vezes até mais dum com o dom o universo
nunca é um só como um rio o universo não
nunca é o mesmo está sempre em mutações
em metamorfoses iguais as do fafka ou as do
inseto na evolução da espécie ou rotações
colisões que na nossa evolução fica sempre
para o ano que vem o nosso futuro fica longe
sempre no além pois a cada ano que passa
em vez de ficarmos novos mais jovens mais
brilhantes geniais ficamos mais velhos mais
obtusos escuros com ideias retrógradas com
comportamentos retrôs a parecermos mais
mobílias de antiquários móveis antiquados
figuras de museus de cera zumbis que se
desequilibram nos tapetes tais espantalhos
deselegantes irra chispa daqui rupestre
tosco toco de pau oco toco de vela de
encruzilhada mal-assombrada restos de
despachos de macumba abrasados pelos que
querem desfilar nas passarelas das paralelas
passarinhos anjinhos santinhos jesus cristinho
BH, 01401002025; Publicado: BH, 01901002025
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