sábado, 12 de fevereiro de 2011

Elizabeth Bishop; BH, 0120202011.

Batizei minh'alma meu lado feminino de
Elizabeth Bishop urgentemente necessito
Duma Lota para meu coração masculino
Lotar meu ser de poesias de cidades lindas
De impérios meus de rios de continentes
Perdidos mas não sou poeta Elizabeth é
Porque um poeta nunca era sempre é
Nunca fui sempre dependi sempre perdi
Nunca fui sério não tenho mistério sou
Claro sou transparente como a luz não
Tenho nada que seduz não adoro o sol
Nem a lua quando era índio quebraram
Meu encanto deixei de ser santo fui
Expulso do paraíso quando a religião
Chegou era Peri minh'alma Jaci era
Iara era Tupã apareceu do nada uma
Religião me jogou na podridão me
Encheu não de sete pecados mas de
Setenta vezes sete para me salvar
Agora para me comungar para me
Canonizar a santa da hora é a
Elizabeth Bishop é dela o meu altar
Meu púlpito minha vela mastro da
Minha nau meu porto das minhas
Embarcações angras para fundear
Meus navios caras caravelas voltarei
A ser índio voltarei ao mato à mata ao
Vento à terra verde cheia de rios de
Continentes de almas expulsas
Excomungadas do éden voltarei aos
Troncos das árvores libertarei meu
Flanco nessas florestas virgem

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