terça-feira, 14 de maio de 2019

Desafio cheio de dilema; BH, 022070200280802018; Publicado: BH, 0140502019.

Desafio cheio de dilema
Frente a um abismo cheio de precipícios
Atrás um universo a ser conquistado
Percepções extra sensoriais perdidas
Intuições abandonadas fantasmas de 
Zumbis ectoplasmas sonâmbulos
Espíritos atormentados nada a oferecer
Às vidas vazias de almas sedentas de 
Sangue não importa a qualidade ou
Venoso ou coagulado ou artificial ou 
Contaminado com vestígios d'água 
Ou álcool reminiscências da morte 
A rondar o domingo fantástico faustões
Gugus silvios caldeirões precisava 
Caminhar encontrar uma flor numa 
Curva dum caminho além desviar 
Das pedras dos espinhos dos 
Seixos relava a pele esfolava os 
Cotovelos ralava os joelhos
Luxava os tornozelos rompia os 
Tendões distendia os músculos
Debatia com o corpo nos cascalhos
Não abria fenda nos rochedos
Não era o vento não era o tempo
Não movia uma montanha de lugar
As palavras que vinham
Ao seu encontro não batiam martelos
Nem bigornas não tocavam trompas
Ou trombetas ou trombones só 
Encontrava ouvidos moucos de olvidos
Mercadores assim reunia mais letras 
Doutros alfabetos desconhecidos ou
Sumérios ou aramaicos pre-históricos   
Ou extintos pensava ter encontrado o 
Novo ou letras novas as palavras 
Eram sempre velhas ou as mesmas
Palavras empenhadas numa mentira ou 
Ditas numa traição ou sussurradas 
Numa falsidade ou ciciadas num sibilo
De víboras a sociedade é só uma 
Selvageria as feras são as mesmas
Os animais não mudam os canibais 
Estão famintos carne para os 
Canibais ou muita carne para os 
Antropófagos insaciáveis insatisfeitos.

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