídia não mostra. Nela são publicadas inúmeras fotos e informações das realizações do governo federal que não tiveram o devido destaque na imprensa grande. São universidades, UPAs, estradas, ferrovias, equipamentos e obras de mobilidade urbana.
Esse espaço é a prova de que os resultados sobre emprego (vivemos a menor taxa de desemprego da História!) e renda dos brasileiros do governo da presidenta Dilma não é por acaso.
Também faz perceber o porquê de a oposição não ter discurso nem agenda política para o Brasil. E diante dos últimos acontecimentos, nem o discurso moralista.
As imagens falam por si.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro ou UFTM é uma instituição pública que se localiza na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Antes sob o nome de FMTM (Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro), foi transformada no ano de 2005 em Universidade por decreto do governo Lula. É considerada a sexta melhor Universidade do Brasil, de acordo com o Enade.
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Universidade Federal do ABC
Criada no governo Lula, a Universidade Federal do ABC (UFABC) ocupa o 1° lugar entre as universidades brasileiras no Ranking SCImago nos quesitos “Excelência em Pesquisa”, “Publicações de alta qualidade” e “Impacto normalizado das suas publicações”. Foi avaliada pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC como a melhor universidade do Estado de São Paulo, sendo avaliada como a 1ª no ranking de cursos de graduação entre todas as universidades do Brasil.
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Residencial Viver Melhor, Manaus (AM)
São 5.384 unidades habitacionais da segunda etapa do Residencial Viver Melhor, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus, incluso no programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida.
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Dilma entrega caminhões-pipas e máquinas em Alagoas e no Piauí
Com a entrega dos caminhões na terça-feira (18), Alagoas contabilizará o recebimento de 310 equipamentos do PAC2, distribuídos em 95 retroescavadeiras, 67 motoniveladoras, 72 caminhões-caçamba, 44 caminhões-pipas e 32 pás carregadeiras. No Piauí, até a conclusão das entregas, a previsão é que sejam doados mais 136 equipamentos, com um investimento aproximado de R$40 milhões.
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Nova UPA 24 horas de Chapecó (SC) já atendeu mais de 6 mil pacientes
Recém-inaugurada, UPA de Chapecó já atendeu mais de 6 mil pacientes. Nesta semana, a prefeitura realizou balanço dos primeiros dias de atendimento na unidade.
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Campus avançado da Universidade Federal de Alfenas, em Varginha (MG)
O campus avançado da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que fica em Varginha, no sudeste de Minas Gerais, foi inaugurado em agosto de 2013 pela presidente Dilma. A Unifal oferece os cursos de bacharelado interdisciplinar em ciência econômica e os de administração pública, ciências atuariais e ciências econômicas com ênfase em controladoria.
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Mato Grosso terá segunda ferrovia
Presidente estará no dia 11 em Lucas do Rio Verde para dar a largada na Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico), que vai permitir que os grãos produzidos na região Centro-Oeste saiam em direção aos portos de São Luís (MA), Ilhéus (BA), Pecém (CE) e Suape (PE).
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Nova unidade da Fafen será inaugurada em Sergipe
Está prevista para este mês a vinda da presidente Dilma Rousseff para a inauguração da nova unidade de produção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras em Sergipe (Fafen/SE), que receberá o nome do ex-governador Marcelo Déda.
Fertilizantes01_Sergipe
Minha Casa Minha Vida já beneficiou mais de 1,5 milhão de famílias
Mais de 1,5 milhão de famílias brasileiras já foram beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. Foram contratadas 2,24 milhões de moradias e até o final do ano, a previsão é que outras 510 mil sejam contratadas, atingindo a meta de 2,75 milhões de casas e apartamentos.
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Parque Eólico Fleixeiras I, Trairi (CE)
Estão em fase de testes mais cinco aerogeradores do parque eólico Fleixeiras I, no município de Trairi, no litoral Norte do Ceará.
Cada máquina gera 2,3 MW. Já estavam em testes havia uma semana as outras sete máquinas do parque, que é da Tractebel Energia. A potência instalada desse parque é de 30 MW.
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Indústria naval brasileira coloca mais um navio em operação
Navio José Alencar, com 180 metros de cumprimento, foi entregue pelo estaleiro Mauá e tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis. Esta é a sexta embarcação a ser incluída na frota em dois anos, finalizando o primeiro lote de encomendas aos estaleiros brasileiros.
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Municípios do sul fluminense ganham novo hospital
O Hospital Geral da Japuíba-Jorge Elias Miguel será aberto oficialmente pela prefeitura de Angra dos Reis, amanhã (6) em comemoração ao aniversário de 512 anos da cidade. Ele terá, inicialmente, 200 leitos de capacidade para internação e será mantido com recursos de R$36 milhões por ano do governo federal, equivalentes a 50% do total, mais R$18 milhões do governo fluminense e os restantes R$18 milhões do governo municipal.
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Plataforma P55 entra em operação no Campo de Roncador
A Petrobras informa que a plataforma de produção P55 entrou em operação ontem (31/12), no campo de Roncador, na Bacia de Campos. A P55 é parte integrante do projeto Módulo 3 do campo de Roncador. Nela serão interligados 17 poços, sendo 11 produtores de petróleo e gás e seis injetores de água.
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Rodovia do Parque é inaugurada no Rio Grande do Sul
A presidente Dilma Rousseff, que inaugurou a BR-448, conhecida como Rodovia do Parque, em Canoas, na manhã de sexta-feira (20), aproveitou a oportunidade para avisar que a segunda ponte do Guaíba começará a ser construída em 2014.
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Brasil começa explorar energia limpa das ondas
Já existe uma nova forma de produzir energia elétrica proveniente de fontes limpas e a primeira grande experiência brasileira está acontecendo: tirar energia das ondas do mar. Localizada no Porto de Pecém, no Ceará, a primeira usina para esse tipo de produção está em desenvolvimento.
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Concluídas obras da P62 em Pernambuco
A presidente Dilma Rousseff participou, na terça-feira (17) da inauguração da plataforma P62, primeira obra dessa modalidade realizada em Ipojuca (PE). Durante quase três anos, cerca de 5 mil trabalhadores ergueram uma estrutura de mais de 60 mil toneladas, 330 metros de comprimento e 119 metros de altura, com capacidade para 110 pessoas e que terá capacidade de produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás quando estiver em operação no campo de Roncador, na Bacia de Campos.
Plataforma_P66
Perímetro irrigado Vale do Salitre, em Juazeiro (BA)
A região do Vale do Salitre fica no semiárido nordestino, distante cerca de 20 km de Juazeiro. Situado na margem direita do Rio São Francisco, o projeto Salitre tem como objetivo promover a produção agrícola local.
Salitre01_Juazeiro
Ferrovia Norte-Sul: 90% das obras executadas no trecho entre Palmas (TO) e Ouro Verde (GO)
Ferrovia está praticamente pronta, com 90% das obras executadas, de Palmas até Ouro Verde (GO).
Ferrovias03_Norte_Sul
Mais de R$1 bilhão serão investidos em 10 novos parques eólicos no Rio Grande do Sul
Mais de R$1 bilhão serão investidos na Metade Sul do Estado para a construção de 10 novos parques eólicos. O regime de ventos favorável à energia limpa é um dos fatores determinantes para a expansão, assim como a questão ambiental.
Energia_Eolica04_RS
Transposição chegará a 75% de execução até o fim do ano
O Projeto de Integração do São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica do país e figura entre as 50 maiores construções de infraestrutura em execução no mundo. O empreendimento vai levar água a uma população de mais de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Segundo o ministro Francisco Teixeira, 52% das obras já estão concluídas, e existe a previsão de um avanço de 25% até o final deste ano e os outros 25% até o final de 2015.
Transposicao_Sao_Francisco01
Provavelmente você nunca viu, ouviu ou leu isso na imprensa grande. Vale tudo para fazer as pessoas pensarem que o Brasil parou e para materializar o recalque da elite nacional. Depois não se consegue entender o motivo de a presidenta Dilma estar sempre em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mesmo nas dos institutos ligados à mídia grande
.

Será que a humanidade perdeu a beleza e a pureza e a clareza da existência? BH, 0220402008; Publicado: BH, 0250202014.

Será que a humanidade perdeu a beleza e a pureza e a clareza da existência?
Será que o ser humano não sabe mais o que é a justiça e a virtude?
Será que a raça humana desaprendeu os princípios, esqueceu a ética e
Baniu o decoro duma vida digna e pacífica? parece que ninguém quer mais
Saber de fazer o bem, ser bom e respeitar o próximo; e penso que é uma
Pena, o tempo passa e vamos ficar cada vez mais pequenos e distantes das
Nossas metas, desejos, direitos e deveres; a violência é o nosso pão de
Cada dia, a morte é a nossa companheira cotidiana e as doenças, as
Epidemias, as pestes, os surtos são as nossas únicas heranças; cada um se
Vira como pode, constrói seu castelo e enclausura-se da melhor maneira
Possível, o que pode vir até a ser o pior; e o homem frágil, inútil, fútil e que
Nada faz para crescer, fortalecer-se e eternizar-se no universo, passa por
Aqui anônimo, não é reconhecido na multidão nem por seus parentes, quanto
Mais por seus semelhantes; e perde seu cheiro, perde seu aroma, mata seu
Perfume e o rastro que fica por aonde passa é o de podre, dalgo que
Causa asco, enjoo e náusea; é triste o estado atual do homem, alguma coisa
Ele tem que tentar fazer para atingir um maior grau de evolução; é buscar a
Civilização, é buscar a educação extrema, é buscar a cultura como se ela
Fosse uma religião e ele um fanático xiita, só assim criará um diferencial, terá
Uma boa referência e futuramente será lembrado como um ser de alto nível,
Um ente de mente elevada, um portador de espírito altruísta e de alma
Perfeita; penso que não somos mais capazes de suportar tanta maldade,
Banalizamos a ruindade em tudo, matamos por qualquer dá cá aquela palha e
Matamos homens, mulheres e crianças, como se matássemos o mais vil e
Asqueroso dos insetos, répteis, ou aracnídeos; não acredito que tudo seja
Ruína, penso que temos uma luz no fim a vir em nossa direção e penso que
Seja a esperança, a justiça, a paz, o amor, as virtudes e os dons das mais
Nobres qualidades exclusivas do homem; não acredito que tudo esteja
Perdido e que só o mal reinará em nosso meio, temos tempo de sobra, temos
Toda a vida para acertar e é começar agora, a dar um grande basta nos erros
Que estamos a cometer desde o nosso nascimento; basta nas falhas bestiais,
Nas faltas banais e nos descuidos que nos tornam mórbidos e bizarros; se
Permanecermos nesta nossa fase animal, nesta nossa irracionalidade, a
Bancarmos sempre os pais da estupidez, ou os mestres da insensatez, ou os
Donos da imprudência, ou os maridos da ignorância, da brutalidade, não
Chegaremos a viver o que nos é de direito na natureza; não conheceremos a
Felicidade e choraremos, rangeremos dentes e nos lançaremos nos
Precipícios de cima das grandes rochas de cabeça para baixo; não
Suportaremos mais a vida e amaremos mais a morte e o que é pior, a nossa
Morte, a segunda morte, a terceira, ou até a quarta; temos só uma vida para
Viver, agora para morrer, temos infinitas mortes a nos esperar, cada uma a
Querer a nos levar nas tragédias, catástrofes, acidentes, assassinatos, são
Todos os tipos de mortes possíveis, a querer a nos levar pelos pés; e se aqui
Nós não soubermos preparar um lugar adequado, espero que para aonde as
Mortes queiram nos levar, não seja um lugar de maior sofrimento do que aqui;
Então, minha gente, vamos mudar para melhor, façamos por merecer uma vida
Superior, saiamos da sarjeta enquanto é tempo, fujamos do esgoto, da vala
Fétida a céu aberto e façamos nossas camas nos cimos dos morros, nos cumes
Das montanhas, nos pícaros dos céus; adquiramos dons para curarmos nossas
Dores e as dores dos nossos semelhantes; que adquiramos dons que nos
Resgatem e resgatem os nossos valores, saiamos da tristeza, findemos as
Lamúrias e as lamentações; sejamos dignos de nobreza, não a nobreza
Comprada, a nobreza natural, adquirida no desenvolver do comportamento e
Da vida; sejamos dignos da natureza, da fauna, da flora, do universo; sejamos
Os componentes duma nova forma de viver, ombros a ombros uns com os
Outros, mãos dadas, braço a braço, abraçados, pareados, amparados uns aos
Outros, sem interesses densos, sem fome de lucros, sem ganância de ter o do
Irmão, vazios, desprovidos de princípios mesquinhos, mesmo em torno da nossa sobrevivência.      

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tereza Mota Valadares, 190, 4; Passei mal meu rapaz, BH, 080502012; Publicado: BH, 0240202014.

Passei mal meu rapaz:
Café sem açúcar,
Comida sem sal e água sem gás;

E piorou com o prognóstico do doutor,
O ator paciente abandonou o palco
E por ordem médica: cerveja sem álcool;

Onde já se viu, polícia militar,
Polícia civil, vão para a puta
Que pariu, corporativismo vil;

SUS pus, câmaras, senado, congresso
Nacional, judiciário, fazem todos as
Cagadas na maior cara de pau;

Abri a janela para ver o sol nascer,
Mas a fumaça das queimadas
Parecia entardecer;

Cheguei a Brasília a rastejar pelo chão,
Era o peso nas costas, das três corcovas, que
Escravizam a nação;

Dromedário, camelo, puxo esta carroça no
Deserto, na caatinga, na savana, patino e caio
Igual Cristo na lama;

Em cima gargalham quando comem iguarias
E ao povo sobras e sobejos da elite
E da burguesia;

Não preciso dum que me peça meu voto,
Preciso dum que me peça venha comigo,
A juntar-se a mais um e acabar com esse perigo;

Não preciso de quem quer meu voto
E sim de quem tem a voz: ou acabamos com eles,
Ou eles acabam com "nós".

Llewellyn Medina, Poemazinho, Nº 5.

Poemazinho nº 5




A luz
da vela
revela
a moça
contra a
janela




a luz
da lua
espia
o amor
de João
e Lia




a luz
do sol
afasta
a noite
e traz
o dia

Llewellyn Medina, Poemazinho Nº 4.

Poemazinho nº 4



O fruto
da vida
desfruto




o amor
d' sabrido
abrigo




a dor
da falta
afago




é sim
a morte
o fim

Llewellyn Medina, Poemazinho Nº 3.

Poemazinho  nº  3




Bem devagar
o sol anuncia
o início do dia




insinuante
a noite invade
o fim da tarde




garbosa n'alto
noite a dentro
a lua é o centro




de madrugada
o silêncio vela
o sonho dela