sexta-feira, 31 de maio de 2019

A realidade causa estonteamento a quem é diferente; Publicado: BH, 0110120602001; BH, 0310502019.

A realidade causa estonteamento a quem é diferente
Da realidade atual até o estoniano natural da 
Estônia com seu idioma falado lá tem outra realidade
Hodierna a verdade na boca age como se fosse 
Uma estomatite ou uma inflamação da membrana 
Mucosa bucal para assimilar o lixo que recebemos
É preciso ter estômago salvo algumas poucas
Raras exceções com a mídia então é ter paciência 
E maiores cuidados capacidade para suportar
Tantos aborrecimentos importunações causam 
Ester ânsia de vômito náusea nas vísceras o teor 
Midiático em que se faz parte da digestão do alimento 
E limitada superiormente pelo esôfago inferiormente
Pelo intestino delgado nem nosso estômago aguenta 
Mais tanta podridão até a comida é de estomagar-nos
E a bebida de irritar-nos a barriga tudo mais só faz 
Ofender-nos magoar-nos hoje contamos nos 
Dedos o que é bom para o estômago o relativo 
Estomacal anda sumido só o estúpido é entupido ou o
Tolo é que se deixa enganar pela propaganda enganosa       
E só o estólido come bebe de tudo compra de tudo 
E consome-se todo sem se preocupar com o que está a 
Beber ou a comer ou a comprar vendado pela faixa 
Larga geralmente de peles que as mulheres usam sobre 
Os ombros vira logo moda cara mais cara até do 
Que a de pano larga adornada usada pelos sacerdotes
Durante a celebração da missa não passam duma estola
E a cabeça hoje é uma caixa pequena o cérebro uma 
Bolsa na qual cabe exatamente só um determinado objeto
E o crânio um estojo onde não se pode estojar nada de 
Estoico nada tem a guardar de indivíduo austero ao 
Que é relativo ao estoicismo escola filosófica da 
Antiguidade que prega a indiferença ou desprezo pelos
Males físicos morais é coisa mais do que do passado
E arcaica ultrapassada a austeridade hoje rigidez 
De princípios viraram sinônimos de piadas intrigas
Mentiras falsidades vide nosso estofo político é 
Bem estafe pior do que o tecido ou a lâmina plástica
Com que se recobre um móvel acolchoado está 
Completamente estagnado não adianta acolchoar ou
Cobrir ou estofar está podre desde a raiz o estofador
Não encontrou boa estofa era lã ruim era seda
Estragada aumentou então o estocar de injustiças o 
Formar de estoques de injustiçados de mercadorias
Baratas inúteis fúteis com defeito de estocagem de 
Maior miséria estocada de pobreza mais profunda do 
Que o golpe dado com a ponta de qualquer objeto 
Perfurante hoje não ouvimos o ruído do coração nem
Por aparelhos perdemos o fluxo do mar acabou-se 
A paixão foi-se o ardor pelo amor cessou-se o esto
Da fé não se vai arrumar mais carga para o nosso navio
E estivar agora só o estrangeiro que está em período 
Estival concernente ao estio não cai chuva em nossa 
Horta secou tal o trabalho na estiva acabou-se a 
Estiagem o estivador do cais do porto aquele indivíduo
Que procede a carga descarga dos navios na estivação
E para o fundo do navio onde vai a carga na primeira 
Porção o serviço zerou na estirpe morreu a linhagem de 
Tantas grandes histórias arrancou-se o tronco da origem
E as pedras do estirão ficaram órfãs dos pés pesados das 
Penas curtas nos caminhos longos das pernas longas nas
Caminhadas curtas olho meu olho vira um trecho de rio 
Que cai em linha reta num estirar de cachoeira por deitar-se
Em todo comprimento humilhar-se por uma migalha de 
Trabalho é um estender de mãos o desemprego um 
Alinhar de corpos calejados a puxar no esticar dos braços
No deitar no chão ao comprido na terra cadáver a virar pó
E a ser levado pela poeira de estirada o que nunca se fez
Antes se fará hoje a espreguiçar-se na ociosidade ao 
Máximo a estirar-se muito forçado não leva a culpa deste
Estiraçar quer contribuir quer fazer a sua parte tomara 
Que a carne sirva de adubo para a estiracácea a espécime 
Das estiracáceas de vegetal florífero que se compõe de 
Árvores arbustos de flores alternas folhas pequenas das
Suas quase cento e dez espécies algumas produzem resinas
Aromáticas Guga sabe estipular convencionar condições por
Meio de contato contrato tratado acordo ajustar
Estabelecer fixar brilho para ofuscar o apagão dos nossos políticos.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

E nunca exerci a profissão de caixeiro viajante; BH, 0701202000; Publicado: BH, 0290502019.

E nunca exerci a profissão de caixeiro viajante 
E aliás exerci poucas profissões na vida caixeirar 
Confesso nunca foi o meu forte não nasci com o 
Dom caixeiral vender para mim é mais difícil do 
Que comprar já fui empregado do comércio mas 
O de baixa caixeiragem tanto que nem chego a
Considerar-me um componente da classe fiz 
Parte da caixeirada por pouco tempo mantive a 
Caixaria baixa o dinheiro que arranjei atrás de
Balcão ou de ambulante a perambular pelas ruas 
Pior do que o caíva pior do que o mato ruim
Foi carrasquento de silvas de terra estéril pobre 
De humo e menos do que caíba como um caetê 
Ou uma planta brasileira ornamental penso que servi
Muito menos não tive tanta utilidade de caitê de 
Cairense da capital do Eito ou do cairota que nasceu
Ou reside no Cairo ser útil mesmo é ser ter fibra
E filamento de coco excelente para fazer trançados 
E cordas sem o ar fútil com fita cadarço no 
Debruar do milho o orlar do galão o cairelar do 
Cairara a espécie de macaco que não conhece 
Caipirada não conhece acanhamento falta de 
Traquejo de cidade cuja caipirice não o impede
De gargalhar de sobreviver na caipiragem denunciada 
Por todas na sociedade tem que ter a caiadura da
Caradura sem caiar a cara ou fazer careação na caiação 
E caio do cainho a cainha da miséria a mesquinhez
Que seca a sovinice que desestrutura livra-me enfim
Senhor do Bonfim se ainda houver tempo a avareza
Mata não pretendo morrer na cainheza que vem do 
Latir dos cães da unha de fome do pão-duro do
Avarento do ser miserável que só sabe negar ou 
Cainhar pior do que um mendigo com defeito que 
Exterminou o caingangue indígena que habitava o sul 
Desde São Paulo hoje não ouvimos mais falar o 
Que houve não é difícil de imaginar até se pode 
Adivinhar foi obra da cainçada branca da cainçalha 
Colonizadora da cainça de grupo de cachorros que não
Respeita nem caimão anda atrás a perseguir couro de 
Jacaré crocodilo que com ação de Caim que foi o 
Nome próprio do primeiro filho de Adão Eva assim
Assassino de Abel hoje é sinônimo de fratricida ou 
Matador do irmão ou traidor ou pessoa má de instintos
Sanguinários livra-nos Senhor se ainda houver tempo
Tira-nos do caidor do lugar onde a gente cai onde 
Desce o gado no rio para passar a nado não deixa-nos
Morrer afogados em fundo caidiço ou caideiro perigoso
E quem cai frequentemente ali não volta aqui para contar 
A história o veneno da caiçaca a mais comum das 
Jararacas nacionais bothrops atrox lin não dá tempo nem 
De caibrar ou de pôr caibro no telhado que vem ao chão 
Por falta de caibramento o conjunto caibral mal feito que 
Fica então cãibo torto de tão câimbo tal galho onde o 
Caiarara macaco da família dos cebideos o cebus gracilis
Faz suas graças para a natureza conserva-a Senhor enquanto
Há tempo amanhã talvez não a poderemos achar será raro
O caiapiá a raiz medicinal do caapiá caiar não adiantará mais 
E a mão de cal não encobrirá a vergonha da devastação o 
Caiador para esconder a verdade não terá mais profissão ou 
Caiações estratégicas ou painel caiado ou revestido alvejado
Com cosméticos igual ao rosto da meretriz velha cansada
A face de cadela com caiadela para encobrir a dor do sofrimento
Da angústia de perder por caguira por azar no jogo por 
Acreditar no caiporismo lançado por maldição peso na 
Consciência o medo que transforma o homem em indivíduo 
Imprestável ou pequenino de corpo anêmico de alma covarde
E de espírito medroso nos atos fraco nas ações de caguincha
De cagotinho da epizootia que ataca os muares o cangotilho 
Que não querem livrar o capuz o filho de negro índio o mestiço
De cor negra ou quase cabelos corridos grossos o mesmo
Caburé filho deste Brasil infinito muitas vezes desprezado.

Gostaria de poder usar o meu crânio como um cálice; BH, 0501202000; Publicado: BH, 0290502019.

Gostaria de usar o meu crânio como um cálice
E como uma caçoila ou vasilha onde se queimam
Perfumes ou um defumador onde a combustão fosse
O meu pensamento porém tenho mais é que morrer
Do que escrever tenho mais é que dar tiros do
Que palavras de conforto bater a caçoleta por
Não saber usar um cadinho de ourives para
Dissolver a substância nociva que existe dentro 
De mim dissolver no fogo as armas as capsulas os 
Cartuchos as espingardas os fuzis para que com
Isso possa aumentar o que há de diminutivo no meu 
Ego diga no meu cacografismo esse hábito mórbido
E essa prática crônica de má grafia de erros de 
Ortografia se salva-se alguma mensagem? nessa 
Escrita errada de vício cacográfico existe alguma 
Utilidade? ou continuo a só cacografar futilidades?
E como toda pessoa tem horror aos cacófatos 
Permaneço sem público enquanto o homem for 
Cacofonófobo a humanidade sofrer de cacofonofobia
Continuarei a morrer de fome ninguém dará Prêmio 
Nobel de Literatura a um cacofonista de escrita habituada
A cometer cacofonismo enquanto isso sigo com a falta
De referência a cacofoniar pelas linhas da vida até 
Atingir a evolução o crescimento literário na verdade
Ou creia-me escrevo na tentativa de ser útil à humanidade 
E de livrar a raça humana o ser humano dos comportamentos 
Cacófagos de ser atacados pela cacofagia pela
Degenerescência do paladar para a regenerescência que 
Não os leve a comer os excrementos na crueldade gerada 
Por os mesmos sei que ao falar revelo o tom cacoépico 
E a pronúncia viciada de acentuação prosódia da 
Minha cacoépia porém o mais importante é livrar a 
Humanidade da devastação interior acelerar a combinação
Como no cacodílico do ácido formado pela combinação de
Dois radicais metila com átomo arsênico um de hidrogênio 
E dois de oxigênio no cacodilato a designação genérica 
Dos sais esteres do caco do mau cacite
Do vaso especial para a decoada ou cacim usado pelos
Tintureiros no cubículo da câmara do quarto retraído num 
Recanto escuro ou num buraco tipo no jogo de bola ou 
Na gaveta dum cacifo ou na caixa dum cofre no cacifro dum
Cacifeiro que ao recolher no jogo as entradas dos jogadores 
Faz o cacifar sem antes guardar o do santo o do cacique 
Que não respeita a tradição da tribo para cacicar por conta
Própria o chefe político com habito cacical de última 
Geração vende uma dentadura por uma eleição ai que 
Saudade da cachucha da dança espanhola muito ligeira
Graciosa que fazia-nos esquecer um pouco da dureza da 
Realidade livrava-nos um pouco da caduquez da caduquice 
Do nosso destino do nosso estado da nossa ação de 
Caducos já que temos a razão embotada pela ação dos 
Anos a herança será só a maluquice a idiotice por mais 
Sadio que seja o nosso cérebro acabará sempre a transformar-se
Num cateteu ou num caititu ou num porco-do-mato que agora 
Abomina tudo detesta café-cantante antiga denominação de 
Casas que hoje se chamam dancings ou boates ou casas de
Diversões com músicas ou cantos acha que tudo é inútil
Não passa de besteira acaba a não passar nem na porta do 
Café-concerto não sente mais as saudades do cafeiral ou 
Das belas plantações dos cafeeiros só espera à tarde depois 
Do almoço quando algum filho cafeteiro prepara o café tanto 
Quanto o antigo empregado que servia a bebida nos cafés tal o 
Dono proprietário hoje é bem ralo com bastante 
Água até a cerveja tem que levar bastante água m pouco 
De açúcar apesar de ser da cafraria a região da África e 
Terra dos cafres de multidão de pretos de senzala por ironia
Fala que é descendente de holandês e descasca alguma 
Feridinha na perna e quando aparece a parte branquinha de 
Debaixo da pele da ferida chama todos com euforia a gritar 
Venham ver estou a ficar branco é um velho sacana porém 
Sem ser cafumango pessoa que não tem muitas qualidades
Como um cozinheiro que não sabe cozinhar não é inábil nem
Usa termo vulgar nem tem comportamento de cafunje ou de 
Larápio de moleque travesso gatuno apesar de sermos
Descendentes de homens da caverna ao fim dos nossos dias 
Sempre retornamos às nossas raízes tanto que a nossa última
Morada se não formos nos fornos queimados será uma cafurna ou uma 
Cafua de gruta ou uma sepultura numa grota ou numa loca se 
Formos nos fornos queimados voltaremos às cinzas ao pó dos quais 
Fomos feitos segundo as más línguas dos bocas tortas dos das antiguidades.

E tirar alguma coisa lúcida da caixeta não é fácil; BH, 0701202000; Publicado: BH, 0280502019.

E tirar alguma coisa lúcida da caixeta não é fácil
E quando a caixa não funciona quando a caixinha
Está vazia o pensamento fica a parecer um caixote
De embalar sabão em barras ou bacalhau a psique
Da caixilharia é frágil a caixola de pequenas dimensões
Nada mais oferece a não ser caixotaria de engradados
Velhos ou igual casa onde se fazem ou se vendem no
Caixoteiro cada uma das divisões da caixa tipográfica
E as letras são fúteis as palavras inúteis não são de
Funcionar nem a troco de cajadadas ou pancadas com
Cajados ou bastões pois pensar dói descrever a
Cajarana nem a usar a malícia cajetilha de rapaz da
Cidade ou de sujeito presumido tirado a pelintra
Descrever a cajuçara nome duma planta do Brasil não
É matéria simples nem a cajuína o vinho feito de caju
Ajudam a mente na manipulação das letras na
Composição das palavras veja a cajurana da família das
Simarubáceas a sumaba guaianesis engl se não aparecer
Alguém em condições de falar certamente ficará
Restrita a velhos dicionários empoeirados de velhas
Prateleiras de velhos prédios de velhas bibliotecas de velhos templários
Templos o cajueiro também perderá tempo dinheiro para
Encher páginas de papel com todas as adjetivações
Necessárias louváveis a um pé de caju o calabrês
Natural da Calábria na Itália o dialeto falado nessa região
Se preocupará mais com uma pizza calabresa do que com
Um pé-de-pau qualquer de país tropical a escrita que
Ofereço é um calabrote ou uma calaça a culpa é minha
E não perco a indolência a preguiça morrerá comigo
Sou o preguiçoso de verbo indolente de regência vadio vazio
De concordância mandrião de caleçaria de pândega 
Vocabular da vida folgada de quem não sabe pensar só
Coordenar uma vadiagem mental calacear uma vagabundagem 
Na ignorância num viver na vagabundice duma semi alfabetização
E vagabundear na mandrionice literária na calaceirice do
Cavorteiro que faz o calcamento da cultua que hoje não tem a 
Santa paciência nem de descrever um cajazeiro em texto cálido 
De conteúdo sagaz visão de astuto o pintor dum pequeno cálice 
Das flores dum calículo dum óleo sobre tela faz um quadro 
Caliculado calicromo como o que tem belas cores recebe alta 
Cotação na hora dos leilões especializados como quem pinta 
Uma tela assim é que gostaria de escrever porém não é fácil é
Como se sofresse duma calicose da doença produzida pela 
Inalação de finas partículas de pedras a pneumoconiose que 
Mata na raiz toda beleza calicinal que não deixa perceber a clareza
Caliciforme corrosiva tal o calicida o medicamento que destrói
Os calos destrói o cérebro corrói o pensamento a impedir a 
Descrição da calicerácea na espécime das caliceráceas a pequena
Família de plantas dicotiledôneas se pudesse perder a cabeça da
Mesma maneira que João Batista perdeu a gritar na cara de Herodes
E de Salomé as verdades que tanto os envergonharam da mesma 
Maneira que o profeta João Batista bradava as profecias assim
Gostaria de possuir o dom de escrever sem medo sem covardia
Mesmo a ter o pescoço cortado da caliandra a planta ornamental o 
Cali carbonato de potássio tem o elemento de 
Composição designativo de belo não tenho nem boa caligrafia nem
Boa califonia o que resta-me? o calu do latim? o que quer
Impedir-me de sonhar? a calha entupida o calhau que impede a água 
De escoaro pedregulho que fere os pés o pedrisco no feijão que 
Quebra os dentes o pedrouço o seixo do caminho da calha dos
Encanamentos dos beirais por onde escorrem as chuvas a bica o 
Rego o sulco para o escoamento das lágrimas talvez quem sabe 
Quando encontrar um calepino ou um dicionário de vasto vocabulário 
Como o que vem do nome do autor Ambrósio de Calépio que 
Publicou em 1502 um latino que consiga desvendar esses mistérios
E superar as dificuldades da calentura da pena da sensação forte de 
Calor da febre que causa ao que quer isso quem dera um dia deixar 
De legado à humanidade um texto honesto onde o homem encontre
 Alguma resposta solução para o problema do homem recém-homem.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Esmague-me com o calcâneo o osso do tarso; BH, 0701202000; Publicado: BH, 0270502019.

Esmague-me com o calcâneo o osso do tarso
Que forma o calcanhar sou a serpente que
Deu a maçã a Eva que induziu Adão a gerar a
Expulsão dos dois do Jardim do Éden Adão
Virou calceteiro operário que calça a rua com
Pedras empedrador empregou-se numa calcetaria
Deu de tudo na sua profissão para sustentar a família
Eva leva até hoje a calceta nos pés leva a grilheta de
Condenada à pena de dupla jornada de trabalhos
Forçados é uma eterna condenada a essas penas
Caim matou o irmão Abel que era obreiro virou bispo
Da igreja Universal do Reino de Deus durante uma
Pregação de arrecadação de dízimos entrou para o
Tráfico cedo outro dia na parte policial dum jornal  li
A notícia da morte de Caim numa casa de detenção
Para presos de alta periculosidade o casal já
Avançado em idade tentou conseguiu aposentadoria
Pelo INSS recebe por mês o salário mínimo de
R$ 151, 00 doutros componentes da família as
Meninas depois de começarem cedo na prostituição
Infantil morreram esquecidas infectadas em hospitais
Públicos de saúde para indigentes na sepultura de
Adão foi plantada uma calceolaria planta ornamental
Da família das Escrofulariáceas calceolaria integrifolia
Murr que secou a raiz não vingou Eva foi enterrada
Numa caixa calciforme mais parecia a forma dum
Sapato velho tanto quanto a caixa depois da
Calcadura o filho de Abel que virou uma espécie de
Calcedônia de variedade fibrosa de sílica cristalina um
Cadáver calcedônio ao morrer na cadeia antes do seu
Calcador que ao calcar as carnes feito peças de máquinas
De costuras com que se segura o tecido que se cose o
Filho de Caim padeceu no calcadouro no lugar de eira
Para debulha de cereais que estão por debulhar em
Ação frequente de calcadoiro sem a espécie de espátula
Que facilita calçar os sapatos a calçadeira meteram-lhe
Nos pés grilhões menores do que o seu número como
O calazógamo espécie de calazógamos vegetais nos
Quais o tubo polínico penetra pela calaza como a
Casuarina como o calázio o pequeno tumor na borda
Livre das pálpebras no terçol não curado o hordéolo que
Enraizado segue membrana adentro ao final é
Atestado de óbito causa mortis por calazar a doença
Infecciosa causada por um protozoário denominado
Leishmânia donovani mais comum na Índia em 
Regiões do Mediterrâneo que se caracteriza por febre
Anemia hidrofobia com enorme aumento do 
Fígado do baço rompimento do pendículo da 
Nucela albuminosa espessa que no ovo das aves liga 
A gema a cada um dos dois polos do ovo nem um 
Bouquet de calátide no momento desempregado tento 
Nestas memórias remoídas de calandreiro daquele que
Já teve ofício de trabalhar na calandragem a 
Operação de fazer passar o papel ou folha metálica 
Pela calandra o que tento calandrar são as 
Palavras que procuro ressuscitar o calanco de Lázaro
Na forma de desafio de vida o calango de violeiro
O calamite da planta fóssil do terreno carbonífero 
Para clonagem do imã da bússola da calamita e antigo 
Ferro próprio que se esquentava ao fogo para encrespar 
Os cabelos como o calamistro ou o ondular do mar proceloso 
E o frisar do preguear das saias o alamistar dos sobreviventes
A trazer calvície continuo a falar a escrever a trazer 
Ainda no peito sob um calcanhar meu coração frisado
Crespo calamistrado plantado num vaso de calamistra a 
Planta labiada aromática de aspecto calamídeo de 
Semelhança calamiforme porém não mais provida de 
Haste ou de pêndulo que na antiguidade das penas de
Escrever que eram feitas de cálamo currante
Ao correr da pena chego ao lapsus calami erro inadvertido
De coisas que nos escapam quando estamos a escrever
Algo calamífero de elemento de composição vocabular com 
Ideia de colmo de ação de corrigir na colagem a
Acidez do solo com a adição de sais de cálcio o 
Grito do calafetador a dar viva à liberdade longa 
Vida ao ETA a investir contra o calado do navio 
E a caladura da globalização do neoliberalismo
Do lucro pérfido o furo calceiro que sustenta o vadio 
Banqueiro o vagabundo empresário ou o líder mandrião
O ministro carvoteiro mandriola o secretário indolente 
Que mantém pela força longe das ruas o povo rueiro.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Mineral triclínico borossilicato de alumínio cálcio; BH, 0280702000; Publicado: BH, 0270502019.

Mineral triclínico borossilicato de alumínio cálcio
Com quantidades variáveis de ferro manganês
A axinita causa o suor excessivo das axilas a axilose de 
Quem tem que a retirar do solo que não produz mais 
Madeira nem mais plantas devido ao áxilo provocado 
Pelas queimadas a fazer sumir o axilifloro que tem flores 
Axilares faz perder na chama na fumaça o áxil
O eixo de cada planta o axiforme de sustentação o caule
Munido de axífero o pequeno axículo do axicarar que 
Dar a forma de xícara ao rosto axicarado faz 
Arder o axe como assadura em criança o enxadrezar 
Do xeque mate o axadrezar semelhante ao tabuleiro de 
Xadrez do pano de quadrinhos axadrezados pois
Acabar na cadeia depois de cometer o avunculicídio o ato
De assassinar os tios não teve tempo de fugir depois 
De avuncular viu o pecado avultante o fantasma que
Avulta o ectoplasma avultoso na parede pensou que fosse
Do avozinho olhou outra vez pensou que fosse da avozinha
De medo danou a avozear a clamar em altas vozes que o 
Salvassem do altar pois nunca soube avosar nunca soube 
Dar o tratamento de vós a alguém ou a quem quer que seja
Nenhum avos de palavra usada apenas no plural que é adicionado
Na leitura das frações ordinárias ao número cardinal
Que figura no seu denominador quando esta
É superior a 10 não é potência de 10 3/20 três-vinte-avos
Do avoejar da matemática voejar da aritmética o adejar
Dos números pelos céus infinitos de nossa imaginação
A usar toda avocatura a abominar o avoador o velhaco
E embrulhão que nos leva ao buraco a deixar a nossa 
Alma avoaçar no limbo esvoaçar pelos principais cantos 
Dos recantos do universo do que nos faz aviventar dar 
Novas vidas às nossas esperanças vivificar os nossos ânimos
Fomentar mais ainda a vida em nós fortalecer
Nossos nervos nossos ossos nos reanimar como se fossemos uns
Lázaros todo fator útil a nos fazer ganhar novo vigor
Sim preciso dum motivo aviventado duma
Aviventação que me aviventa mais ainda um 
Avivamento de realce que me retire deste estado 
Mórbido de fúnebre em funeral de funesto do meu hálito um 
Avivador que saiba avivar uma rocha que aviva 
Um peixe morto fora do rio como o instrumento que 
os douradores avivam o ouro avitualham de ouro 
Maciço ao avitualhar um objeto fornecer de mantimentos 
De vitualhas prover todo avitualhamento para conhecer o avito que 
Precede dos avós ou antepassados é este o meu 
Avisamento o texto avisador está aí agora é com
A aviônica a aplicação das técnicas da eletrônica
No domínio da aviação do pensamento de inspiração
Agora é com a aeroeletrônica da imaginação para 
Esperar o avindor o mediador dos tempos das eras
Aquele que trata de harmonizar os litigantes que 
Reduz o aviltoso ao mais baixo patamar do aviltante
Não tem vez de chegar o aviltador foge vai avilanar-se
Em outras pradarias torna-se mais vilão em outro 
Lugar ao degenerar-se pois falta-lhe a 
Coragem de mudar morre avilanado com todas as 
Maneiras de vilão grosseiro rústico não chegará nunca
À ávila o grande fruto carnudo das cucurbitáceas das 
Antilhas do Brasil não será jamais o avieirado com
O avigoramento que tem vieiras não o azurrar
O ornear que só se conjuga nas terceiras pessoas por que diz
Respeito a muares não à série de linhas paralelas 
Horizontais retas ou onduladas equidistantes muito
Aproximadas que para evitar falsificações se gravam nos recibos 
Ou cheques ações outros documentos onde se precisa escrever 
Quantias em algarismos ou por extenso azurado ao 
Azumbrar ao ficar azumbrado um tanto corcovado não 
Se sabe por que o azumara indígena da tribo de caráter dos
    Azumara da bacia do Rio Branco desapareceram sem vestígios.   

domingo, 26 de maio de 2019

Da natureza veio o verdete de cobre o azinhavre; BH, 0280702000; Publicado: BH, 0250502019.

Da natureza veio o verdete de cobre o azinhavre
E a erva-babosa os aloés fiquei coberto de azebre deixei a própria
Natureza azebrar-me chamar-me dum azebrado dela 
E não um chuço qualquer ou uma avezã ordinária a faltar 
Qualidade determinação ou como uma azavã isso não 
E para encobrir a verdade que a mentira não se encobre uso
O azarcão ou a designação vulgar do mínio na cor alaranjada 
De tijolo muito viva que não deixa-me azaranzar-me
Não deixa-me atrapalhar-me ou ficar tonto como um 
Azaranzado que bebeu a noite toda brigou com o 
Mundo inteiro bateu na mulher ou surrou os filhos 
E foi mais um trapalhão azarado algemado para a cadeia a
Acordar desorientado no dia seguinte com uma
Zaranga de depressão ao não acreditar em nada 
Do que havia feito na bebedeira da noite anterior
Só soube azangar o delegado na delegacia com choradeira 
E molestar aos outros presos a irritar ao carcereiro com
Um verdadeiro azambujeiro a espécie de oliveira brava ou 
Um azambujo de madeira rija ou zambujeiro de ferocidade ou 
Zambujo hostil que quase matou o nosso herói 
Num campo de azambujeiros ou num terreno de zambujal
Cuja presença fez tornar insípido ou fez estontear a cadeia 
E o jeito foi livrar o nosso amigo do azambujal para
Deixar de azamboar o departamento com choros
Prantos lamentações infinitas barulhentas
Era homem só de azálea ou de arbusto da família 
Das Ericáceas de flores ornamentais não era 
Homem de azagaiar ou de ferir ou de matar com a 
Azagaia ou de arremessar azagaias nas cabeças doutros ou 
De zagaiar uma mosca perturbadora estava mais
Para receber uma azagaiada ou golpe de zagaiada do 
Que dar em alguém era preguiçoso não sabia 
Azafamar em nada não era de produzir azáfama ou
Atarefar o espírito o corpo a mente ou dar posse 
Em qualquer serviço que fosse andar trabalhar 
Ativamente não era de pagode 
E de comer de beber de festa de azabumbar ou 
Bater em zabumba ou aturdir em cantorias embatucar
Não perdia oportunidade ao amanhece já estava 
Espantado pasmado não sabia explicar como é 
Que aparecia azabumbado assim a faltar
E não obtinha o formador de adjetivos que 
Indicam qualidade expressa pelo radical verbal pois 
Não era mordaz também alguns substantivos com ideia 
De aumento ou de intensidade de força não 
Passava nem perto não era de ladravaz não tinha 
Cartaz não gostava de machacaz ou do az o esquadrão
A ala do exército a fileira de elite sobrou no excesso de
Contingente caiu no cerco com que se emprazam
Matam lobos feitos por gente que o confundiu com o símbolo do azoto
E quase diácono do rito de muçulmanos quase axuaju 
De origem africana conheceu o axuá a árvore da família das
Humiriáceas não impediu o prolongamento da célula nervosa ou
O cilindro-lixo axônio a forma larvar de batráquios modelos
Anfíbios do gênero Amblístoma originário do México o axolotle 
Axoide axófito axis eixo central haste de planta costuma-se 
Chamar ao caule axófito superior à raiz inferior a sustentar
Pelo axe a segunda vértebra cervical que se aproxima 
Do axípeto herda a forma cortês de tratamento ou 
Expressão de reverência o axiônimo de Sr e Dr e Exmo e Vossa
Majestade o aparelho náutico destinado a fazer conhecer 
A posição da roda do leme a indicar assim a direção 
Da barra do axiômetro da axiologia teoria dos valores
Filosóficos principalmente dos valores morais que todos
Conhecemos que não tem nenhum nem se preocupou em adquirir.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Quando faço um gol estou sempre na banheira; BH, 030802000; Publicado: BH, 0240502019;

Quando faço um gol estou sempre na banheira 
E o juiz nunca valida o meu gol pois acha que encontro-me
Em impedimento como jogador de futebol Roberto
Dinamite do Vasco por exemplo só faltava matar o Mário 
Vianna com dois enes não esqueço-me dos uivos do 
Mário Vianna sai da banheira Roberto seu lugar é 
Naquele grande recipiente para se tomar banho
Instalado no banheiro ou no quarto de banho com a 
Imersão dum corpo ou parte dele em água ou outro 
Líquido o ato usado para tal fim pelo banhista em 
Especial os de mar a proclamar de casamento a
Trabalhar forçado nas galés a ida para os estabelecimentos 
Das câmaras de gás nos campos de extermínios nazistas o
Vencer por longa margem o modo de aquecer dissolver
Ou cozinhar uma substância ao manter-se em água fervente 
Por algum tempo o recipiente que a contém no processo do
Banho-maria não faças o meu banimento por essas ideias
E clamores não deixas ninguém banir-me ou expulsar-me  
Da pátria ao desterrar-me para terras estranhas exilar-me 
Como se fosse um inimigo público número um
Afastar-me do convívio da sociedade não deixas-me 
Excluir do meu meio nem que as forças ocultas venham 
Eliminar-me deixas-me a continuar a aprender a tocar o meu
Banjo meu instrumento musical de cordas pois estou a treinar 
Para virar um músico já que não nasci para ser banqueiro
Não nasci para ser dono dirigente de estabelecimento bancário 
E nem de banca de jogo do bicho não tenho capital para 
Nos jogos de azar como a política fazer os pagamentos 
Correspondentes às jogadas jogatinas maracutaias
Ganhos pelos parceiros perdidos pelo povo não tenho 
Nenhuma banqueta para repousar a bunda o meu pequeno
Banco é sem encosto não posso nem repousar as costas
Por isso que estão a doer é que não fui convidado 
Para o banquete dado pela burguesia nem convidado para a 
Refeição festiva que congrega um grupo de pessoas da elite 
E fiquei de fora do festim não deixaram-me banquetear
Que tanto implorava não deixaram-me tomar parte passar
Bem deliciar-me alegaram que era um indivíduo dos
Banto da raça negra sul-africana da língua falada
E comecei a banzar-me a cismar com tudo a espantar-me 
E a zangar-me pois achei que também poderia chegar lá 
Mas que nada não adiantou armar um banze criar um 
Conflito fazer uma desordem na fila fiquei de banzo com
A mesma frustração moral física que vitimava os negros 
Escravizados fiquei abatido triste pasmado que 
Achava-me firme igual ao báobá árvore africana tida como 
A de tronco de maior diâmetro chorei igual criança 
Desmamada sofri um baque como o sentido pelos pais 
Que separam-se dos filhos na hora da ida para os campos 
De refugiados ou flagelados senti um calafrio como o
Causado pelo barulho produzido pela queda dum corpo ou
Um desastre de avião com mais de cem passageiros ou um
Prejuízo inesperado pela quebra pela falência dum bar
Faz-nos baquear faz-nos cair em baque surdo cair de 
Chofre tal uma ducha fria em noite de inverno pois da 
Baquelite a resina artificial criei a vareta com que se toca o 
Tambor marcial na abertura na inauguração de casa 
Comercial especializada na venda de bebidas sobretudo 
Alcoólicas pratos ligeiros encontrada em dependência de 
Hotel ou aeroporto estação quase até mesmo em igreja 
Para o mesmo fim estou a falar do botequim do boteco
Do café que hoje já se encontra no móvel próprio para se 
Guardar bebidas com toda barafunda que às vezes acontece 
Com toda a bagunça que às vezes é gerada não troco um 
Bar por nada é lá é que é o lugar de barafustar
Entrar repentinamente pedir uma bem gelada pedir um 
Quente agitar-se a debater sobre todos os assuntos entrar
Na baralhada fazer um baralhamento aprender ensinar
Gritar conversa cantar batucar misturar as cartas do
Baralho confundir depois explicar desordenar baralhar 
Mais ainda atrapalhar com a coleção de cartas de jogar pois
O bom malandro no jogo é barão leva título de nobreza
Não é inferior ao visconde é senhor feudal da malandragem 
Que a falar sério chora por Gregor Sansa o nome genérico 
Dos insetos ortópteros a barata de Franz Kafka a dona 
Baratinha do senhor Ratão não quero que esta literatura 
Sofra um barateamento que venha diminuir de preço intelectual 
E não quero dar pouco valor à cultura nem menosprezar
Quem quer tornar barato baratear o meu escrever ignorar
O que escrevo como o grosseiro barateiro que vende barato
A opinião que dá qualidade de barateza à crítica a fazer 
Baratinar o leitor como se fosse ficar mais confuso mais
Frenético talvez até ficar mais drogado como se sentisse
Um pequeno automóvel conversível a antiga baratinha relíquia.

Pegar carona numa bujarrona vela de embarcação; BH, 01º02030802000; Publicado: BH, 0240502019.

Pegar carona numa bujarrona vela de embarcação
Em formato triangular navegar pelo mar igual ao
Camões no seu Luzíadas os argonautas na Argos 
Ou os navegadores de Ulisses ou da nau Catarineta
E viver não é preciso tirar a rolha a bucha de 
Madeira que servem para vedar os encanamentos 
Certos da inspiração não atarraxar o botijão da 
Criação a esvaziar tudo numa folha de papel da 
Paixão da emoção igual ao bugre ao índio 
Selvagens que depois que foram retirados do seu
Meio lançados em meio de indivíduos grosseiros
E voltam aos seus descendentes aos que têm
Sangues de índios não querem perder a identidade
Cultural nem a terra da aldeia ou as terras férteis
As riquezas naturais que os ancestrais trocaram por
Bugingangas coisas sem valor quinquilharias das 
Bugigangas de contas de vidro espelhos nem o 
Bugio duma das denominações dos macacos de 
Grande porte igual ao guariba entrega-se assim aos
Inimigos o seu território ou perde o globo do olho
Vira um bugalho ou até mesmo uma excrescência do
Tipo de qualquer parte dum vegetal mesmo produzida
Pelo ataque de insetos ou fungos não entrega o que 
É seu luta para defender as fêmeas de suas únicas
Responsabilidades no meio das buganvílias plantas
Trepadeiras de flores ornamentais onde na natura não
Tem vez o bufo o burlesco cômico onde a ação de
Bufar é a vida pela sobrevivência não aparece na 
Natureza a personagem que no teatro tem o papel 
Ridículo com o sopro do bufido a expelir com força 
O ar pela boca na bufa do cansaço da indignação
Não participar do buffet das comidas das bebidas 
Servidas em festas ou balcões ou mesa onde se colocam
As guloseimas o lugar do banquete o armário baixo
Fechado de madeira usado na sala de jantar para 
Guardar louças cristais cristaleira antiga da mamãe 
Donde hoje não se sobra nada mais nos tempos de 
Criança quebrava-se tudo antes do bufê da vizinhança e
Hoje sou só este bufão que escreve como um fanfarrão 
ou um palhaço sem graça sem circo sem a força do
Búfalo ou do boi asiático de chifres achatados que 
Quer sair do bueiro sair do cano para o esgoto de 
Água na canalização sob um aterro ou estrada deixarei
De bué de fazer berreiro com choradeira abrir o 
Coração budista para tentar levar a vida daquele que  
Pratica o budismo a doutrina religiosa política
Social fundada por Buda o profeta hindu que com seu 
Gênero de poesia bucólica de caráter estilo de 
Prosa que realça as belezas da vida campestre no 
Bucolismo que tanto nos emocionou com simplicidade
E humildade do bucólico que se refere à vida pastoril
E rural graciosa simples que celebra a écloga 
No campo alegre como o adolescente recebe a 
Primeira penugem rala fina que nasce no lábio 
Superior igual ao buço também de algumas 
Mulheres mesmo mulheres muito feias gordas
Desmazeladas às vezes a prostituta reles é bem mais
Arrumada que as demais já o estômago do homem
A barriga do glutão do beberrão se transformam 
Num bucho de quadrúpedes de peixes ou se
Transforma numa buchada de bode igual as vísceras 
Dos ruminantes ainda mais quando está cheio da
Comida que se faz com o bucho do cabrito ou do 
Carneiro recheado com as demais vísceras o gordão 
Não serve nem para bucha de canhão como a pessoa
Que é mandada para a frente de batalha numa guerra 
E o barrigudão é uma coisa incômoda inoportuna
Não age como a planta trepadeira seu fruto usado 
Como esponja só quer saber de comida farta mas 
Sem valor alimentício o pançudo não serve nem para 
Bucha ou porção de material comprimível de pano ou
Papel com que se aperta a carga das armas de fogo ou
Veda-se qualquer orifício numa espécie de arruela de 
Material macio que se põe em conexões complemento
Que se usa em mancais peças ocas para diminuir-lhes
O espaço interno ou evitar o jogo dos eixos prefiro 
Ser o famoso bucéfalo o cavalo de Alexandre o Grande
O cavalo fogoso não ter a denominação que por ironia
Se dar ao gordo ao balofo insuportável que não tem
A audácia do bucaneiro ou a ousadia do pirata só é 
Seguro como um buçal cabresto forte para cavalgaduras
E o saco de alimentos que se prende por cima da cabeça 
Enquanto ainda não foi possuída pela vaidade por que
Pior do que a vaidade é só a vaidade o homem está 
Obstruído está encurralado nas próprias arapucas criadas
Por sua eterna vaidade o culto à beleza exterior à ilusão
Da estética a incapacidade de ver poesia olhar para cima 
E agradecer o azul do céu agradecer pela melhoria de vida
Pela evolução da espécie humana que não entre em extinção.