Ufano-me não abro mão das fendas
Abertas das águas que inda singram nos
Rostos das naus a História bela História
Deusa imortal dos homens conta-me as
Batalhas navais conta-me as viagens
Marítimas os amores marinheiros as guerras
Que não acabavam mais meus homens
Destemidos que tornaram os Continentes
Pequenos que limitaram a linha do
Horizonte meus homens de olhares agudos
Que avistavam de longe as bandeiras amigas
As inimigas às armas às armas alerta,
Piratas de vento em popa preparar para
Atracar canhões mosquetões sabres espadas
Cordas pranchas lutas bebamos o sangue ruim
Rum aos vitoriosos o sangue arterial quente
Bebamo-lo todo a escorrer pelo céu
Sedento da boca bela História de homens
Continentais ufano-me não abro mão
A História é minha meus heróis domadores
De monstros titãs piratas carniceiros bucaneiros
Oiço os gritos das imprecauções das dores dos
Dentes arrancados à bruta ouço o grito das
Dores dos membros amputados meus
Guerreiros de naves voadoras às velas
Infladas o vento poderoso faz leve a
Embarcação de toneladas muitas vezes
Todo o casco sai à flor d'água que
Quer flutuar História à vista louvemos
Com altos louvores é a História Sagrada
Da nossa Civilização avante avante sempre
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