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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
um dia vou andar pelos continentes
sábado, 28 de dezembro de 2024
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
silêncio quero silêncio no universo
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
não há mais nenhuma frase que de repente
domingo, 22 de dezembro de 2024
POEMA AL EDUCADOR, Enrique Bernal Valdivia, do PCC,CU
POEMA AL EDUCADOR
La palabra Educador es tan grande lo que encierra que no hay otra en la tierra que la supere en amor. Cultiva la tierna flor desde que el tallo la empina, desafiando cada espina que en ese empeño tropieza y no oculta la tristeza cuando un botón no germina.
Enseñar puede cualquiera pero educar solo concibo si eres Evangelio vivo defensor de esa trinchera. Del maestro hoy se espera toda la sabiduria, con el viene la alegría de tanto saber profundo al abrirse todo el mundo con su arte y fantasía.
El sentirse educador significa desprender la magia de poder saber cómo moldear el amor. Es como ser escultor cuando talla la figura que no deja una fisura al culminar el tallado porque al final ha logrado un ser lleno de cultura.
Enrique Bernal Valdivia
sábado, 21 de dezembro de 2024
vicejam nos campos as florezinhas dos campos
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
quando estavas por aqui me davas inspiração
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
cantarei sim cantarei como cantava antigamente
penso que vali a pena enquanto vivi
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
totalmente possuído pelos espíritos da poesia
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Meninos carvoeiros [Manuel Bandeira]
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles…
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!
— Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.
(Petrópolis, 1921)
[O ritmo dissoluto, 1924]