A minha adstrição
É ver uma árvore morta
Pisar numa formiga
A minha contrição
É ver as queimadas
Sem poder fazer nada
Ver os índios as faunas as floras
Em total destruição
Não tenho o poder da adsorção
A incorporação duma substância
À superfície doutra
Senão impediria
Que s superfície do meu solo
Seja incorporada por tanta vergonha
Não mais sentiria
O adstringivo gosto de ter
Que engoliu em seco
O adstringitivo sabor
De engolir sapos
O adstritivo apertar da mucosa da boca
Como uma adua
Uma matilha de cães
Faço um chamamento à guerra
Contra as madeireiras
Contra o trabalho imposto de crianças
Contra a obrigação do alistamento militar
Contra a obrigação do voto
A correria do consumo
O rebanho manso que é o povo
Que permite tudo sem cobrar
Chega de imposto de qualquer espécie
Quero isenção total aduagem
Chega de sufocar a burguesia
Também a elite
Com o nosso suado dinheiro
Não à partilha das nossas águas
Só se for para regar nosso solo seco.
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