sexta-feira, 10 de março de 2017

Há uns bichos apátridas escrotos; BH, 0100302017; Publicado: BH, 0100302017.

Há uns bichos apátridas escrotos
São traficantes de drogas pesadas
Escondem-se nos poderes são
Chamados de excelências mas
Com almas de excrescências são
Perigosos assassinos fazem
Selfies com bovinos aclamados
Por jornalistas vira-latas amestrados
Colonistas entreguistas calunistas
Matadores de reputações ilibadas
Protegidos pela justiça paquidérmica
Seletiva nada os abalam sustentam
Os golpistas bajulam os usurpadores
Aninham-se no covil da camarilha dos
Deputados fazem colônias de morcegos
No senado perseguem trabalhadores
Destroem leis trabalhistas emparedam
A democracia emporcalham a educação
Adoecem a saúde traidores aproveitam-se
Da anestesia geral na eutanásia da nação
Covardes negam tudo de pés juntos de
Mãos postas a segurarem andores de
Santos de pau oco em procissões da
Hipocrisia veneráveis bandidos nobres
Defuntos com falsos serviços prestados
À pátria fingem-se de vivos choram
Lágrimas de crocodilos hienas gargalham
Na cara do povo trabalhador brasileiro
Aves de rapina predadores vermes
Infecciosos parasitas párias apodrecem
Tudo em que tocam contaminam onde
Encostam os lábios a comida amarga-lhes
Na boca como um ácido fura-lhes as tripas
As vísceras os estômagos ostomizados

segunda-feira, 6 de março de 2017

Velha Guarda da Portela Ensaio 1975 (Completo) 1 de 3 - Blog Receita de ...

Velha Guarda da Portela - álbum - 1986 - Doce recordação (completo)

Lá fora o marido na farra a beber inveteradamente; BH, 050302017; Publicado: BH, 060302017.

Lá fora o marido na farra a beber inveteradamente
A cantar sambas antigos a apreciar das mulheres os
Umbigos à boca da noite é engolido à boca da
Madrugada vomitado aos pedaços um frango aos
Frangalhos não faz com que o aceite untado no
Azeite ri tipo criança encantada à primeira
Viagem de jardineira pelas cidadezinhas
Adormecidas dos interiores das pracinhas das
Brancas igrejinhas esquecidas nas beiras das
Estradas um amigo vira-lata abana-lhe o rabo na
Esquina passa a cambalear com desprezo no
Olhar vítreo vidrado de vidro só falta quebrar-se
De tão frágil ao andar passa sal passa mal passa
Boi passa boiada as casas passam ligeiras em
Disparada espera com ansiedade a chegada do
Dia para correr a afogar a agonia bebe um trem
Come um negócio cospe de lado grosso como
Um lodo num canto triste a observar a outrora
Mulher ódio tristeza a conjugar um olhar
Embaçado lábios a entortar repuxados
Prega-se à cruz apega-se a Jesus faz a Deus
Promessas com olhar de esperança de ver a
Bonança chegar ao lar o homem largar o copo
Procurar o corpo mas não encontra uma recíproca
No falso companheiro começa a lamuriar

Carta de José Dirceu, escrita dentro da cadeia assusta o BRASIL. VEJA AQUI


“Mestre Fernando
 
Fiquei feliz pela foto em Havana com Raul e os companheiros, além da Mônica, unicamente senti não estar com vocês, mas me senti representado por você e o Breno.
Não vi Rafael Correa, enviou algum representante? Vice-Presidente?
Lá estavam João Pedro, Boulos e Vagner que agora tem a missão de ir ‘as ruas e exigir justiça para todos, a renúncia de Temer et caterva, eleições gerais, constituinte, antes que façam um acordão, como já vem sendo pensado por Gilmar Mendes, a falada “operação contenção” para salvar o tucanato e o usurpador Temer.
É hora de ação, de pressão, de ir às ruas, de exigir, liderar e apontar rumos. É agora ou nunca. Sem conciliações e acordos, é hora de um programa de mudanças radicais, na política e na economia.
Bem, já está de bom tamanho para quem está preso e não deve meter o bedelho!
Você está gordo, cuide-se, precisamos de você, agora como nunca!
Temos ainda 20 longos anos de luta pela frente.
Até a vitória, sempre.
Delenda Rede Globo…
Daniel
Obs: O STF se acumpliciou com as ilegalidades do Moro, com o golpe e pior, com a impunidade, o corporativismo judiciário!”

Nunca fez um ato que o tirasse do ostracismo com tendências; BH, 050302017; Publicado: BH, 060302017.

Nunca fez um ato que o tirasse do ostracismo com tendências
Mórbidas sempre nas sombras nos recantos nas ruas de
Cantos entre putas marginais mendigos nunca fez uma obra
Que o restabelecesse o resgatasse à luz sempre nas trevas
No lodo na lama a cobrir-se de poeira limo a azedar-se
Nos entulhos todos tinham a esperança que se projetasse
Nalgum projeto arruinou a si todos os projetos abjeto
Nunca falou com ênfase todas as metáforas o matavam
Como se mata um sonho decepcionou o meio acadêmico
Foi expulso de liceus promíscuo vivia em companhia dos
Bêbados dos viciados dos subúrbios das cidades das
Periferias dos aglomerados das favelas das vilas das
Aldeias não parava para tomar fôlego afogava-se no
Fogo matava a sede com cachaça entrava em coma
Induzido alcoólico abduzido pelas meretrizes
Travestis das esquinas dos bairros duvidosos queria
Superar Baudelaire Bukowski outros malditos devia
O ar que respirava a água que bebia a comida que
Comia a mulher que possuía obrigações favores não
Pagava com reciprocidade não fazia o bem só fazia o
Mal sem olhar a quem chutava cachorros até que um
Dia no qual, levou uma mordida na bunda ficou
Moribundo sem ser vacinado vaticinado pelo padre
Vigário sacristão sentenciado em veredicto tatuado
Pela navalha dum malandro numa noite de escuridão

Estou acostumado a perder nunca achei nada; BH, 0120102011; Publicado: BH, 060302017.

Estou acostumado a perder nunca achei nada
Do que procurei quando perdi perdi o nascer do sol
As cores da aurora a maravilha da metamorfose
Do fim da noite com o nascer do dia
Isso é o que lamento é o aumento do meu
Choro são coisas que não adquirirei jamais
Perdi a infância de menino interiorano
Os mistérios dos quintais os universos dos
Terreiros a poesia das poeiras das ruas vazias
Os filmes imaginários nos quartos a descoberta
Da luz que entrava pelos buracos frestas das
Paredes portas janelas projetava nalgum
Lugar do escuro as imagens do lado
De fora perdi a hora o minuto o segundo
Todas as namoradas que quis desejei
Fluíram por entre os dedos das minhas mãos
Não as segurei viraram líquidos derramados
Logo logo perdi vontade ânimo fogo não
Virei o jogo que tanto quis empatar para
Não perder de goleada optei pela retranca
Não joguei para a torcida não fiz bonito
O resultado foi este placar desfavorável tive que
Sair de cena sumir para o resto da vida
Como recuperar agora o embalo das ondas do
Mar aquele ir vir aquele vai vem
Ou às vezes aquelas torrentes de borbulhões que
Magoavam corações de mineirinhos iguais a mim
Corações que ficavam surpresos gelados que se
Tornavam doces no contraste salgado d'água
Do mar como vou achar de novo essas ondas milenares?
Como vou reencontrar esses tesouros perdidos?
Tanto acostumado a perder agora sinto
Falta não como se perdesse um bem comum
É como se perdesse a vida o de mais
Valioso que pode proporcionar é como
Se o ar faltasse a água não matasse a sede
O pão não matasse a fome quando olho para a
Noite não vejo mais os pirilampos quando
Aguço os ouvidos não ouço mais a sinfonia
Noturna o silêncio da madrugada os madrigais
Maravilhado percebo o quão pobre sou sinto o
Quanto estou tão perto do Senhor


Estou acostumado a perder nunca achei nada; BH, 0120102011; Publicado: BH, 060302017.

Estou acostumado a perder nunca achei nada
Do que procurei quando perdi perdi o nascer do sol
As cores da aurora a maravilha da metamorfose
Do fim da noite com o nascer do dia
Isso é o que lamento é o aumento do meu
Choro são coisas que não adquirirei jamais
Perdi a infância de menino interiorano
Os mistérios dos quintais os universos dos
Terreiros a poesia das poeiras das ruas vazias
Os filmes imaginários nos quartos a descoberta
Da luz que entrava pelos buracos frestas das
Paredes portas janelas projetava em algum
Lugar do escuro as imagens do lado
De fora perdi a hora o minuto o segundo
Todas as namoradas que quis desejei
Fluíram por entre os dedos das minhas mãos
Não as segurei viraram líquidos derramados
Logo logo perdi vontade ânimo fogo não
Virei o jogo que tanto quis empatar para
Não perder de goleada optei pela retranca
Não joguei para a torcida não fiz bonito
O resultado foi esse placar desfavorável tive que
Sair de cena sumir para o resto da vida
Como recuperar agora o embalo das ondas do
Mar aquele ir vir aquele vai vem 
Ou às vezes aquelas torrentes de borbulhões que
Magoavam corações de mineirinhos iguais a mim
Corações que ficavam surpresos gelados que se
Tornavam doces no contraste salgado d'água
Do mar como vou achar de novo essas ondas milenares?
Como vou reencontrar esses tesouros perdidos?
Tanto acostumado a perder agora sinto
Falta não como se perdesse um bem comum
É como se perdesse a vida o de mais
Valioso que pode proporcionar é como
Se o ar faltasse a água não matasse a sede
O pão não matasse a fome quando olho para a
Noite não vejo mais os pirilampos quando
Aguço os ouvidos não ouço mais a sinfonia
Noturna o silêncio da madrugada os madrigais
Maravilhado percebo o quão pobre sou sinto o
Quanto estou tão perto do Senhor

Nietzsche, Um louco em desespero; BH, 0230202010.


Ai de mim!
O que escrevi na mesa e na parede,
Com meu coração de louco, com minha mão de louco,
Devia decorar para mim mesa e parede?...
Mas vocês dizem:
"As mãos de louco rabiscam,
É preciso limpar a mesa e a parede
Até que o último traço tenha desaparecido!"
Permitam!
Vou dar-lhes uma pequena mão -
Aprendi a utilizar a esponja e a vassoura,
Como crítico e como homem de trabalho.
Mas quando o trabalho estiver findo,
Gostarei muito de vê-los, supersábios que vocês são,
Mesa e parede de sua sabedoria, sujas...