Só caio em botirão em rede de vime para a pesca de lampreia
Só caio em armadilhas de botiqueiro o falso que vendia em botica
Ou era proprietário me enganava como se fosse uma espécie de
Ingênuo só me deram botim de número bem menor do que o meu
Pé bota bem pequena de cano baixo calço número quarenta e
Cinco não dá para entender a atitude dos meus semelhantes
Primatas ou dos meus primatas semelhantes antigamente só
Andava doente em boticaria falava com a farmacêutica com a
Mulher do boticário receitava qualquer remédio era cobaia
De botica alma de farmácia receita de drogaria do jeito que ia
Nada me curaria passei a botequineiro treze anos a administrar
Botequim onze na Rua do Rezende dois na Rua Marapendi na
Penha Rio de Janeiro era até ontem botelheiro simpático como
Aquele ancião que cuida do velho engarrafador de cachaça era
Grande a coleção de botelharia quantidade tanta que parecia lugar
Onde se faziam se vendiam garrafas os frascos as botelhas
Fazia bem feita a minha política que era uma referência como um
Boteiro um indivíduo que guia bote um fabricante de botes
Acrediteis tinha gente que só votava através de minha influência
Agia como um botarém um contraforte que reforça a paredes não
Deixava ninguém cair evitei duas mortes uma dentro do bar outra
Fora era a escora para o freguês desprevenido trocava cheques
Emprestava dinheiro um arcobotante que vendia fiado levava cano
Duns dava cano noutros compensava aqui compensava ali
Reinei ali naquele Baixo Rezende era assim que se chamava como
Um botão-de-ouro a planta da família das Xiridáceas das
Ranunculáceas graças a Deus deixei vários amigos poucos
Inimigos muitos batalós como paus com ferros de três ponta para
Vários serviços a bordo Bira Maluco Tereza que lava as louças
Panelas Tiana da faxina muitos outros que a memória agora não
Recorda mais o bota-fogo da lembrança foi apagado o pau com
Morrão para deitar fogo às peças das lembranças foram acesos o
Passado virou botado virou vinho turvo com borra uma botada tal o
Início da moagem dos engenhos usinas de açúcar nas mesas às
Vezes corria o montinho inglês não o bóston certo jogo de cartas
Em que entram quatro parceiros a música tinha até modalidade de
Valsa entrava a de sadio a de bostelento de aidético ao que tem
Bostela do doido ao que tem pústula do mosquito ao bosteiro do
Escaravelho à joaninha às vezes parecia um bostal um curral de bois
Vacas às vezes um palácio um castelo um bordel a borragem
Estava evidente na parte da construção que ressaia do prumo
Da superfície as saliências quaisquer que fossem pareciam obras
Arquitetônicas obras-primas de arte eram o mesmo que aborradura
Vice-versa quando chegava a calmaria tinha a paz dum bosquete
A tranquilidade serena dum pequeno bosque ali era esquecido o furor
Bosniano a guerra do natural do habitante da Bósnia Iugoslávia o
Clima na maior parte do tempo era de boscarejo como o que vive na
Mata é relativo à floresta com ar de boscagem no interior não era
Permitido o capuz o bortalá bloco para fazer medo às crianças
Eram bem-vindas respeitadas iguais a um borro um carneiro novo
Entre um dois anos a minha tarefa era de borrifador que borrifa
Cerveja regador de álcool não podia faltar era um barriço um chuvisco
Um borraceiro qualquer motivo valia para um bragueiro borriceiro de
Aguardente um borriçar de conhaque chuviscar de vodka estivesse o
Tempo borrento o borrelho ave palmípede aquática no seco a borreguice a
Operar a prevalecer a indolência a preguiça a reinar que nada impedia a folia
Nenhum comentário:
Postar um comentário