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sexta-feira, 3 de outubro de 2025
quando a olhei em silêncio a moça em argumento
no capitalismo capitalistas são capazes de tudo
no capitalismo capitalistas são capazes de tudo
por lucros adoecer as populações é o de
menos mandar os empregados policiais do
capitalismo matar todo dia as pessoas das
periferias é fato corriqueiro vale tudo por
dinheiro extermínio de meninas de meninos
mulheres homens sem destino os capitalistas
do capitalismo não têm respostas aos anseios
aos anelos aos desejos do povo que quer ser
feliz então carnaval natal dias das mães dos
pais das crianças dia de tudo que pode gerar
lucros tudo que pode gerar dividendos sujos
pagãos inclusive à religião propagandas bem
enganosas ao pobre para pensar que é rico
não vai perceber vai comprar vai gastar até
se endividar até se suicidar por não poder
pagar vende a mãe a mulher a filha quer se
reabilitar dar a volta por cima limpar o
nome descancelar o cpf se emaranha na rede
é tarde demais dá adeus às ilusões papa
defunto bate à porta não tem dinheiro para
os caixões junto com os descendentes é
enterrado como indigesto indigente sem
emoções sem sensações sem paixões
BH, 0301002025; Publicado: BH, 0301002025.
terça-feira, 30 de setembro de 2025
sou apenas a mãe tenho porte peito de pai
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
ainda há a escrita interessante dos grandes cientistas da literatura?
nave que há quarenta oito anos navega o universo
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
quem ousava falar mal de crente no passado?
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
não sei cantar não faz mal não é qualquer um que sabe cantar
Senhor da Floresta, Renê Bettencourt, Augusto Calheiros.
Um índio guerreiro da raça Tupi
Vivia pescando
Sentado na margem do rio Chuí
Fitavam ao longe uma taba
Na qual habitava
A filha formosa e um morubixaba
Senhor da floresta no rio Chuí
Crivado de flechas
De longe atiradas por outro Tupi
E a filha formosa do morubixaba
Quando anoiteceu, correu
Subindo a montanha
No fundo do abismo desapareceu
Alguém viu no espaço, à luz do luar
Senhor da floresta de braços abertos
Risonho a falar
Ó virgem guerreira
Ó virgem mais pura que a luz da manhã
Iremos agora unir nossas almas
Aos pés de Tupã
Fitavam ao longe uma taba
Na qual habitava
A filha formosa e um morubixaba