sexta-feira, 24 de maio de 2019

Pegar carona numa bujarrona vela de embarcação; BH, 01º02030802000; Publicado: BH, 0240502019.

Pegar carona numa bujarrona vela de embarcação
Em formato triangular navegar pelo mar igual ao
Camões no seu Luzíadas os argonautas na Argos 
Ou os navegadores de Ulisses ou da nau Catarineta
E viver não é preciso tirar a rolha a bucha de 
Madeira que servem para vedar os encanamentos 
Certos da inspiração não atarraxar o botijão da 
Criação a esvaziar tudo numa folha de papel da 
Paixão da emoção igual ao bugre ao índio 
Selvagens que depois que foram retirados do seu
Meio lançados em meio de indivíduos grosseiros
E voltam aos seus descendentes aos que têm
Sangues de índios não querem perder a identidade
Cultural nem a terra da aldeia ou as terras férteis
As riquezas naturais que os ancestrais trocaram por
Bugingangas coisas sem valor quinquilharias das 
Bugigangas de contas de vidro espelhos nem o 
Bugio duma das denominações dos macacos de 
Grande porte igual ao guariba entrega-se assim aos
Inimigos o seu território ou perde o globo do olho
Vira um bugalho ou até mesmo uma excrescência do
Tipo de qualquer parte dum vegetal mesmo produzida
Pelo ataque de insetos ou fungos não entrega o que 
É seu luta para defender as fêmeas de suas únicas
Responsabilidades no meio das buganvílias plantas
Trepadeiras de flores ornamentais onde na natura não
Tem vez o bufo o burlesco cômico onde a ação de
Bufar é a vida pela sobrevivência não aparece na 
Natureza a personagem que no teatro tem o papel 
Ridículo com o sopro do bufido a expelir com força 
O ar pela boca na bufa do cansaço da indignação
Não participar do buffet das comidas das bebidas 
Servidas em festas ou balcões ou mesa onde se colocam
As guloseimas o lugar do banquete o armário baixo
Fechado de madeira usado na sala de jantar para 
Guardar louças cristais cristaleira antiga da mamãe 
Donde hoje não se sobra nada mais nos tempos de 
Criança quebrava-se tudo antes do bufê da vizinhança e
Hoje sou só este bufão que escreve como um fanfarrão 
ou um palhaço sem graça sem circo sem a força do
Búfalo ou do boi asiático de chifres achatados que 
Quer sair do bueiro sair do cano para o esgoto de 
Água na canalização sob um aterro ou estrada deixarei
De bué de fazer berreiro com choradeira abrir o 
Coração budista para tentar levar a vida daquele que  
Pratica o budismo a doutrina religiosa política
Social fundada por Buda o profeta hindu que com seu 
Gênero de poesia bucólica de caráter estilo de 
Prosa que realça as belezas da vida campestre no 
Bucolismo que tanto nos emocionou com simplicidade
E humildade do bucólico que se refere à vida pastoril
E rural graciosa simples que celebra a écloga 
No campo alegre como o adolescente recebe a 
Primeira penugem rala fina que nasce no lábio 
Superior igual ao buço também de algumas 
Mulheres mesmo mulheres muito feias gordas
Desmazeladas às vezes a prostituta reles é bem mais
Arrumada que as demais já o estômago do homem
A barriga do glutão do beberrão se transformam 
Num bucho de quadrúpedes de peixes ou se
Transforma numa buchada de bode igual as vísceras 
Dos ruminantes ainda mais quando está cheio da
Comida que se faz com o bucho do cabrito ou do 
Carneiro recheado com as demais vísceras o gordão 
Não serve nem para bucha de canhão como a pessoa
Que é mandada para a frente de batalha numa guerra 
E o barrigudão é uma coisa incômoda inoportuna
Não age como a planta trepadeira seu fruto usado 
Como esponja só quer saber de comida farta mas 
Sem valor alimentício o pançudo não serve nem para 
Bucha ou porção de material comprimível de pano ou
Papel com que se aperta a carga das armas de fogo ou
Veda-se qualquer orifício numa espécie de arruela de 
Material macio que se põe em conexões complemento
Que se usa em mancais peças ocas para diminuir-lhes
O espaço interno ou evitar o jogo dos eixos prefiro 
Ser o famoso bucéfalo o cavalo de Alexandre o Grande
O cavalo fogoso não ter a denominação que por ironia
Se dar ao gordo ao balofo insuportável que não tem
A audácia do bucaneiro ou a ousadia do pirata só é 
Seguro como um buçal cabresto forte para cavalgaduras
E o saco de alimentos que se prende por cima da cabeça 
Enquanto ainda não foi possuída pela vaidade por que
Pior do que a vaidade é só a vaidade o homem está 
Obstruído está encurralado nas próprias arapucas criadas
Por sua eterna vaidade o culto à beleza exterior à ilusão
Da estética a incapacidade de ver poesia olhar para cima 
E agradecer o azul do céu agradecer pela melhoria de vida
Pela evolução da espécie humana que não entre em extinção.

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