segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Protejas meu coração com a ascoma a pele ou a sola; BH, 0240702000; Publicado: BH, 0150702013.

Protejas meu coração com a ascoma a pele ou a sola
Que se põe nos remos para que não se desgastem muito
Ao roçar na borda do barco receio que o teu amor
Venha desgastar o meu coração desisti de ser em tuas
Mãos ascomicete espécime de classe de cogumelos providos
De ascos não quero que sejas mais o meu ascogônio
Meu órgão feminino basta de me fazeres mau vou procurar
Outra borboleta rasgues o asclepiadeu de amor que fiz
Para ti rasgues o antigo verso grego ou latino composto
Dum espondeu dois coriambos um jambo não mais
Farei declaração em verso que te amo foi um
Erro meu que a partir de hoje no meu jardim asclepiadáceo
Só quero agora a espécime dos Asclepiadáceos família de
Plantas dicotiledôneas simpétalas em sua maioria constituída
Por trepadeiras mandei retirar a tua estátua que me
Deixava doente me causava aspecto ascitivo que tanto
Envergonhava-me perante outras pessoas prefiro ser o ascídio
Ordem de tunicados fixos ter a abertura bucal cloacal quase
Contíguas a ser o teu homem a ter o teu amor então
Tenho dito destino de ascídia destino de folha ou
De bráctea em forma de urna comum nas plantas
Chamadas carnívoras destino de ascidiado cujos
Pecíolos são ocos dilatados que me deixam asselvajado
Contigo a falar que tenho modos brutais sou selvagem
Grosseiro que jamais quererá asselar o nosso amor jamais
Quererá selar a nossa união legalizar nossa vida validar
Confirmar perante todos que nos amamos afirmar
Em juízo ou fora de juízo que és a minha mulher
Assegurar considerar que ruim comigo pior sem mim
Podes descartar todo assediante que falas que tem
Todo aquele que te assedia que é o teu assediador
Cotidiano falas que já estás noutra flor já
Pousaste noutro caule que não adianta
Por assédio que não adianta dar uma de sitiante
Pois a cada dia que passa me sinto mais assedentado
A cada noite tenho mais sede a cada madrugada
Sou mais sequioso quando amanhece o dia
Estou cada vez mais sedento venhas limpar meu
Linho no sedeiro me tornar macio como seda
Assedar-me a estupidez a brutalidade pois tenho
Certeza que a tua assedagem só me fará bem uses
Abuses de todo amor para ser a assedadeira serei
O teu assedador com todo assecuratório com toda
Palavra que assegura que garante a felicidade
Como a antiga moeda de cobre dos romanos cujo
Peso equivalia 12 onças o asse que agora me valoriza
Pois estou bem mais maduro sazonado em aprender a
Viver assazonado no conhecimento na sabedoria
Que evitarão o meu assassinamento espantará o efeito
Assassinador impedirá que me sinta assassinado
Morto por homem ou por alguém assarilhado cruzado
Em forma de sarilho onde a casta de uva de bago grosso
Espera na assaria a boca ávida para assarapantar a
Sede espantar a secura na boca assustar em noite
De lua cheia as assombrações confundir os bandoleiros
Atrapalhar os planos dos trapaceiros deixar aturdidos
Todos aqueles que só querem a infelicidade pois
Nada mais me deixa assarapantado nada mais
Deixa-me assustado nada mais me deixa confundido
Quanto maior o assanho maior a cautela quanto mais
Sanha mais devagar fico quanto mais assanhamento
Mais me viro para dentro de mim não deixo
Metade nenhuma ser assaltada toda investida
Reprimo quem quiser me assaltar nada vai encontrar
Às vezes sou assim mesmo assaidado os amigos reclamam
Dos meus modos ações de saloio camponês rude dos arredores
De Lisboa aldeão torrento indivíduo rústico nada de finório
Nada de velhaco que gosta muito dum comer assalmonado
Quando é possível fazer quando não é seja o que Jesus quiser

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