sábado, 28 de fevereiro de 2015

Se Deus quiser me dar alguma coisa a mais; BH, 02501202012; Publicado: BH, 0280202025.

Se Deus quiser me dar alguma coisa a mais
Do que me deu, ou do que me dá, só quero
Que me dê inspiração; sem inspiração não
Posso viver e depois que me dê imaginação
Fértil, para criar muitas situações e criatividade;
Sem estas três virtudes que me faltam e que
Deus, num dia de bondade e de abençoamento,
Poderia coroar meu intento, não peço nem
Inteligência e nem sabedoria, pois penso que
Aí, é pedir demais; e se um dia Deus quiser
Incluir meu nome na lista que faz diariamente,
Dos que serão abençoados e me conceder
Inteligência , com evolução em sabedoria, só
Teria a agradecer; e faltaria-me papel, faltaria-me
Caneta, para as coisas iluminadas, que iria
Escrever; e o que falta-me é luz, é iluminação,
Claridade, luminosidade, discernimento e
Tudo mais capaz de fazer, que, qualquer
Texto pobre, se transforme numa obra de
Talento; é a única maneira que consegui
Encontrar para continuar a escrever alguma
Coisa; alguma coisa de alto nível técnico e
Que eleva à condição de obra-prima, exigida
Pelos exigentes urgentes em tudo que querem
Consumir, e não querem pensar e em tudo
Que querem comer sem mastigar.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Queria ser um menino que nunca chorasse; BH, 02501202012; Publicado: BH, 0240202015.

Queria ser um menino que nunca chorasse,
Sempre fui um menino muito chorão e até
Hoje, ancião, inda choro como um meninão,
Que não é mais mimado; não entendo,
Como Deus do céu, me fez um menino tão
Chorão; chorava por espigas de milho que
Fazia de caminhões, chorava por cadernos
Que eram feitos de papel de pão; chorava
Por gaiolas velhas quebradas e pela bola
Usada de capotão, que era chutada para o
Mato, depois da pelada, aonde só jogava,
Porque era minha; chorava quando era
Deixado para atrás na feira, ou quando
Apanhava por ter ido ao cinema sem
Autorização; chorava em qualquer ocasião,
De noite na porta do quarto dos meus pais,
Quando queria dormir com eles e não
Deixavam e chorei no enterro da minha
Avó Conceição; e se bebo umas então,
Aí é que choro com sofreguidão, é só
Colocar um samba da antiga, uma música
Clássica, ou uma triste canção;  e no fundo
Do meu coração, só eu sei, que queria ser
Um menino, que nunca chorasse; e morro
De vergonha, quando a minha filha fala
Para de chorar, ou a minha mulher reclama,
Está a chora de novo, velho, é, não tenho
Jeito não, morrerei um menino chorão.

Portugal, 5500, 10; BH, 0210202015; Publicado: BH, 0240202015.

Reapareceu a Presidenta Dilma Vana Rousseff,
Linda, charmosa, elegante, poderosa, a dar
Entrevistas aos capachos do PIG, o Partido da
Imprensa Golpista e a recolocar, o cão FHC,
Vulgo, Fernando Henrique Cardoso, no seu
Devido canil; o cara, quando presidente, só fez
Malfeitos, comprou a própria reeleição,
Promoveu a privataria tucana, desapareceu
Com o dinheiro e na leva, comprou três
Apartamentos de luxo em São Paulo, Paris e
Nova York; com uma PGR, Procuradoria Geral
Da República aparelhada, através de Geraldo
Brindeiro, que engavetava tudo que FHC
Mandava; com um STF, Supremo Tribunal
Federal comprado; uma PF, Polícia Federal
Dominada pela demotucanalhada; e MPF,
Ministério Público Federal complacente, nada,
Absolutamente nada, FHC assumiu; até do
Afundamento da P - 36, como um molusco
Escorregadio, o vulgo cão conseguiu safar-se;
Blindado por todos os lados, devido a muita
Verba distribuída, dana-se a querer a chamar a
Presidenta Dilma Vana Rousseff, às falas; mas,
Soberana, independente, a ignorar completamente
O serpentário do PSDB, Partido da Social
Democracia Brasileira, segue em frente, de
Coração valente, a dirigir o país ao rumo certo;
E inda há na atualidade no judiciário, na Polícia
Federal, resquícios da era das trevas malditas,
Dos velhos tempos sombrios, como a figura do
Juiz Sérgio Moro, que faz o serviço direitinho,
Ao poupar todo e qualquer tucano emplumado
E a condenar, mesmo sem a menor incidência de
Provas, ou de responsabilidades, membros do PT,
Partido dos Trabalhadores; não importa, são os
Simpáticos da demotucanalhada, silêncio total
Na mídia, no judiciário, no legislativo; citou um
Nome petista, por maldade, por revanchismo,
Vingança, seja lá o que for, é carnaval dos
Capachos coniventes com os malfeitos da
Tucanagem; mas, deixa estar, quem viver verá,
O Brasil atual será um triunfo total, apesar dos
Cães raivosos a ladrarem seus maus agouros.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Quantos olhos nos espreitam do alto; BH, 02501202012; Publicado: BH, 01902015.

Quantos olhos nos espreitam do alto 
Destes firmamentos universais? quantas 
Faces nos aguardam nessas estruturas, 
Com seus rostos virados para nós? uns, 
Penso que choram por nós, sabem dos 
Nossos sofrimentos, de nossa mesquinhez
E pequenez; e creio que, a maioria, deve
Lembrar da ignorância que representamos
E da estupidez que somos; são muitas as
Caras, as caretas voltadas para nós, nos
Espiam das cumeeiras altas, nos conhecem
Muito bem, mais do que nós mesmo nos
Conhecemos; e fingimos conhecer e saber
De muitas coisas e não sabemos e nem
Conhecemos nada; de todos os semblantes,
Os nossos são os que menos brilham, são os
Mais semelhantes a parvos e a pacóvios; os
Que nos observam lá de cima, são de teores
Das estrelas, por isso são de autoridades ao
Nosso respeito; e conhecem tudo que se
Passa conosco e nos assistem como se
Assistissem as porcarias das novelas das
Nossas televisões; e somos os piores atores,
Os piores vilões, protagonistas, personagens;
Acompanham nossos dramas no dia a dia e
Divertem-se com a nossa dificuldade de
Levantarmos do chão; enquanto somos feitos
De barro, de terra, de lama e até de pasta de
Sabão, são feitos de matérias-primas para
Obras-primas, que os deixam transparentes,
Invisíveis aos nossos olhos sem visão; quantos
Visionários, riem, dançam, enquanto choramos?

Deixarei meu estômago roncar bem de fome; BH, 02501202012; Publicado: BH, 0190202015.

Deixarei meu estômago roncar bem de fome,
É só quando sente fome, muita fome, que o
Homem percebe, que não passa de homem;
Quando está com a barriga cheia, com a cara
Cheia, o homem se sente um deus, se passa
Por herói e super-homem; deixarei meu
Estômago vazio, por uma boa parte do dia, é
De barriga vazia, que  poeta chora poesia; e
A poesia que não for chorada, com dor, é
Poesia que não tem valor; poema parido, só
Em parto de risco, a ponto de para nascer,
Matar a mãe, o pai e a si mesmo; deixarei
Meus olhos verterem e quando não houver
Mais lágrimas, olharei para o sol de olhos
Arregalados, para acabarem de ser secados;
Meu sangue, que não é sangue real, não é
Sangue azul, é artificial, deixarei jorrar nesta
Hemorragia e ao escoar a última gota, usarei
Pena de caneta, para fazer o meu testamento;
Cada letra vale uma pérola, cada palavra vale
Um diamante e meu cadáver não valerá um
Quilate do ouro mais vil, ou do ouro de tolo;
Se conseguir chamar a atenção para a falta
De atenção com as coisas da vida, serei um
Morto realizado, um defunto profundo, no
Fundo duma cova de sepultura sem lápide
De identificação.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ai se pudesse com um toque de classe; BH, 02501202012; Publicado: BH, 0170202015.

Ai se pudesse com um toque de classe
E com um drible de mestre,
Dizer, é assim que tudo acontece;
Ai, se pudesse, modéstia à parte,
Com uma escrita clássica, de obra
De arte, pôr um feliz fim, a rodo, ao
Destino ruim; pais a chorar a morte
De filhos, povos a ser bombardeados
Impiedosamente, nações que vivem
Sob tacões; ai, se pudesse, inverter
Esse agreste, para um verde gentil,
Donde a flor floresce; é a natureza a
Arder, a fauna a doer e a flora a
A secar, florestas viram papel e
Matas virgens são estupradas; ai,
Se pudesse, mas não posso nada,
Nem faço nada; e quando choro
Aedo ferido, a sangrar de lamentações,
O choro cai na areia e não há
Repercussões; não tenho peso de
Opinião, minha atitude é em vão,
Meu comportamento é dum gentio
Anticristão; ai, se pudesse, dar uma
Solução e com uma voz de
Determinação, a partir de hoje,
Nenhum ser sofre mais não; nem
Os povos da floresta e nem os
Povos do sertão; água para todo
Mundo, vinho, trabalho e pão;
Ninguém pode morrer mais de fome
E nem nação subjugar nação; todo
Homem é irmão, toda mulher é mãe,
Toda criança é anjo; ai, se pudesse,
Clarear minha mente, para que evoluísse
E fizesse de mim, um ser com a missão
Cumprida e que agradece, ai, se pudesse.

Não aprendi viver a vida; BH, 02301202012; Publicado: BH, 0170202015.

Não aprendi viver a vida 
E vivi muitos anos, sem aprender a viver;
Não aprendi viver a vida, como
Se deve ser para viver; e penso,
Que nasci, para não aprender a
Viver a vida; e não será agora, no
Descambamento da ladeira para o
Outro lado, que irei aprender; e não
Foi por falta de ensinamento, não
Foi por falta de conselho, ou de
Orientação; não aprendi a viver
A vida, por minha total falta de educação,
Estúpido de origem, ignorante de berço,
Não havia como aprender a viver
A vida; e preocupei-me com outras
Coisas, que não levavam a um bom
Ensinamento; preocupei-me com o
Que não deveria preocupar e me
Descuidei e todas as minhas construções
Sem alicerces, ruíram; e as minhas
Orações são de arrependimentos, de
Remorsos vergonhosos; não aprendi a
Viver a vida e vivo a procurar uma
Desculpa; e a pôr a culpa em algo
Por tudo ter dado errado e por ter
Feito tudo errado conscientemente;
E um pensamento leva-me a conformar
E a minha conformação vem confirmar,
Que foi deste jeito que vim à luz para
Viver; cada um tem um destino e o meu
É este, viver sem nunca ter que aprender
A viver a vida; é o meu fado de lufado.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O menino tinha um muro; BH, 02301202012; Publicado: BH, 0160202015.

O menino tinha um muro
E no muro do menino morava um calango,
Que o menino chamava de seu; o menino
Tinha um muro donde espiava
O universo e contava estórias bem
Devagar, para o calango entender;
E enquanto o calango não balançava a
Cabeça afirmativamente, o menino não
Contava outra estória; e quando tinha
Dúvida se já havia contado, ou não, o
Calango balançava a cabeça que sim; o
Menino contava outras estórias, de
Outros bichos, que moravam no barranco
Do fundo; todo menino que era rico,
Tinha um muro, um barranco, gaiola,
Arapuca, manivela, papagaio, todo
Um tesouro, que era bem escondido,
Para outro menino não roubar; havia
Meninos que roubavam tesouros 
Doutros; mas dum muro, dum barranco
Se espia o universo e o menino sabia
Disso, é segredo de menino, que conta
Os mistérios só para o calango e para
Mais ninguém; e o menino quando quer
Morar no barranco, ou quer morar no
Muro com o calango, o pai tem que
Deixar, ou o menino fica doente por
Não poder mais contar mais estórias
Para o seu calango.

Posso não tocar guitarra com o estilo; BH, 02301202012; Publicado: BH, 0160202015.

Posso não tocar guitarra com o estilo 
Que Jimi Hendrix tocava, no qual embasbacou
Jeff Beck, Eric Clapton, Stones, Who, a ponto
De Brian Jones sentenciar, isso não é guitarra,
É outra coisa muito mais louca e bonita
E Pete Townshend disparar: depois de ver
Esse cara, não toco mais guitarra; e com
Certeza, eles podem não escrever, do estilo
Que escrevo; eles nas guitarras são deuses,
Soberanos e cá nas letras, palavras,
Posso ter os meus desígnios clássicos; e
Numa arte que não chama muito a atenção,
Requer muita solidão para fazê-la; e quando
É feita, não tem o efeito de agradar a todos,
Como acontece com quem toca algum
Instrumento, com virtuosidade; e me pego
A falar o mesmo, dos grandes craques das
Artes futebolísticas, não os das letras, das
Palavras escritas, mas os das artes
Encantadoras do gramados; nunca serei
Um deles, nem em pesadelo, quanto mais
Em sonho; os gols que marco, só serão
Vistos, ou sentidos, ou entendidos, pelos
Que se dispuserem na aventura de lerem
Estas partidas narradas por fantasmas;
Geralmente, não acerto a mosca, ou o
Alvo, como os atiradores de elite, mas
Vivo carregado de munição, para atirar
Para todos os lados; só não quero que as
Minhas balas perdidas acertem as crianças,
As mulheres, ou os homens de boa vontade.

Tenho muito tempo para pensar a coisa certa; BH, 02301202012; Publicado: BH, 0160202015.

Tenho muito tempo para pensar a coisa certa
E não nego e se com todo este
Tempo, não pensar a coisa certa, há
Algo de errado comigo; tenho a obrigação
De raciocinar logicamente, pois o tempo
Está à minha disposição; e se faltar
Ânimo, é ter sabedoria adequada,
Para recarregar a bateria; e com todo
Este tempo disponível e não ter um
Dispositivo para carregar a bateria de
Ânimo, é muita falta de inteligência; e
Se há algo precioso para o homem, é o
Tempo e este bem precioso Deus me deu
De sobra e sei muito bem como aproveitá-lo;
Posso não saber usá-lo fisicamente,
Fisiologicamente, ou em trabalho, tarefa
Exaustivas, difíceis e quase sempre
Resultantes duma anterior elaboração,
Para isto, para este tipo de parto;
Meu útero não é dotado nem de
Tempo e nem de ânimo e nem de
Energia para a bateria; e fico sem
Aviar o bornal, tramar o projeto, para
A fila mais alta que porá fim ao
Pensamento agreste, que teimar em
Brigar contra o moderno, como o termo
De rinha de galos e vida sem origem;
E com este tempo sagrado, em que posso
Maquiar cada rosto, emoldurar cada face,
Fazer brilhar cada cara, altaneiro cada
Semblante de cada estrela que brilha no
Céu deste universo tão delirante.

Os homens são irmãos humanos; BH, 02301202012; Publicado: BH, 0160202015.

Os homens são irmãos humanos
E assim falava Zarathustra, mas acaba-se a
Eternidade e não a ignorância e a
Estupidez da humanidade; os homens
São solidários, assim falava Zarathustra,
Mas a posteridade finda-se e a cegueira
Não para de embaçar a visão da raça
Humana; os homens são irmãos, estão
Além do bem e do mal, amam Gaia, a
Ciência e querem ser apenas humanos
E demasiadamente, humanos; e ao incitar
Os homens contra os poderes, a plutocracia,
A burguesia, a elite, o estado, a igreja,
Zarathustra sabe que, o homem sozinho,
Pode não ter êxito; e as forças que
Querem esmagar o homem são poderosas,
Burocráticas, cirúrgicas; mas o homem é
Anarquista, rebelde, extraordinário e luta
Sempre pela própria liberdade; e o que não
Se deixa dominar, é homem de pensamento
Livre de livre pensador; independente e
Autônomo, é o homem que escala as
Montanhas; nascido da terra que foi o
Útero e será a cova, daqui não passará,
Assim falava Zarathustra, ao ditar aos seus
Nos altos dos montes, o destino dos homens;
Zarathustra é o pai das montanhas paridoras
De homens paridores; cada homem tem um
Útero dentro duma montanha, cada homem
Carregará a sua montanha nas costas, assim
Falava Zarathustra.

Houve quem com uma alavanca; BH, 02101202012; Publicado: BH, 0160202015.

Houve quem com uma alavanca
E um ponto de apoio, moveu o mundo e
Houve quem rejeitou um milhão de
Dólares, pois disse que para ele, não
Haveria utilidade, se tinha a fórmula
Para parar o universo e de que um
Milhão de dólares valeria? e houve
Quem amou ao mundo e que deu
Até o próprio filho para ser sacrificado;
E há o que não consegue mover uma
Caneta na face duma folha de papel,
Para maquiá-la; há o que não consegue
Bordar um texto que seja digno dum
Sonho; e há o que, por falta de ânimo,
Não é capaz de criar um único sentido
Na vida; não causa razão de viver e
Nem passa a ninguém uma mesagem
Capaz de ser registrada nas tábuas da
Salvação; a arte pesa-lhe o carvão para
Rabiscar, a vareta de granito, ou a
Varinha de grafite, não têm o poder
Duma de condão, das que realizavam
Os desejos das fadas; e há o que é
Incapaz de entender uma metáfora,
Interpreta erradamente o texto, com
Total desprezo às letras, palavras e
Ao conjunto antológico da literatura;
Embebedam-se, embriagam-se, por
Tudo que reluz e não chegam nem
Perto da dimensão do sol; não têm
Nem ideia do núcleo solar, os brilhos das
Bolhas de sabão, ofuscam-lhes a visão.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Já vi homens chorarem e vi o Lula; BH, 02101202012; Publicado: BH, 0150202015.

Já vi homens chorarem e vi o Lula, 
Luiz Inácio Lula da Silva chorar e 
Chorar diante da massa, era um choro
De amor pelo trabalhador; nenhum
Político amou o trabalhador o tanto
Que o Lula; e vi o Brizola, o Leonel de
Moura Brizaola chorar pelo autêntico 
PTB, Partido Trabalhista Brasileiro e 
Nunca vi nenhum componente da burguesia
E nem da elite chorar pelo trabalhador
Brasileiro; e se há alguém que amo
Neste país, chama-se Luiz Inácio
Lula da Silva; é pena que, nem todo o
Povo trabalhador brasileiro, compartilha
Com o mesmo amor que sinto pelo Lula;
Só quem acompanhou a trajetória dele,
É capaz de sentir o que sinto; e se em
Cada nação houvesse um membro da
Estatura do nosso líder, o mundo seria
Infinitamente melhor; há os descontentes,
Que querem desconstruir a sua imagem,
Há os ingratos, os despeitados, a quem
O próprio Jesus Cristo não agradou e
Teve por pagamento a crucificação;
Podeis dizer que sou fanático, mas as
Circunstâncias me levam a isto; não é
Qualquer pessoa que passa por tudo
Que o Lula passou e sobrevive; tem que
Ser predestinado, tem que ser sábio,
Possuir sabedoria, e disso o Lula é
Dotado para desespero dos inimigos;
E visionário, o que poucos na humanidade,
São, ou têm, visão, o que no Lula sobra,
O melhor exemplar da nossa nação.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Invejam-me os que antigamente escreviam bem; BH, 02101202012; Publicado BH, 0130202015.

Invejam-me os que antigamente escreviam bem 
E escreveram bem e fizeram muito bem da
Literatura o maior bem; penso que no
Passado, a maioria escrevia bem e melhor
Do que agora, porque tinham que escrever
À mão e com tempo de sobra para pensar,
Apesar dos impropérios da época; não sei
Se é bobagem, mas, escrever à mão,
Imagino, que o texto saia melhor, com
Cadência, clareza e lógica; e passa-se à
Impressão dum escrito sem pressa,
Completo e com tudo no seu devido lugar;
E uma escritura bem lavrada, causa um
Impacto duma obra-prima, duma obra de
Arte, como se tivesse sido feita por Deus;
E adoro ler os escritos antigos, a satisfação
Dos detalhes, a confecção minuciosa fazem
A diferença dos textos supérfluos e
Inconsistentes da safra contemporânea;
Confesso que poucos escritores atraem-me
Na atualidade; e se não houver um toque de
Classicismo, um padrão de estilo superior,
Não consigo demonstrar interesse; penso
Que tenho o mesmo pensamento de Noam
Chomysk, a literatura tem que ser vestida
Duma linhagem de nível elevado; e para
Superar o boicote sofrido na velha mídia,
Que não gosta de concorrência, a literatura
Precisa usar uma linguagem telepática.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Portugal, 5500, 9; BH, 0110202015; Publicado: BH, 0110202015.

Antes raros eram os lares com estudantes
Em cursos superiores; agora raros são os
Lares sem estudantes em cursos superiores;
E isto graças a quem? ao PSDB, que não
Construiu uma única universidade e sucateou
As que existiam? ao DEM, que em cujo
Estado governado pelo partido, até a
Educação básica inexiste? ao PPS, ventríloquo
Da "demotucanalhada"? ao STF, que impediu
A implantação do piso salarial dos professores
Nos estados? ao Congresso Nacional, com a
Maioria de políticos inimigos da educação? às
Assembleias Legislativas preocupadas com
Auxílios moradias? às Câmaras Municipais e
Seus vereadores com seus penduricalhos? à
PF? à PGR? aos Tribunais de Conta? não,
Nunca, de jeito nenhum; graças só e somente
Só ao PT, ao Partido dos Trabalhadores, ao
Ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, à
Presidenta Dilma Vana Rousseff, ao povo
Trabalhador brasileiro e à sua imbatível
Militância petista e aos sindicatos da CUT
Engajada na luta; e quanto à pelegada da
Força Sindical de ultradireita, contrária aos
Interesses da classe trabalhadora e fechada
Com o conservadorismo, políticos corruptos,
Corruptores e coniventes com a corrupção,
Tal o Paulinho da Força, Aécio Neves, entre
Outros que posam de moralistas, o analfabetismo
Político; não é à toa, que o PSDB veio para
Ficar vinte anos, ficou oito e nos legou FHC,
Vulgo Fernando Henrique Cardoso, o Príncipe
Da Privataria, sua herança maldita e sua
Privataria Tucana; e é por suas conquistas
Na educação, que o PT, depois de muito
Impedimento da elite e jogo rasteiro da
Burguesia, ficará dezesseis anos e poderá
Chegar a vinte e quatro, novamente com o
Melhor presidente da República Federativa do
Brasil de todos os tempos, Luis Inácio Lula da Silva.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Às vezes fico com raiva da humanidade; BH, 02101202012; Publicado: BH, 0100202015.

Às vezes fico com raiva da humanidade,
Quando vejo o que Israel faz com os
Palestinos, os USA já fizeram com o
Mundo, os nazistas com os judeus e o
Capitalismo neoliberal globalizado faz
Com os países; os banqueiros com os
Correntistas, os patrões com os
Empregados, o estado com os cidadãos,
Os políticos com os eleitores; e o que as
Operadoras de telefonias e prestadoras
De serviços fazem com os usuários; mas,
A humanidade, creio, por natureza, é do
Bem; não foge aos instintos benignos e só
Faz revanche, vingança, olho por olho,
Ou dente por dente, ou covardia, quando
Realmente está fora de si; a maior parte
Dos humanos é de boa formação e
Gosta de colaborar com o que necessita;
A raça humana é de solidariedade em
Sua maioria; tirante um e outro de má
Índole como os frutos da burguesia e da
Elite, a humanidade é do bem; e se comove,
Emociona, demonstra sentimentalismo; não
Tenho como negar que amo a humanidade,
Amo o mundo, pois foi assim que Deus me
Ensinou, amar ao mundo desta tal maneira
Que amo; Jesus Cristo também, ensinou-me
A amar a raça humana e nada de mal
Poderia desejar ao que Jesus Cristo pregou.

Quando as pedras morrerem e morrerem as pedreiras; BH, 01901202012; Publicado: BH, 0100202015.

Quando as pedras morrerem e morrerem as pedreiras,
As rochas e os rochedos, os morros e as montanhas,
As pradarias terão mais motivos para chorarem; quando
Nas falésias, os ventos deixarem de apostar corridas e
Nas chapadas e nos paredões os rostos dos gigantes
Não estiverem mais estampados, os cânions ecoarão os
Ecos lançados das gargantas dos abismos dos fósseis
Esquecidos; quando morrerem os mares dos oceanos,
As crianças não brincarão mais nas prais e as areias
Serão pontos cristalizados; quando o sol morrer e
Com ele a lua, será o pior dos nossos velórios, viraremos
Ébanos e as nossas sombras não poderão mais ser
Reencarnadas; viraremos assombrações, mas não
Daquelas que assombram as crianças; viraremos
Assombrações nas nossas sombras e não teremos
Mais sombras a nos assombrar, nossas sombras
Morrerão conosco; e quando, num acaso, encontrarem
Os esqueletos dos loucos que foram abandonados,
Os estudiosos dirão: são antigos faraós, sacerdotes,
Reis, em suas câmaras mortuárias, em seus sarcófagos
E urnas fúnebres; não saberão que os esqueletos
Encontrados são apenas nossos loucos que esquecemos
Nos hospícios, quando o tempo morreu e não tivemos
Tempo de viver loucamente.

Sempre sonhei em encontrar a minha sorte; BH, 01901202012; Publicado BH, 0100202015.

Sempre sonhei em encontrar a minha sorte 
E em qualquer esquina; mas, a minha
Sorte, percebi, que não dá sopa em
Esquinas; nas esquinas deparamos
Com o azar, e o meu azar, é o azar
De quem chora e não tem ombros
Para as lágrimas banharem; e é o
Absurdo do azar, estar numa
Esquina, a derramar prantos, por
Não encontrar a sorte e não ter um
Ombro a repousar a cabeça fendida,
Ou perdida; e muitos seres choram
Por serem seres sozinhos e deve doer
Chorar solitariamente, como choram
Os loucos nos abandonos das suas
Celas; tenho vários loucos dentro de
Mim, frutos do azar, da falta de sorte
E da má sorte; e choram em seus
Cantos, em seus quartos, em seus
Catres e o que impressiona, é a
Limpidez das lágrimas derramadas;
Quanto mais louco, por incrível que
Pareça, mais puras são as lágrima, dá
Até para beber de tão cristalinas e
Potáveis, que parecem ser lágrimas
Doces de seres normais; seres
Abençoados e que tiveram sorte na
Vida; quem encosta um ombro perto
Dum louco, quando ele está a chorar,
A uivar, a urrar, animal ferido, pela
Falta de sorte, animal abatido pelo
Gume do azar; quem consola aos
Loucos, em seus choros de lobos das
Estepes? nem a lua, com toda a sua
Glória de lua cheia a sair do mar.

Penso depois dalgumas reflexões que; BH, 01901202012; Publicado BH, 0100202015.

Penso depois dalgumas reflexões que,
Se há algo que precisa acabar no Brasil,
Urgentemente, são sindicatos de pelegos
E os que só servem para viver a sugar
Os trabalhadores; existem, mas não agem
Em nada em benefício do associado e
Sim em explorá-lo; os diretores não
Trabalham, têm seus automóveis e as
Sedes dos sindicatos são verdadeiros
Cabides de empregos, que garantem as
Assembleias; se o sindicato é combativo,
Age para melhorar o salário da classe,
Garantir os direitos, presta serviços
Médico, odontológico, assistência
Jurídica, educação, justificaria os
Milhões de reais retirados das contas
Dos trabalhadores, para as contas dos
Diretores; só dos porteiros e dos
Faxineiros do prédio, nos últimos três
Meses, o sindicato da categoria, pilhou
Mais de R$100,00 de cada um; penso
Cá com meu zíper, que, se o PIG, o
Partido da Imprensa Golpista, precisa
Duma Lei de Regulamentação, os
Sindicatos também necessitam duma
Lei que controle a proliferação e que
Faça com que sejam mais atuantes
E prestadores de bons serviços; o
Povo trabalhador brasileiro já sofre demais
Nas mãos do estado, dos patrões, da
Sociedade, dos políticos e não merece
Mais sofrimento do órgão que o representa;
É o cúmulo dos absurdos, sindicatos da
Construção civil, vigilantes, comerciários,
Porteiros, garçons, rodoviários, entre
Outros inúteis, servem para quê?

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Engendrei uma penumbra e engravidou; BH, 01901202012; Publicado: BH, 070202015.

Engendrei uma penumbra e engravidou
E nasceu minha sombra, amarrada a
Mim, filha e irmã; e não larga dos
Meus calcanhares, enquanto diminuto,
Agiganta-se à minha frente, hora
Titânica, hora vulcânica, montanhosa,
Sempre a relegar-me à minha
Insignificância; se há algo que sabe
Nos diminuir e nos desprezar, é a
Nossa sombra; penso que, pelo menos
A minha seja assim, independente, com
Vida própria, ousada, audaciosa, entra
Em qualquer beco e viela, sem tremer,
Enquanto tremo nos tamancos; e não
Ensina-me nada, não me passa seus
Segredos e nem me segreda seus
Mistérios; se soubesse, não teria
Parido ser tão rebelde, que só me
Causa transtornos e apaga-me
Completamente; silhueta ao se
Engrandecer sempre mais do que eu,
Simulacro, que sempre perco a
Disputa travada pela sobrevivência;
Arrogante, nada humilde, soberba,
Fingida e dissimulada, pior do que
Capitu; e sou escravo desta sombra,
Sou pai, sou mãe, sou irmão gêmeo
E não me registra nenhuma consideração;
O jeito é a liberdade e cortar a força de
Gravidade, que nos une e deixá-la
Morrer órfã; e a partir daí, será um alívio,
Ao não vê-la mais refletida no muro, a fazer
Caretas e a zombar-me inconvenientemente.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Portugal, 5500, 8; BH, 040202015; Publicado BH, 050202015.

O pior presidente da República Federativa do Brasil
De todos os tempos, FHC, vulgo Fernando Henrique
Cardoso, protagonizou falcatruas, notoriamente
Conhecidas do povo trabalhador brasileiro; mas, com
Uma proteção canina na mídia bovina, no judiciário
Paquidérmico, se sente seguro para deitar falação
Contra o governo da Presidenta Dilma Vana Rousseff,
O povo e o país, nas páginas do PIG, Partido da
Imprensa Golpista; nem custa mais enumerar as
Corrupções, os corruptos e os corruptores que fizeram
Parte dos desgovernos que comandaram "A Privataria
Tucana", regida pela batuta d'O Príncipe da Privataria";
Os órgãos de comunicação e de informação, mas, que
Não comunicam e nem informam nada, pelo contrário,
Manipulam, mentem e enganam o povo brasileiro e
Acirram o ânimo da nação, cotidianamente, contra o
Segundo mandato da Presidenta Dilma Vana Rousseff,
Só são coniventes, cúmplices da "demotucanalhada"
Nociva; e o negócio da "demotucanalhada" inserida no
PIG, Partido da Imprensa Golpista, no judiciário e no
Legislativo, é fazer com a Presidenta Dilma Vana
Rousseff, o que no passado foi feito com Getúlio
Vargas, Jânio Quadros e João Goulart; e têm apoios
Da "direitona" insana da burguesia fedorenta e da
Elite branca preconceituosa e racista; e cabe à
Presidenta, que soube jogar duro com a Ditadura,
Jogar mais duro ainda contra aqueles que querem
Derrubá-la; não é hora de afagar ninguém, a não ser
Os que a elegeram, aos demais golpistas, fumo, de
Preferência da pior qualidade, bem grosso e bem
Ressequido, para que sintam que a Presidenta não
Está para brincadeiras; se deixar, passam a impressão,
De que a Presidenta está é contra o povo brasileiro, ó.

A cada dia que vivo apaixono-me mais pela literatura; BH, 01901202012; Publicado: BH, 050202015.

A cada dia que vivo apaixono-me mais pela literatura
E quando posso ter diante de mim, um manuscrito,
Ou uma obra-prima de José Saramago, leio e
Releio; e o mesmo acontece com as obras de
Arte do Victor Hugo, como os "Trabalhadores
Do Mar", com tradução genial do nosso gênio
Maior, Machado de Assis, o nosso bruxo do
Cosme Velho; e o Dom Quixote, do Miguel
De Cervantes? quantas vezes ponho as mãos,
Tenho que pôr os olhos, tenho que lê-lo; são
Literaturas, que cada leitura é uma leitura, ou
Uma releitura; complicado explicar, sentir o
Arfar do livro, tal sentir no Érico Veríssimo;
Sentir os ruídos do livro, as vibrações
Encontradas em "Ulisses" de James Joyce; e
Não troco uma tarde de silêncio, em
Companhia duma obra-prima da literatura
Universal, pela mais badalada das baladas
Que possa acontecer; é estranho, sei que sou
Estranho e já fui chamado, antigamente, de
Estranho e continuarei a ser um estranho até
A mim mesmo; porém, para amar a leitura e a 
Literatura, o ser tem que ser assim: estranho
Espantalho de espantar espantalhos que
Querem nos espantar do convívio com a
Literatura; e é pena a vida ser tão curta para
Tão grande amor: olha o Camões aí, gentes.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Que alegria é poder ler e reler José Saramago; BH, 01501202012; Publicado: BH, 030202015.

Que alegria é poder ler e reler José Saramago
E é maravilhoso, fenomenal; e agora
Estou às voltas com a "Viagem do
Elefante" e fascina-me a maneira
Que José Saramago desenvolve a própria
Literatura; é um modo de escrever
Diferente e até faz-me rir, um fato
Que aconteceu; ao emprestar um
Livro de Saramago, a um advogado
Amigo e ex-funcionário da UFMG;
Ficou com o livro alguns dias e
Depois, veio sem demora devolver-me;
Indaguei: gostaste, doutor? não, não
Li, não posso ler um livro, cujo
Escritor, põe letra maiúscula depois
De vírgula; de nada valeu explicar,
Que era assim o estilo de José Saramago;
Teimou que o nosso gênio era
Analfabeto e não sabia escrever;
Uma outra curiosidade, aconteceu
No Rio de Janeiro e penso que
Já o narrei aos amigos, mas vou
Repeti-la; foi quando conheci uma
Enfermeira de nome Dulcineia; e com
Desenvoltura, danei-me a falar da
Del Toboso, namorada ilusória de
Dom Quixote; a enfermeira se
Enfureceu e as explicações foram
Vãs; e veio falar comigo o namorado
Da dita, um soldado da PMERJ; que
Negócio é esse que falaste de
Dulcineia? expliquei e expliquei e
Expliquei; e retratei-me e pedi perdão
E desculpas e por pouco a contenda
Não teria sido maior; enfim o policial
Resolveu acatar as minhas argumentações
E pude respirar aliviado pela Dulcineia.

É com tristeza que relembro quando as pessoas; BH, 01101202012; Publicado: BH, 030202015.

É com tristeza que relembro quando as pessoas
Vinham à venda do meu pai, pedir-me que,
Escrevesse cartas, ou bilhetes para elas;
Engraçado que, um sabia cortar cabelo muito
Bem, chamávamos um ao outro de Estranho,
Mas não sabia escrever; e que tristeza, relembro,
Que tentei ensinar uma empregada de mamãe, o
ABC; não aprendia de jeito nenhum, não
Reconhecia uma letra, não sabia uma palavra,
Mas já fazia sexo de cor e desenhado;
Analafabeta de porta e janela e esclarecida
Inda jovem, de cama, mesa e banho; e
Disponibilizava visitas nas moradias de frente e
De fundos; aprender a escrever, a ler, nem se
Movesse o mundo; e fazia um café, penso cá
Com o meu zíper, que só as mineiras sabem
Fazer; e quando a vizinhança fazia café então,
Não sabíamos qual o café era o mais cheiroso,
Mas se fazia um bem danado às tardes mineira,
Não há dúvidas; sim, solitário, sozinho,
Quebrantado, entristeço com as lembranças
E as recordações; morador de beira de
Estrada de ferro, de rios, moitas, barrancos,
Quintais, terreiros; vivo no escuro, a luz do
Quarto ofende as minhas vistas turvas, quem
Diria; e tantas vezes olhei o sol, inclusive de
Manhã, quando o sol nascia; uma luzinha
Dessa aí, a perturbar burro velho? e já
Assoprei braseiro de ferro de passar roupa,
Acendi fogueiras de São João e carreguei
Muita lenha para o fogo do fogão.

Portugal, 5500, 7; BH, 0310102015; Publicado: BH, 030202025.

A força que #AecioNeves deve fazer por
Dentro, para não deixar transparecer a
Decepção pelo fracasso, de ter perdido o
Governo de Minas Gerais, no primeiro turno
E de ter perdido a campanha presidencial
Nos dois turnos, no próprio terreiro, deve
Ser incomum; e inda leva de bandeja,
A colocação de pior senador da República,
O segundo mais caro e sem um único projeto
Apresentado; o PIG, o Partido da Imprensa
Golpista, a elite branca, a burguesia de
Direita, que não têm compromissos com o
País, o adoram; e dão os espaços suficientes
Para o derrotado vomitar suas lengalengas,
De que perdeu por pouco e de que saiu
Fortalecido dum processo eleitoral, no
Qual o povo o alijou; e o Brasil, realmente,
Livrou-se dum cara que nunca trabalhou e
Não trabalha na verdade, como senador,
Por ser o mais ausente do senado; e em
2018, o PT, o Partido dos Trabalhadores,
Com o Luiz Inácio Lula da Silva, candidato,
Dará mais uma lavada no PSDB, Partido da
Social Democracia Brasileira, que com José
Serra, Geraldo Alckmin, ou #AecioNeves
Não terão chances de derrotar o melhor
Presidente da história do Brasil; e aí, serão
Mais avanços na educação, cultura, saúde,
Segurança, trabalho, mobilidade urbana,
Salários, tudo que a demotucanalhada
Não gosta e que sempre tentou evitar
Que o povo conquistasse; é tomar muito
Cuidado, as arapucas, os capões das
Traições, as armadilhas que serão armadas,
Requerem muita sensibilidade e sabedoria
Da Presidenta Dilma Vana Rousseff; e nós,
O povo trabalhador brasileiro, não podemos
Nem sequer piscar, de alerta sempre e de
Olhos bem abertos, tudo usarão contra nós
Se nos descuidarmos e inclusive o #AecioNeves.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Não venhas segurar o meu pé durante a noite; BH, 01101202012; Publicado BH, 020202015.

Não venhas segurar o meu pé durante a noite
E não puxes a minha coberta preferida
De madrugada, não sentes mais frio
Do que eu; espírito, ou fantasma,
Sejas lá o que fores, não sentes, larga
De perturbar-me; em vida tive
Pertubações em demasia, falei
Imprecações e semeei aberrações;
Agora, no descanso, além de gemeres,
Soprares aos meus ouvidos, vens
Atazanares meu sono? outra coisa,
Pares de balançar a cama, o que a
Gente balança é berço e cama não
É berço, para ficares a balançá-la
Assim; não parei de beber, paraste?
Vou beber até morrer de novo;
Alcoólatra é isso e a razão dele é
Existir enquanto bebe, parou de
Beber, parou de existir, acabou a
Razão; e neste diálogo intramuros
De prisões, qual é o mais prisioneiro
Do que o outro? sou o prisioneiro
De mim, dos meus anseios e
Estupidezes; já perdeste as tuas
Elucubrações e deves viver por
Ora de vibrações e reverberações;
Enfim tênue, gosto desta palavra,
Gostas? só não afino na escrita, na
Escrita sou um grosso, um pé duro,
Um perna-de-pau, um pé-de-cabra; 
Não refino nas letras e não atino
Nas palavras, por mais antigas que
Sejam; e quando uso agróglifos e
Cropcircles, ou linguagens mais
Modernas e renovadora, a telepatia?
Bem, aí, quem sabe um dia.

Rezei a noite inteira as rezas conhecidas; BH, 01101202012; Publicado: BH, 020202015.

Rezei a noite inteira as rezas conhecidas
E as desconhecidas; orei até alta madrugada as
Minhas orações improvisadas e as decoradas;
Apelei a Deus e às almas, aos santos e santas
E às Ave-Marias e Nossas Senhoras; e o
Medo da morte não parou e a sua aproximação
Acovarda-me; quando bebo umas e outras,
Dou uma de herói, fico valente e não tenho
Medo de nada; mas ao passar o fogo, ao
Passar o pileque, com a cara amarrotada pela
Ressaca, não adianta, voltam a tremedeira e
A fobia de ser enterrado vivo; desde criança
Carrego esta fobia comigo, e quanto mais
Adulto penso que chego ser, mais criança
Fico; chorar, choro à toa, à toa, normalmente,
Fazer pirraça, embirrar é comigo mesmo,
Diante das aberrações do estado e do
Desequilíbrio da sociedade; e pessimista,
Não tenho esperança de melhora, nem agora,
E nem depois; e a cura, após noites e
Madrugadas em vigília, também não tenho
Esperança de curar; não me vejo sarado
E em sanidade, mas para que boa saúde? para
Usar em quê? para que consciência, lucidez?
O mais importante é não nascer bem, mas
Morrer bem, e saber morrer bem; e quem
Tem medo, e é covarde, não deve ter
Nascido bem, e jamais morrerá bem; e hajam
Noites e madrugadas para tantas rezas e orações.