terça-feira, 24 de maio de 2016

A ação que exprime várias relações o gado dum lugar igual; BH, 0220240602001; Publicado: BH, 0240502016.

A ação que exprime várias relações o gado dum lugar igual
Ao trabalho feito do tempo, da duração duma meditação, 
Dum pensar, meio elucidatório, do livro que tem termos e coisas
Escuras; um movimento do ser, para elucidar, embeber de luz
A alma, o espírito nas águas tranquilas, no esclarecer as loas
Da morte, do informar com conhecimento de fim, para a
Elucidação maior e mais eloquente, dado de falar e de
Escrever bem, de modo tão abrasivo quanto um raio de sol na
Eloquência e no elogio à lua; o louvor que faz o poeta com
Encômio e apologia ao fazer, ao elogiar numa elocução dum
Canto, da canção na forma de exprimir por palavras, a cantiga,
O elo da poesia, a ligação com o poema, cada uma das argolas
Da alma duma corrente; é o almo de proteção, é a antiga
Armadura para a cabeça do verdadeiro elixir do rejuvenescimento,
A droga preparada com o xarope e alcoolatos, é o que mantém
O pensamento na elite; e pensar que há de melhor, a fazer do
Pensador minoria dominante no grupo social; o ser que pensa
Não é elíptico, não faz omissão nem do termo facilmente
Subentendido; e a elipse não o deixa de ser a linha curva,
Plana, fechada, na qual, a soma das distâncias de qualidade
De seus pontos a dois pontos situados no interior é sempre a
Mesma; o eliminatório do universo deve ser sempre o mau, 
Expulsar do planeta só a violência e fazer sair do sistema 
Solar a treva e excluir os excluidores e eliminar os eliminadores; 
E completa e total eliminação da ignorância, suprimir a 
Estupidez, fazer a elisão dos termos terminais; e elidir os fatais
Radicais, que querem engrandecer-se pelo terrorismo, o 
Horrorismo horrorível a promover chacinas; a construir campos
De refugiados, a erguer derrotas, a levantar ruínas, a elevar o 
Ódio aos céus; aonde anda o ascensor do ego? na cabina 
Mecânica que faz transporte entres os andares dum edifício,
Ou na parte da consciência, em contato direto com a realidade?
Qual o elevador que eleva a concepção que tem o indivíduo de
Sua personalidade? ou o egocêntrico precisa de emagrecimento? 
O que considera seu ego o centro de todo interesse deve 
Emagrecer-se; tornar-se magro, perder o egoísmo e não 
Emadeirar-se igual ao egoísta que, só sabe amadeirar os seus 
Interesses pessoais, acima de quaisquer outros; quem perde o 
Teor egoístico, cresce, por que deixa de ser ególatra, pessoa dada
À egolatria, ao culto de si mesmo, afogado no egotismo e no 
Sentimento exacerbado, no sentido exagerado da própria 
Personalidade, feito aquele que denota-se tanto quanto, ou mais que um  
Egoísta; ver o próprio eu egrégio, insigne, ilustre e admirável, o que 
Não passa duma agressão, desse, só nos resta a egressão, o ato de 
Sair e de afastar, como se olhássemos para alguém egresso, ente que 
Deixou de pertencer a uma sociedade; e só pensa em lavar a égua, 
Fartar-se na entrada e na saída e só tem na cabeça a ideia fundamental
De fêmea do cavalo; ei, é para interpelar esse sentimento, eia, é para 
Estimular o voo do êider, o pato do norte da Europa e não atirar na 
Eira celestial; não jogar lixo onde se debulham e secam cereais e 
Eis que estou aqui, sem eira e nem beira, sem recurso nenhum, a pedir
Que, não lancem mísseis no firmamento: aqui está o azul resguardado
E garantido; se começar a apodrecer, infetar e contaminar, eivar com a 
Poluição, o eito perde o eixo, o seguimento e série de coisas que estão
Na mesma direção, mudam; limpeza, à enxada de uma plantação, de 
Peça em torno da qual, giram as rodas dum veículo, ou duma 
Máquina reta, em torno da qual um corpo qualquer executa um 
Movimento de rotação e o sistema solar sair fora dos eixos a descontrolar,
O sol exceder-se a lua, a luz numa ejaculação, num ejacular, pelo 
Qual, o universo expelir esperma em constante ejaculação pelas 
Constelações; poder ejaculatório na via-láctea que, contribui na ejação
Da galáxia, a expulsar por dejeção, no ejetor e elas por elas, fica tudo
Igual, numa coisa pela outra; essa é a elaboração, o caos elaborador, o
Néctar donde se elabora a vida, o ser a formar-se para organizar-se, a 
Preparar-se gradualmente, com trabalho, elaborar com élan, arrebatamento
De virtude, total com a justiça; e enlanguescer a injustiça do lânguido 
Injusto e deliberar a elasticidade como a propriedade de certos corpos de 
Tornarem-se, após compressão, ou distensão, é assim o impuro, igual fio 
De borracha, tecido entremeado, vai mais para o mal, do que vem para o 
Bem e na ação deixa de ser um eldorado, um lugar cheio de riquezas, de 
Elegâncias, de qualidades e gentilezas; o desconhecedor das boas novas,
Nem apresenta-se com apuro, tal uma frase nobre saída, um período 
Distinto e um texto bem no contexto, até como uma elegia, no poema de 
Tema triste, alusivo à morte, ou no que há tristeza de poeta elegíaco.

domingo, 22 de maio de 2016

Pode e segundo a Constituição Federal um ex-informante da CIA/ BH, 0210502016; Publicado: BH, 0160502016.

Pode e segundo a Constituição Federal um ex-informante da  CIA
Ser presidente do meu país, a República Federativa do
Brasil, mesmo através dum golpe? qual a nação séria 
Reconhecerá um governo golpista, ilegítimo, traidor, 
Entreguista, usurpador, cercado de bandidos, corruptores,
Corruptos e corrompidos? como pensarão os filhos e os 
Netos de Michel Temer, ao saberem que o pai e o avô, 
Deu um golpe sujo, para derrubar a primeira mulher eleita
Legitimamente, Presidenta da República Federativa do 
Brasil? friso, para ensinar mais uma vez, ao golpista José 
Serra, o nome do país em que vive; e a tal primeira-dama
Bela, recatada e do lar? o que passa na própria cabeça, ao
Fazer parte dessa trama macabra, que levará o estado 
Brasileiro às trevas, ao conservadorismo, ao fascismo, ao 
Reacionarismo? a justiça rabugenta, paquidérmica, na 
Certa esperneará à vontade, dizer que não é golpe, o povo
Trabalhador brasileiro já conhece essa coisa mesquinha,
Acovardada e sabe que, o único intento dessa pseudo
Justiça cleptocrata, é levar vantagem  dalguma forma; e o
PIG, marrom, o Partido da Imprensa Golpista, marrom,
Representado pela REDE GLOBO, onde chega é só 
Escrachado pelo povo legalista e defensor da democracia;
E não há mais espaços para retrógrados, homofóbicos,
Racistas, coxinhas, trouxinhas, ou líderes de movimentos
De ultra direita, que agem inconstitucionalissimamente; 
Todos os que forjaram essa farsa, já estão desmoralizados
Mundialmente, com os nomes nos esgotos das histórias
Dos escrotos; são hienas famintas por despojos de 
Carniças, são aves de rapina, abutres, urubus; são répteis,
Vermes, parasitas, párias; são serpentes, víboras, seres
Desprovidos de escrúpulos, nulos em espíritos públicos e 
Caracteres republicanos e merecerão todo combate da nossa parte.  

quarta-feira, 18 de maio de 2016

POLÍTICOS GOLPISTAS CANDIDATOS A PREFEITOS:

DIVULGUE! Relação de políticos de todo Brasil que votaram contra Dilma que serão candidatos a prefeito de suas cidades na eleição deste ano. Os dados da lista foram preparados pelo João Brasileiro - @janbrasileiro_ Você poderá baixar [fazer download] a lista abaixo a partir deste link:https://t.co/JNyS2FHFI0 Está no formato .docx
Valadares Filho (PSB) Aracajú/SE
Jorginho Mello (PR) Balneário Camburiú/SC
Arnaldo Jordy (PPS) Belém/PA
José Priante (PMDB) Belém/PA
Eros Biondini (PROS) Belo Horizonte/MG
Laudivio Carvalho (SD) Belo Horizonte/MG
Marcelo Álvaro Antônio (PR) Belo Horizonte/MG
Rodrigo de Castro (PSDB) Belo Horizonte/MG
Rodrigo Pacheco (PMDB) Belo Horizonte/MG
Abel Mesquita Junior (PHS) Boa Vista/RO
Hiran Gonçalves (PP) Boa Vista/RO
Jhonatan de Jesus (PRB) Boa Vista/RO
Shéridan (PSDB) Boa Vista/RO
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) Campina Grande/PB
Tereza Cristina (PSB) Campo Grande/MS
Paulo Foletto (PSB) Colatina/ES
Geovania de Sá (PSDB) Criciúma/SC
Jorge Boeira (PP) Criciúma/SC
Professor Victório Galli (PSC) Cuiabá/MT
Luciano Ducci (PSB) Curitiba/PR
Tampinha (PSD) Curral de Dentro/MT
Geraldo Resende (PMDB) Dourados/MS
Washington Reis (PMDB) Duque de Caxias/RJ
Moroni Torgan (DEM) Fortaleza/CE
Ronaldo Martins (PRB) Fortaleza/CE
Vitor Valim (PMDB) Fortaleza/CE
Delegado Waldir (PR) Goiânia/GO
Fábio Sousa (PSDB) Goiânia/GO
Giuseppe Vecci (PSDB) Goiânia/GO
Jovair Arantes (PTB) Goiânia/GO
Thiago Peixoto (PSD) Goiânia/GO
Eli Corrêa Filho (DEM) Guarulhos/SP
J0uscelino Filho (DEM) Imperatriz/MA
Altineu Côrtes (PMDB) Itaboraí/RJ
Alexandre Valle (PR) Itaguaí/RJ
Anderson Ferreira (PR) Jaboatão/PE
Fabio Garcia (PSB) Jangada/MT
Efraim Filho (DEM) João Pessoa/PB
Wilson Filho (PTB) João Pessoa/PB
Marco Tebaldi (PSDB) Joinville/SC
Carmen Zanotto Lages/SC
Marcelo Belinati (PP) Londrina/PR
Cícero Almeida (PMDB) Maceió/AL
JHC (PSB) Maceió/AL
Alfredo Nascimento (PR) Manaus/AM
Conceição Sampaio (PP) Manaus/AM
Hissa Abrahão (PDT) Manaus/AM
Marcos Rotta (PMDB) Manaus/AM
Pauderney Avelino (DEM) Manaus/AM
Silas Câmara (PRB) Manaus/AM
Beto Rosado (PP) Mossoró/RN
Fábio Faria (PSD) Natal/RN
Felipe Maia (DEM) Natal/RN
Rafael Motta (PSB) Natal/RN
Sergio Zveiter (PMDB) Niterói/RJ
Jony Marcos (PRB) Nossa Senhora do Socorro/SE
Simão Sessim (PP) Nilópolis/RJ
Carlos Henrique Gaguim (PTN) Palmas/TO
Gonzaga Patriota (PDB) Petrolina/PE
Danrlei de Deus Hinterholz (PSD) Porto Alegre/RS
Derly (Rede) Porto Alegre/RS
Onyx Lorenzoni (DEM) Porto Alegre/RS
Lindomar Garçon (PRB) Porto Velho/RO
Mariana Carvalho (PSDB) Porto Velho/RO
Daniel Coelho (PSDB) Recife/PE
Duarte Nogueira (PSDB) Ribeirão Preto/SP
Indio da Costa (PSD) Rio de Janeiro/RJ
Pedro Paulo (PMDB) Rio de Janeiro/RJ
Marcelo Crivella (PRB) Rio de Janeiro/RJ
Romário (ex-jogador) (PSB) Rio de Janeiro/RJ
Edinho Araújo (PMDB) Rio Preto/SP
Heuler Cruvinel (PSD) Rio Verde/GO
Marcio Marinho (PRB) Salvador/BA
Francisco Chapadinha Santarém/PA
João Paulo Papa (PSDB) Santos/SP
Toninho Pinheiro (PP) São Joaquim de Bicas/MG
Eliziane Gama (PPS) São Luis/MA
João Castelo (PSDB) São Luis/MA
Dr. Jorge Silva (PHS) São Matheus/ES
Celso Russomanno (PRB) São Paulo/SP
Marta Suplicy (PMDB) São Paulo/SP
Paulo Maluf (PP) São Paulo/SP
Marco Feliciano (PSC) São Paulo/SP
Moses Rodrigues (PMDB) Sobral/CE
Rodrigo Martins (PSB) Teresina/PI
Marcos Montes (PSD) Uberaba/MG
Odelmo Leão (PMDB) Uberlândia/MG
Tia Eron (PRB) Vera Cruz/BA
Max Filho (PSDB) Vila Velha/ES
Carlos Manato (SD) Vitória/ES
Lelo Coimbra (PMDB) Vitória/ES

sábado, 14 de maio de 2016

Como somos covardes e poltrões e ingratos; BH, 0140502016; Publicado BH, 0140502016.

Como somos covardes e poltrões e ingratos 
E fujões, totalmente sem colhões; uma Presidenta,
Nossa Dilma Vana Rousseff, ser deposta, 
Inconstitucionalissimamente, debaixo dos nossos
Narizes, por um bando de corruptos, corruptores
E corrompidos, comandados pela OAB, Ordem 
Dos Advogados do Brasil; PGR, Procuradoria 
Geral da República; PF, Polícia Federal; STF,
Supremo Tribunal Federal, que de supremo não 
Tem nada e é rasteiro igual erva daninha; PIG,
Partido da Imprensa Golpista marrom; Camarilha
Dos Deputados; Senado Fedeural; FIESP, 
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo,
O Tucanistão; grupelhos radicais de direita; um
Vice traidor, decorativo, sem voto, usurpador,
Que, despreza as mulheres, os negros, os pobres
E logo que assume, mata a Cultura, os Direitos 
Humanos, a Reforma Agrária, o Bolsa Família, o
Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, SAMU,
Farmácia Popular; e assistimos a tudo, assim, 
Passivamente, inclusive a posse no Ministério da
Educação, do Mendonça Filho, do DEM, vulgo
Democratas, partido que entrou na justiça,
Justamente contra o ENEM, COTAS, FIES, 
PROUNI;  somos realmente um povo descarado, 
Na Venezuela, depuseram num golpe o presidente
Hugo Chaves e o povo o trouxe de volta em 
Menos de quarenta e oito horas; é só com muita 
Vergonha e muito nojo, conseguirei sobreviver 
Aqui, sob o comando duma cúpula governamental
Imunda e ilegal, apodrecida, a nata do pus do 
Tumor da gangrena; só mesmo nós, tolos, ignorantes,
Sem cidadania, sem soberania, não levaremos a 
Presidenta Dilma Vana Rousseff de volta para o
Lugar de onde não deveria ter saído antes de 2018.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

E vivo de cultura e pela cultura e para a cultura igual a um pastor; BH, 02301102000; Publicado: BH, 0120502016.

E vivo de cultura e pela cultura e para a cultura igual a um pastor,
Ou a um bispo de igrejas evangélicas, ou um padre de igrejas 
Católicas, ou um jesuíta que, quis converter alguém, também 
Quero que, todos convertam-se à cultura; quero que todos, 
Segundo as circunstâncias, andem de acordo e nos devidos termos
De toda cultura; sou concorde, resignado e idêntico e se não 
Houver cultura, não haverá conformidade, não haverá identidade
Comigo, analogia e resignação; tenho o sistema de conformar-me 
Com todas as situações, sou até um indivíduo notório conformista,
Agora, da cultura, não abro mão; com a falta de cultura, não, não 
Sou confortado com aquele que não gosta de cultura e não passo 
Como confortante, ou como aquele que consola, ou que conforta, a 
Quem vive na ignorância das trevas da estupidez; é pior do que 
Confortar alguém na morte dum ente querido, é pior do que 
Proporcionar conforto material, consular e animar um triste que 
Perdeu tudo, inclusive a mulher; dar forças e fortificar o mais 
Fraco é da índole humana, ter que ser confortável com quem não 
Tem cultura, apesar de impossível, para mim poderia até ser 
Cômodo, poderia dizer: esqueçam o que escrevi e assino sem ler, 
Não é comigo e nem tenho nada com isso; mas, não, quero o meu 
Bem-estar cultural, a comodidade de poder ler, o agasalho e a 
Consolação da escrita para o meu ser; não pretendo ser confrade de
Academia, membro de confraria e colega de casas de letras: penso
Confrangedor; ABL, Academia Brasileira de Letras, por exemplo, 
Confranger-me-ia, se tivesse de desfrutar da mesma casa que o José
Sarney, apenas para citar um e não ficar a listar nomes nefastos como
O de Roberto Marinho e outro pseudo intelectuais; não gosto de 
Atormentar-me com assombrações e muitos que estão ali, só fizeram
Angustiar-me no passado; e se algum dia obtiver a chance de 
Ingressar-me numa ABL, que perdoe-me o Machado de Assis, a casa
Dele está manchada e não irei esmigalhar-me com eminências que só
Souberam confranger-me em outras épocas; causa-me confrangimentos
Certos fardões da associação, até alguns com fins religiosos e com 
Essa irmandade não há confraternização; muitos ali, devem muito à 
Nação e não há como confraternizar-me, tratar como irmão, irmanar-me
E possuir sentimentos comuns; e também não quero confrontação, não 
Sou confrontador, não sou de confrontar, ou acarear como testemunha, 
Comparar os estilos, cotejar e pôr em frente, como duas, ou mais pessoas,
Ou coisas, defrontar, averiguar e confirmar, pois, não sou o que confronta,
O que usa o confronto, não quero comparação de culturas; cada um no 
Seu confucionismo, quem for seguidor da religião pregada por Confúcio,
O confucionista e suas doutrinas, que seja; eu não quero é participar e 
Sabem por que, pois, antes sabiam confundir, reunir sem ordem, misturar
Para enganar; e ninguém conseguia distinguir bem, pois, queriam fundir o 
Joio com o trigo e só souberam vexar o país; envergonhar a nação, e 
Perturbar o povo, equivocar no comportamento; e não, comigo não, 
Não sou confundível assim e jamais serei confundido com um deles;
Eles lá, eu aqui, sem confusão, só a perplexidade, o saber da mistura,
Porém, sem barulho, sem o tumulto, a confa que promoviam contra a 
Cultura; nada de perturbação e embaraço, não quero fusão e nem a 
Reunião com esse tipo de bagaço alheio que quer pôr fim à nossa cultura.  

A poesia não depende de consenso e o poema não é consensual; BH, 02401102000; Publicado: BH, 0120502016.

A poesia não depende de consenso e o poema não é consensual,
Não depende de conselho de guerra e nem de tribunal militar,
Que julga as infrações de natureza militar, em época de guerra;
A poética não é reunião de professores, não é presidida pelo
Reitor, ou diretor da universidade, ou escola onde lecionam,
Não exite corporação que incumbe dar parecer, ou conselho
Sobre certos negócios públicos, como uma reunião de ministros,
Corpo coletivo superior duma entidade, poesia é rua, periferia,
Suburbana, rural; aviso à burguesia assanhada, peço prudência
Da elite, parecer, ou opinião que se emite e nem é título
Honorífico do império no Brasil; e é mais do que isso, é
Fenomenal, é fundamental, não é membro de junta consultiva,
Não aconselha e nem age como conselheira; é de chegar a
Algum lugar comum, é de ter como consequência, ou
Resultado, a grandeza interior, é de obter tamanho, entrar na
Posse do universo, conseguir, portanto, o brilho da luz, o
Efeito consecutivo no vácuo e o que é consequente na
Ordem do tempo, como ao conseguinte do vento imediato,
Que segue a brisa e a consecução da aragem, do sereno e
Do orvalho, a serviço da madrugada, conscrita no dia,
Alistada ao sol, sem os raios da conscrição e com a
Desobrigação de alistamentos de homens a qualquer serviço;
A poesia procura o cônscio, caminha com aquele que conhece
Bem o que faz, ou o que deve fazer; anda ao lado do consciente
E o poeta é ciente, é o enfermo que não perdeu a capacidade de
Comunicação coerente com o mundo exterior; mantém a 
Consciência evoluída, é justa, cuidadosa, sincera, sabe que 
Existe e valoriza o escrupuloso, o consciencioso, de boa fé e 
Sinceridade; participa do conjunto de sentimentos que se 
Explicam apenas pelo fato do agrupamento dos indivíduos
Em sociedade coletiva, com retidão e honradez, escrúpulo
No cuidado extremoso ao realizar uma tarefa; sentido intimo
De julgamento, percepção aprumada dos fenômenos afetivos,
Volitivos e intelectuais dentro de si; tem conhecimento e 
Noção da boa herança herdada do parentesco pelo lado 
Paterno, do parentesco por consanguinidade pelo lado 
Materno, do irmão por parte de pai do mesmo sangue, do 
Mesmo caractere consanguíneo que faz dedicar ao trabalho;
Aclamar o ânimo, eleger a beleza oculta, sancionar a liberdade,
Autorizar a verdade, dedicar ao bom, sem tributos, não receber
Homenagens de quem quer oferecer; não tornar-se sagrado e 
Fugir daqueles que o querem consagrar, fugir da consagração,
Da glória conquistável, do poder conquistado e de tudo que 
Pode atrair inveja; reduzir a inocência, obter o amor natural,
Ganhar o pão, granjear de sol a sol e vencer, alcançar 
Maturidade, crescer, adquirir só pelo trabalho; nunca subjugar 
Pela força, nunca tomar à força de armas e se tiver de 
Conquistar, de ser um conquistador, de não ser um galã, um 
Amante, possuidor duma pessoa, ou de coisas conquistadas,
Se fizer uma conquista, conquiste com a paz, com o amor, com a 
Poesia, com o poema, com o soneto, com o sonho; e seja um 
Sonhador, não obstante, não seja um irracional, seja um defensor
Da utopia, posto que, não seja incrédulo, seja um poeta, se bem 
Que, a grande maioria, não reconhece a utilidade do poeta;
Porém, não desista, mostre a fé, conquanto não acreditem na 
Força da paixão, no poder conotativo dum poema, na conotação
Do universo e na relação que se nota entre as coisas que se 
Comparam; venha conosco, se una a nós, seja o teor dirigido a 
Nós, conheça a nosso respeito, viva em nossa companhia, os 
Sonhadores, os únicos e não viveremos mais em conspiração, 
Em trama traiçoeira e em combinação entre duas, ou mais 
Pessoas para prejudicarem outrem, é o fim do conluio e 
Ninguém precisa fazer, ou querer participar de grupo com intuito 
De conluiar contra a humanidade; é o conjuro, o exorcismo 
Conjuratório, o fim do lastimar-se, não precisa entrar mais em 
Conjuração contra o ser humano; aprenda a rogar e a suplicar
A Deus para afastar o mal iminente, curar a dor e cortar os braços 
Dos que querem incitar, conspirar, tramar e conjurar contra nós. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Detesto estar confuso e mostrar-me perplexo e andar; BH, 02301102000; Publicado: BH, 0100502016.

Detesto estar confuso e mostrar-me perplexo e andar 
Pelas ruas com pensamentos desordenados; meu 
Organismo quando está misturado, põe-me mal 
Distinto, equivocado comigo mesmo e envergonhado,
Como se tivesse pudor, ou o valor folclórico da conga,
Tipo de dança de ritmo bem marcado, originária do 
Congado, o bailado popular dramático afro-brasileiro; 
E outra coisa que incomoda-me, é a minha petrificação
E não é pelo frio, como a passagem dum líquido ao 
Estado sólido, igual na congelação e de congelado 
Em mim, só o meu coração, nem os créditos que não 
Se podem transferir para o exterior, devido às restrições
Do governo, são tão congelados e já os salários, não 
Digo nada, pois não acompanham os preços, nem por
Decisão governamental; e o meu cérebro congela, 
Como parte dos aparelhos refrigeradores, onde a água
Se congela, meu pensamento sofre no congelador 
Craniano e não é como o estado de uma dívida 
Externa, que não pode ser temporariamente 
Satisfeita, como a fixação de valores, preços, para 
Proteger a economia popular, com o congelamento; 
Tudo em mim está a congelar, a solidificar e não é 
Pela ação do frio; meu gelo tornou-se secular e não 
Dá para promover e ordenar uma meditação, que faz
Mudar uma cisma, uma congeminação, uma formação
Dupla  e simultânea da dor escondida no meu peito; e 
Procuro até meditar mesmo assim, pensar com inspiração,
Redobrar minha imaginação, irmanar minha ação e 
Imaginar que a minha poética poderá, se ainda 
Congeminar a minha poesia, numa obra cogenere, ou do 
Mesmo gênero do clássico lírico; de um poeta idêntico
A um mestre criador de arte similar, não posso afastar-me
Do natural; o que é nascido com o indivíduo, deve morrer
Com ele e o que é gerado ao mesmo tempo, é o congênito
E não deve causar a congestão que sinto, acumular a ação
De afluência anormal do sangue aos vasos de um órgão
Do meu organismo; e a minha melhor dádiva, é quando
Estou satisfeito, quando pago minhas dívidas e consigo
Sair do engarrafamento incólume, igual alguém sai do 
Tráfego de São Paulo; e quando não consigo dormir, xoxo,
Por causa do meu congestionamento nasal, é uma 
Paranoia, é um pesadelo, o ar fica rarefeito e o vácuo
Instala-se em mim; e sinto congestionar-me o nariz e 
Interromper-se a respiração e parece que vou morrer
Sufocado; fico apoplético, congesto, como o que não se
Escoa e viro o congestionável que sofreu no sonho, um 
Sujeito que não soube conglobar, juntar no globo 
Terrestre, o poder de concentrar, de resumir a história
Num final feliz, como a agregação da massa transformada
Em rocha constituída de fragmento, conglomerado e que 
Faça pergunta, para que tanta angústia, tanta conglomeração
De volume de peso na consciência? amontoar num só canto,
E envelar tanta tormenta em um mar revolto só? para que
Conglomerar tanta ansiedade? quem vai dar importância 
A isso? qual a dedução tirada? o resultado não será animador;
E a conclusão é só a esperança, a consequência que ela traz
Ao condizer ao desiludido de espírito que, ainda está em 
Harmonia com o desespero, é prejudicial; admitir tolerância
Com o sofrimento, aprovar permissão com a infelicidade
E não abrir a boca para reclamar, permitir calado e tornar
Possível o grito de Golias e consentir mudo que, ele abuse
Do nosso consentimento, é perder a fé só, é não ter paixão,
Não ter espírito apropriado, não ser adequado e consentâneo,
Com a semelhança que Deus nos deu d'Ele ao formar o barro.  

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Não e não sou um ser coerente e em que há congruência; BH, 02401102000; Publicado: BH, 090502016.

Não e não sou um ser coerente e em que há congruência,
Um ser côngruo; não, não sou um ser congruente, como
Na harmonia duma coisa, com o fim a que se destina; e 
Abomino por exemplo, o conjunto da Câmara dos 
Deputados e do Senado e reunião de delegados de 
Entidades, ou de pessoas bem especializadas em 
Determinados assuntos, só se for em benefício dos 
Povos da humanidade; e congresso, só o de representantes
De vários países para deliberar sobre assuntos de caráter
Internacional, o fim da fome no mundo; a paz em todas
As nações, banimento da miséria do meio dos miseráveis
E da pobreza do meio dos pobres; quero ver cada 
Congressista a apresentar a sua proposta de resposta, de 
Solução, a esperança congressional, para juntar, para 
Somar; para reunir-se para congregar forças, convocar 
Em nome dos deuses juntos para salvar a espécie, não 
Como membro de congregação religiosa, o congregado
Que prega a salvação da espécime e do próximo; e da 
Assembleia de prelados para tratar de assuntos relativos 
À cúria romana, associação de professores para tratar 
De assuntos relativos ao ensino, gera educação, 
Comportamento congratulatório e no que encerra a 
Congratulação de toda a sociedade; só sei regozijar-me
Com o bem e com a alegria de outrem, só sei felicitar a 
Ação dos outros e não sei congratular-me comigo mesmo;
Reconciliar-me com o meu eu e harmonizar-me com o 
Meu espírito, fazer as pazes com a minh'alma, congraçar
Com os meus pensamentos, no meu congraçamento
Mental, pacificador de mim; é por isso que, sou esta 
Pilha de nervos, não sou conciliador do meu interior, um 
Congraçador do meu intimo; a congonha, que é nome 
Comum a diversas plantas semelhantes ao mate, da 
Família das aquifoliáceas, ocnáceas, celastráceas, voquiriáceas, 
Rubiáceas, icacináceas e solanáceas, têm todas mais 
Propriedades do que eu, descendente de congolês, originário
Congnès, sangue congolense, do Congo, da congada, da 
Negrada que fez história no Brasil e a história marginalizou
E deixou de fora da História e voltei para aderir à história 
Do negro, para pegar-me com os que desconhecem a 
Verdade e não querem conglutinar e nem ligar, igual a 
Substância viscosa, conglutinante, que efetiva e solidifica
A conglutinação que tentam esconder; não, não acreditem, 
A culpa não é minha, não sou um homem consequente, o
Que segue naturalmente, o que se infere e procede com 
Alguma coerência; não, não sou o consertador do que está 
Errado, tipo aquele que conserta o mundo, pois o universo
Não precisa consertar, reparar danos na imensidão, pôr em 
Ordem as coisas que já estão em ordem, arranjar os astros
Na desordem das constelações: o universo é perfeito; e 
Emendar os rombos dos buracos negros, remendar a 
Destruição da camada de ozônio, não sou de conserto, de 
Fazer reparo, a conserva em que mantenho-me está vencida
E o líquido e a calda em que conservam-me, como substâncias
Alimentícias, assim, conservadas, como conservação já estão
Superadas e não servem mais como provas de conservado e 
Que mantém o estado que lhe é próprio e que apresenta 
Menos idade do que tem; porém, já faço questão de ser um 
Destruidor do conservador; sou aquele que conserva a 
Cultura, o folclore, a tradição, os costumes, as tradições
E encarregado em conservação de museus e o indivíduo
Que opina pela manutenção da situação vigente, a opor-se 
À reforma e simpatizante do conservadorismo político, o 
Espírito de tradicionalismo e conservantismo de manter 
Sob rédeas os destinos da nação, não passam por minhas 
Mãos; destruo-os, quero é manter no seu estado atual a 
Cultura, impedir que se entregue a saúde e os prédios 
Tombados, não manter secreto o segredo e a mágoa e nem 
Guardar com cuidado na memória os nomes dos que 
Sujaram nossa história; e fazer durar o esquecimento deles
Para sempre, preservar a imagem deles no ostracismo e 
Impedir que se acabe a lembrança do que eles fizeram, 
Para que aprendamos a nos proteger, a permanecer imunes,
A ficar isentos e a resistir com a idade e cuidar para não 
Cairmos de novo nas tentações que, eles nos farão, ao 
Longo da vida, para voltarem ao poder e voltarem a 
Cometer as mesmas mazelas que querem, que é acabar 
Com os interesses reais de amparo e proteção ao povo da nação.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Se alguém olhar para mim não vai dizer que é aquele; BH, 02401102000; Publicado: BH, 050502016.

Se alguém olhar para mim não vai dizer que é aquele
Que faz parte duma conjuração, que é um conjurado
E que tramou a conspiração, a conjura e o que tem o 
Espírito do Tiradentes; porém, estará enganado, é que 
Conheço as dificuldades da vida, o ensejo do destino,
A falta de oportunidades e não vou de encontro aos 
Acontecimentos, nem os históricos, como foi a conjuntura 
De Tiradentes; vivo longe de conjunto, até do residencial
De edifícios para moradias, prefiro as cavernas, os guetos,
As locas, as tumbas, as covas e nem sei por que, ainda 
Não moro na rua, debaixo das marquises, com o pequeno
Grupo de músicos que tocam juntos no musical da vida;
E não tenho time de futebol, não faço reunião nas partes
Que formam um todo e nunca estou próximo, anexo,
Junto ao moderno; não olho simultaneamente, com a 
Humanidade na mesma direção, não conjugo o modo 
Verbal também chamado subjuntivo; e o tecido orgânico
Que separa e que une os outros tecidos, deteriorou e 
Não tenho o valor duma conjunção gramatical; e ao redor
De mim não junta-se nem lodo e desconheço o que tenho
E de conjuntivo; a não ser a conjuntivite, a inflamação
Da conjuntiva, a granulosa, tracoma, que acompanhava-me,
De vez em quando: aí colocava limão e fim de papo; só 
No ano que vem que a membrana que forra a parte anterior
Do globo ocular, exceto a córnea e a parte interna das 
Pálpebras, volta a incomodar o olhar conjuncional e quero
Ter a importância, pelo menos, dum vocábulo, pode ser a 
Do que liga duas palavras, dois membros de oração, ou 
Duas orações; e quero ter a posição da lua, quando está 
Entre a terra e o sol e quero ter o encontro aparente de 
Dois astros no mesmo ponto do zodíaco e quero ter a
Conjuntura e a união com a força da natureza e ser a 
Conjunção entre os raios e o trovão; e quero ser o cônjuge
E cada um dos esposos em relação ao outro e pretendo 
Ser conjugável e emparelhar-me com os que estão à 
Dianteira e ligar-me aos bons, unir-me aos que sabem 
Dizer e escrever ordenadamente as flexões dum verbo e 
Conjugar o casamento para não acabar o amor conjugal,
Ter o coração maior do que o apartamento de cozinha e 
Quarto, o sonho conjugado no conjunto ordenado das 
Flexões dos verbos, da função para a evolução; e para a 
Reunião que eleva acima do simples conjeturar, do 
Supor que poderá ser feliz, julgar por conjetura a dúvida,
Baseado no falho conjetural, na suposição da hipótese,
A ideia imprecisa, o juízo incerto e descobre que é 
Cúmplice da burguesia, da elite, que fingem não saber 
Do mal, do crime que outro do meio pratica, a gerar a 
Cumplicidade do conivente, a qualidade da conivência do 
Cônico, do chapéu de forma cônica, do cône que, é colocado
No alto da cabeça com o escrito burro, na conicidade por 
Não saber e nem possuir o cabedal da cultura; na nota de 
Despacho de mercadorias, na consciência de si próprio e 
Da pessoa  com quem travam-se relações e então, perdemos
O nível, o grau, o conhecimento e o efeito de conhecer o
Conhecido e o desconhecido; e deixamos de ser conhecidos,
Sabidos, experimentados, peritos e passamos indiferentes,
Por pessoas que conhecemos ligeiramente e aí, passamos a
Não ter ideia exata sobre a nossa própria capacidade e 
Temperamento; ao não sermos competentes para julgar e nem 
Termos a função de juiz e vem o sofrer, vem o admitir o 
Sofrimento, o querer julgar sem fundamento, quando não
Devemos; e o medo de ter e manter relações sexuais, 
Sentir o efeito e a ação da doença e o tempo fica perdido,
O instruir-se não tem mais valor, o ter ouvido não é mais 
Necessário; e o ter experiência não voga mais em moda e ter 
A capacidade de distinguir-se e discernir-se é desacreditada
Pela falta de noção e informação e o que conhece bem 
Alguma coisa, fica perdido, amarrado pelo medo, diante
Do conhecedor; e o que nos salva é um conhaque, uma boa aguardente, 
Ou de vinho, ou originária de Cognac, França, que restitui a nossa 
Coragem, nossa fé, ousadia, audácia e paixão e nem o conguês, natural do
Congo, África, nos mete mais medo algum na nossa embriaguez.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Desnatar é tirar a nata do leite e é matar; BH, 0110402001; Publicado: BH, 030502916.

Desnatar é tirar a nata do leite e é matar
Ao deixar desnatado o leite da vida, pela 
Desnatadeira da morte, tal o aparelho que,
Separa o creme para o fabrico da manteiga; 
Hoje veio a margarina para desnacionalizar,
Tirar o caráter e a feição do nosso nacional,
Hoje vivemos para desnaturalizar tudo que 
Provém de nós; e até o desmunhecar tão
Natural virou preconceito e acabou a boa
Moda e não é o cortar a munheca, o braço,
Decepar, ou quebrar a mão, como no alcorão;
Não é o desarticular, é ter gestos ademanes,
Afeminados, reveladores do homossexualismo
E o homofóbico que, não existia no nosso
Meio e foi trazido pelos estrangeiros, mas,
Liberdade é liberdade mesmo vigiada; 
E agora é o desmoronar da nossa cultura, 
Cozinha, o cair dos nossos costumes, o 
Demolir do nosso folclore e tradição; é o 
Abater da nossa natureza e o derribar das 
Nossas matas e assistimos passivamente, o 
Desmoronar da nossa pátria como se não
Fosse com a gente; e olhamos para a 
Derrocada da nossa nação, o extermínio 
Do nosso povo, como se isso não fosse
Desmoralizar-nos; e o fato é o tornar 
Imoral e o perverter das nossas crianças e só 
Aprendemos a desmerecer e a tirar o bom 
Nome de nosso torrão; o nosso homem, 
Hoje, é desmoralizado, perdeu a força moral,
É pervertido, vil e corrupto; audacioso na 
Desmoralização e na corrupção, esquece 
Fácil a moralidade e aprende fácil a perversão;
Não liga para o desmonte das nossas riquezas,
Desde que leve algum para casa e até em obra
De terraplanagem, o que consiste em aplanar 
Uma área de morros, se não houver um 
Corrompido, para um por fora, nada será 
Desmontável; e pode desarmar o acampamento
Dos trabalhadores, que nada sairá do lugar; e 
Quando a classe política aprendeu a fazer descer
E a apear do animal lúcido que montava e a 
Desmontar do povo e a desmanchar a má 
Impressão que causa em todos, creio que, 
Lucrará muito mais; é só desmobilizar a 
Ambição, desfazer a do exército dos invejosos,
Tirar a condição de mobilizados, do séquito 
De puxa-sacos e só deixar armados o espírito
Público, republicano, a honra e o valor.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Olho para as paredes e são mais vivas do que eu; BH, 0110402001; Publicado: BH, 020502016.

Olho para as paredes e são mais vivas do que eu,
Zombam de mim, riem e escarnecem na minha
Cara; são o que sustentam-me e dão-me apoio,
Quando volto a cambalear de bêbedo e embriagado,
Para casa; são mais sábias, sabem que podem 
E têm o direito de fazerem isso; olho para as 
Paredes, estão dentro de mim, choro, riem e 
Humilham, refletem minhas sombras da 
Maneira que querem e não da maneira que 
Quero; refletem minhas silhuetas, meus vultos
E trevas e com toda a perfeição da verdade; 
Não adianta esconder-me atrás de mim, sou 
Fluido e líquido e ar, sou terra e pedra e sal,
Sou nuvem, areia e palha e cisco de quintal,
Sou simples assim, grama de jardim, cal e 
Tinta, tudo artificial e na tabela periódica,
Não encontro os meus números, nem atômico
E nem de massa e nem tenho símbolo de 
Representação; e na química orgânica, ou
Inorgânica, não faço parte de cadeia de 
Formação e na física não existo no sistema
E nem na equação e desconheço o meu 
Vetor, a solução de E=mc²; sou um corpo
Sem energia, massa e luz e estou mais 
Para as trevas, do que para a cal da 
Luminosidade das paredes brancas dos 
Cemiteriozinhos que refletem a luz prateada
Do luar; olho para as paredes e não enxergo
Nada e ao contrário enxergam tudo de mim.

domingo, 1 de maio de 2016

Tenho medo de desistir antes da hora; BH, 0120402001; Publicado: BH, 01º0502016.

Tenho medo de desistir antes da hora, 
Renunciar-me ao trabalho e ir-me embora,
Abster-me de desejos e exonerar-me de 
Ânimo pois, tenho medo da desistência 
Mórbida, a renúncia antes da tentativa
E não sei como tornar simples e claro 
O meu viver; não sei desintricar a vida
Que levo e gostaria de desenvenenar-me,
Tirar o tóxico de mim, ou diminui-lo pois,
Preciso desintoxicar o meu cérebro; tenho
Medo do desinteresse, de morrer na fila,
Da falta de interesse e de desprendimento;
E ai se pudesse desinteressar, não 
Privar ninguém e nem a mim do interesse
Elevado; tirar os lucros desonestos e ser 
O primeiro a importar-se, não apareceria 
Uma alma a chamar-me de desinteressado,
Imparcial, que prefere ver o desintegrar 
Do planeta, a ter que mover uma a uma a 
Palha; e que prefere a separar-se dum 
Todo e desfazer-se em líquidos, a perder
A própria integridade; e reduzir-se a pó,
A ter que molhar a camisa no suor que
Impede a desintegração; e quero é 
Desinquietar tudo que estiver tranquilo
E sereno e calmo de dentro do ser; e 
Quero é entrar em ebulição e ferver e 
Crescer e sem diminuir, igual a um pus
De inflamação; e não venha desinflamar
As minhas chamas e nem abrandar o 
Meu fogo; preciso estar e a andar febril
E se para viver é necessário desinfeccionar,
Não quero viver; nada de praticar a 
Desinfecção em mim, nada de desinfetar-me
Da inspiração; não uso nenhum desinfetante,
Pois, o que desinfeta inibe, tolhe e tal a uma
Desinência, pretendo agir na extremidade,
No final e no termo; e ter a flexão dos 
Verbos e dos nomes e ser a letra, ou a 
Sílaba que, proposta ao radical das palavras,
Indica-lhes gênero, número, flexões e assim
Desincumbir-me, a dar cumprimento 
À minha incumbência tanto almejada.

Depois da perda de merecimento e da falta de mérito; BH, 0120402001; Publicado: BH, 01º0502016.

Depois da perda de merecimento e da falta de mérito
E de todo ato e efeito de desmerecer-me e com tudo
Só a esmerar, no meu total desmerecimento, para
Frisar e não cair no esquecimento, que mais posso
Esperar, depois de tornar-me indigno? e ser mais do
Que desmerecido, até pelos parentes? por não ser
Evangélico, religioso e nem dar dízimo? e fazem de
Tudo para que não venha nem a merecer ser salvo e
Nem a fazer jus a um trabalho; se não for evangélico
E se não pagar o dízimo, nem adianta ir, não conseguirá
Nada, nem trabalhar e nem sequer vender um só livro;
Pode desistir e tento e quero provar que sou competente
Para desmentir teoria tão feudal e não consigo, tento
Declarar ser mentira alguma afirmação sobre esse
Tipo de coisa; tento contradizer, lembrar da inquisição
E da igreja católica e até a negar tal absurdo, com
Um desmentido, um contradito, mas, só sabem
Desmemoriar, só sabem fazer perder a memória e
Até a existência é pecado, a música é pecado, a
Cerveja é pecado, o sexo é pecado, o amor é pecado,
A paz é pecado, o universo é pecado, o mundo é
Pecado, o planeta é pecado; só não é pecado ser
Desmemoriado, ser esquecido, se ainda o indivíduo,
Que, por choque, ou doença, perdeu a memória da
Própria personalidade, anterior a esse acidente, 
Seria desculpável, mas, não, perdem a memória
Em busca duma santificação, dum puritanismo
Hipócrita, que não se move, nem com o desmembrar
Da humanidade; o caráter de cortar os membros  
Dum membro e o dividir do corpo desmembrado, 
Desconjuntado que, não ligam, não é com eles, 
Não é nos físicos deles que estão a sentir a dor,
Por que irão preocupar-se com a dor dos semelhantes.