Não tive professorado na vida
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Não tive o meu bocado
Meu costado mercado
Nasci preso na adoba
Ganhei logo algemas
De adobe de adova
Perdi logo a liberdade
Perdi logo a coragem
Ao adobar na covardia
Trago dentro de mim
Um muro de tijolo cru
Uma parede de adobo
Intransponível impenetrável
Perdi com o tempo
O teor adocicado
O hálito um tanto doce
Só ficou a inhaca
O bafo de onça
Sinto que é chegado o meu fim
Meu adoecimento começou
A enfermidade não tem cura
A doença mata
Adoentado comecei
A contagem regressiva de enfermo
Para quem pensava
Que vivia adoidado
Um tanto desatinado
Estouvado para as coisas
Imprudente na felicidade
Amalucado ao amar
Agora percebe adoudado
Que tudo era ilusão
Mentira de alucinação.
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