quinta-feira, 16 de maio de 2019

Quantas vezes chorei ainda choro pelo meu desemprego; BH, 0140702000; Publicado: BH, 0160502019.

Quantas vezes chorei ainda choro pelo meu desemprego
Que deixa-me arreliador transtornado briguento ainda
Mais agora que estou preste a perder um bico que arrumei
Numa banca de jornal a situação coloca-me amigo de 
Rixas arreliado com o governo insolente com a sociedade
E com a burguesia com a elite que nunca deixarei de 
Combater de agredir da pior mais baixa maneira possíveis
É preciso arrelhar prender como se fossem um bezerro 
Bravo com relhos como se fossem uma vaca para ordenha 
Alguma coisa para os pobres do povo brasileiro espero 
Ser o arrelhador implacável tirar o couro da perna de todos 
Opressores da nação brasileira com uma arrelhada uma 
Raspadeira de ferro limpar toda classe política deste país 
Como se limpa a lama agarrada num arado arrejeitar 
Classe vil de párias parasitas infrutíferas podres
Arremessar para bem longe dos nossos narizes todo o 
Resto dessa carne putrefata mal cheirosa não deixar 
Arreigar formar raízes pedir arreglo na hora da justiça
Popular não deixar arreglar formar arranjo para ficar 
Impune fazer adaptação como peça teatral para enganar a 
Opinião pública prender todos gatunos de colarinhos
Brancos não deixar pagar quantia ao policial que recebe 
Para não exercer repressão ao crime arreglar só se for 
Para ajustar alguma coisa com o povo ajustar contas com a 
Nação concertar pôr em boa ordem com o fim da 
Roubalheira da corrupção do corruptor do corrompido
Harmonizar em pró do bem compôr com as forças éticas
Da moral dos bons costumes conciliar para acabar de 
Vez com o domínio do poder do capital combinar para 
Combater atraso causado ao país pelo neoliberalismo pela
Globalização ineficiente que não só serve para entregar a 
Riqueza nacional vender o patrimônio público construído
Com o suor o sangue a força do povo trabalhador 
Brasileiro vamos encarar a classe dominante com os 
Dentes à mostra os lábios apertados vamos arreganhar as nossas caretas para afugentá-los assustá-los
Pois têm medo de cara feia é preciso permanecermos 
De olhos bem abertos de olhos muito bem abertos até 
Arregalados sem piscar um só momento a fiscalizar para 
Não permitir que os erros sejam repetidos mostrar o nosso 
Regaço cheio de ira nossa porção cheia de raiva nossa 
Grande vontade arregaçada de mudar os rumos do nosso
País não mais tornar um tanto frio o nosso ânimo não 
Mais deixar esfriar a nossa presença não deixar o calor do 
Clamor arrefentar ficar esfriado sem sentido arrefecido
Sem vontade de participar de cobrar por mudanças
Todo irmão que estiver arrefentado todo irmão arrefecido
Que o espírito arrefeceu é reanimá-lo à luta fustigá-lo do 
Espírito arrefecedor o nosso bem vendido por preço vil
Entregue por moedas podres nosso patrimônio aviltado
Num processo de privatização arrefeçador que só beneficiou
O capital internacional quero tudo ao redor de mim a lutar
Quero ao meu redor guerreiros revolucionários guerrilheiros
Nacionalistas em volta só os resistentes jovens rebeldes
Todo círculo circunvizinho a combater com unhas dentes nos
Arrebaldes nas cercanias até derrubar o governo a elite a
Burguesia fritar o gordo rico arredondado o ricaço que tem
Forma redonda de tanto comer bem do melhor o povo 
Pobre faminto o balofo circular o bola cheia que não ficam
Emocionados com a maioria daqueles que não têm o que comer
Todo esse mal é arredável todo esse podre pode ser arredado
Pode ser afastado ficar bem distante do povo limpo livre da
Arrecova livre da carga das bagagens que são o senado a 
Câmara os ministérios os ministros sem arrecear vamos 
Mudar a situação sem ter receio vamos inverter a linha dar 
Um nó cego na vida boa dos mandatários sem recear vamos 
Botá-los para correr com o povo atrás a querer linchá-los a 
Tomar deles todos os bens como arrecadamentos como 
Cobranças como recebimentos pelo fim da pobreza da 
Miséria da desgraça do povo trabalhador brasileiro de 
Todo desequilíbrio sócio-econômico causados pelos 
Patrões exploradores o que for arrecadado saqueado dos 
Atuais saqueadores da nação é para ser guardado por à 
Uma boa receita para ser dividido entre os irmãos as atuais
Cabeças os atuais responsáveis pela infelicidade reinante 
Serem todos enforcados no arrecabe na corda que puxa os 
Arrastões carregados de pescas para que tenham as cabeças 
Decapitadas na verdadeira Revolução Francesa no Brasil a 
Verdadeira caça às bruxas até arrebolar dar forma ao perfil
Revolucionário amolar como se fosse num rebolo dar cor
De arrebol ao sangue jorrado afiar o espírito todo burguês 
Que só soube arredondar ficar em forma de bola é para ser
Lançado na fogueira para perder a banha como se fosse numa
Frigideira que soara como o arrebito do grito do povo o
Grito do arrebito do povo arrebitado trabalhador brasileiro.

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