Nunca fez um ato que o tirasse do ostracismo com tendências
Mórbidas sempre nas sombras nos recantos nas ruas de
Cantos entre putas marginais mendigos nunca fez uma obra
Que o restabelecesse o resgatasse à luz sempre nas trevas
No lodo na lama a cobrir-se de poeira limo a azedar-se
Nos entulhos todos tinham a esperança que se projetasse
Nalgum projeto arruinou a si todos os projetos abjeto
Nunca falou com ênfase todas as metáforas o matavam
Como se mata um sonho decepcionou o meio acadêmico
Foi expulso de liceus promíscuo vivia em companhia dos
Bêbados dos viciados dos subúrbios das cidades das
Periferias dos aglomerados das favelas das vilas das
Aldeias não parava para tomar fôlego afogava-se no
Fogo matava a sede com cachaça entrava em coma
Induzido alcoólico abduzido pelas meretrizes
Travestis das esquinas dos bairros duvidosos queria
Superar Baudelaire Bukowski outros malditos devia
O ar que respirava a água que bebia a comida que
Comia a mulher que possuía obrigações favores não
Pagava com reciprocidade não fazia o bem só fazia o
Mal sem olhar a quem chutava cachorros até que um
Dia no qual, levou uma mordida na bunda ficou
Moribundo sem ser vacinado vaticinado pelo padre
Vigário sacristão sentenciado em veredicto tatuado
Pela navalha dum malandro numa noite de escuridão
Forte!
ResponderExcluir