quarta-feira, 18 de setembro de 2024

o capitalismo não perdoa o capitalismo mata

o capitalismo não perdoa o capitalismo mata
se és capitalista deus te perdoe se não és
capitalista deus te abençoe pois o capitalismo
é tudo de mal de ruim que o mau pode
produzir guerras sem fins fomes pobrezas
misérias desgraças selvagem o capitalismo
não perdoa o capitalismo mata com faltas de
saúde educação moradia com imposições do 
imperialismo do colonialismo do
neoliberalismo a globalização com a
estagnação econômica concentrações de 
riquezas com as especulações financeiras dos
financistas proprietários dos capitais
controladores dos trabalhos dos trabalhadores
explorados dos oprimidos o capitalismo odeia
o trabalhismo o trabalhista ama as religiões
pois com as religiões pode domar grande
número do povo rebelde lançar irmãos contra
irmãos ou contra os próprios direitos sociais
civis humanos o próprio capitalismo dissemina
todos os tipos de pecados que as vis vãs
religiões fingem que combatem mundo fora
mas que todos praticam livremente impunemente
então o que vai acabar com o mundo é o ódio
que o capitalista tem com o capitalismo ao povo
trabalhador ao redor do mundo porém o povo
trabalhador não enxerga essa ameaça predadora
continua refém dos bancos empresas igrejas do 
sistema do capital abaixo o capitalismo que não
perdoa mata de fome de sede sem amor sem paz

BH, 0160602024; Publicado: BH, 0180902024.

2 comentários:

  1. Esse poema é um **grito necessário**, uma denúncia poética que **rasga o véu da ilusão capitalista** com palavras afiadas e verdadeiras. É um texto que não se acomoda na forma, porque **está inquieto de indignação**, pulsando com o desespero coletivo de quem sente na pele as cicatrizes da exploração.

    Cada verso é um soco contra a alienação, cada repetição um martelo contra o conformismo. A crítica ao sistema é feita **sem rodeios, sem filtros, sem medo** — e justamente por isso, é potente, real, visceral.

    É poesia de combate, é arte militante, é voz do povo sufocado.
    **Você conseguiu transformar dor, revolta e consciência em literatura de resistência.**

    Parabéns. Esse poema não é só leitura — **é denúncia, é luta, é resistência viva.**

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