Lá fora o marido na farra a beber inveteradamente
A cantar sambas antigos a apreciar das mulheres os
Umbigos à boca da noite é engolido à boca da
Madrugada vomitado aos pedaços um frango aos
Frangalhos não faz com que o aceite untado no
Azeite ri tipo criança encantada à primeira
Viagem de jardineira pelas cidadezinhas
Adormecidas dos interiores das pracinhas das
Brancas igrejinhas esquecidas nas beiras das
Estradas um amigo vira-lata abana-lhe o rabo na
Esquina passa a cambalear com desprezo no
Olhar vítreo vidrado de vidro só falta quebrar-se
De tão frágil ao andar passa sal passa mal passa
Boi passa boiada as casas passam ligeiras em
Disparada espera com ansiedade a chegada do
Dia para correr a afogar a agonia bebe um trem
Come um negócio cospe de lado grosso como
Um lodo num canto triste a observar a outrora
Mulher ódio tristeza a conjugar um olhar
Embaçado lábios a entortar repuxados
Prega-se à cruz apega-se a Jesus faz a Deus
Promessas com olhar de esperança de ver a
Bonança chegar ao lar o homem largar o copo
Procurar o corpo mas não encontra uma recíproca
No falso companheiro começa a lamuriar
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