A meta é limpar minha barra
Que anda pesada de suja no meio da
Literatura o lema é tirar meu mundo do
Submundo fazer uma cultura elevada
Real de forma estelar infinita universal
Amanhã não estarei mais aqui mas esta
Coisa rústica que deixo nesta folha de
Papel estará para confirmar que tentei
Existir que tentei ser ao fazer de mim
Um ser eternizado um ser imortalizado
Através destes símbolos fossilizados destas
Camadas de rochas vulcânicas sedimentadas
Com consciência de pedras nobres lascadas
Polidas lapidadas passei pela idade da
Pré-história não avancei na modernidade
Todas as eras as épocas as ocasiões passadas
Pelas civilizações ainda se concentram em
Mim todos os tempos os período os séculos
Passados pela humanidade inda resistem
Em mim não atualizo-me não progrido-me
Nem acelero a máquina do tempo ou a nave
Espacial para atingir a velocidade da luz
Lembro que meu pensamento é sempre
Esquecido por mais que sonhe em dar à luz
A uma obra-prima à uma obra de arte a
Abóbada celeste não me passa seus
Segredos quando espero nas madrugadas
O alvorecer da Aurora Boreal
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