quinta-feira, 27 de junho de 2019

A ductilidade é a qualidade do duende; BH, 07090502001; Publicado: BH, 0270602019.

A ductilidade é a qualidade do duende
E a propriedade da assombração o dúctil
Do fantasma é uma das características dos
Metais que têm a aparição apesar do efeito
Causado pelo que se extrai da duboisia planta
Medicinal de pequeno porte de cujas flores se
Extrai a duboisina e meus olhos sem visão de
Visionário não passam por dubitação e trago
Sempre dúvidas no olhar ao falar tremo a voz e
Uso a figura de retórica pela qual o orador aparenta
Duvidar do que pretende falar pois não afasto a
Dubiedade e procuro em vão não demonstrar
Dubiez de espírito nem incerteza na alma e todos
Sabemos que a indecisão é um mal e este dualístico
Mau como o relativo à guerra do dualismo ou que
Tem os seus caracteres de dualista a eterna refrega
Entre o branco e o negro ou o bem e o mal ou entre o
Bom e o mau ou o feio e o bonito ou o rico e o pobre
Ou o forte e o fraco e o conteúdo drupeolado e o
Resultado semelhante à drupa do teor drupáceo da
Pequena drupéola é no fundo a natureza dum fruto
Carnudo ou dum só caroço lenhoso cujo tegumento
Confunde-se com as camadas interiores do mesocarpo
E é uma drupinha toda a distensão que a humanidade 
Quer criar em imensidão ou vastidão iguais as do céu
Se mais importante do que criar para si desigualdades 
E separações é o drosométrico do orvalho que cai 
Para todos sem escolher uns e outros e para que gerar 
Tantos desentendimentos entre nós e entre as nações 
Se não passamos de drosófila? a mosca varejeira da
Banana que faz vinagre e material de numerosas 
Observações e experiências de genéticas e absorvemos
E recolhemos o orvalho e somos cobaias e o droso e o droseráceo  que causa a dromotropia
E toda condutibilidade da excitação das fibras musculares
E nervosas que escoam pelo dromo
Num curso do sangue pelas veias e a corrida d'água 
Para o mar e a marcha do destino sem rumo e tal o tofo
De droguete levado pelo vento e o estofo ordinário de lã
Ou seda e algodão desprezados pelas drias as ninfas dos 
Bosques Dravidianos e do indivíduo dravidiano do povo 
Indígena e da população da Índia e o que falta ao dramatista
Ou ao dramaturgo ou ao escritor de dramas é o profundo 
Conhecimento de tal draiva duma das velas de ré e que 
Impulsiona e que guia ou dirige o barco inter vivos e entre 
Vivos seres que in totum e no todo inteiramente de si vivem
Em busca da cultura da verdade e não da in vino veritas e 
Igual ao que diz a Bíblia e no vinho a verdade e isto é 
Quando alguém está sob os efeitos do vinho torna-se
Sincero e mostra o dragontino interior e a fumaça e o fogo
E o bafo que diz respeito ao dragão adormecido e ao 
Dragomano embevecido e o turgimão interprete levantino a 
Serviço das representações diplomáticas europeias no 
Oriente e estoura a drageia venenosa da vesícula biliar e o 
Fel dragador das entranhas do que trabalha com a draga 
No intestino e no organismo dragado ou drogado que no 
Dozeno da eternidade inteira ou no duodécimo do universo
Ou no décimo-segundo da imensidão que já se viveu a 
Doxologia na sua forma de louvar à vida ou à glória de Deus
E o enunciado da opinião comumente admitida é que a 
Humanidade é doutrinável e o homem é o que se pode 
Doutrinar e ainda há a salvação doutrinante e mostra a 
Doutrina do ser e o doutrinamento do ente ainda em tempo
E quem será o doutrinador? o amestrado será o ser humano
E o ensinado será o semelhante e o instruído será o 
Dessemelhante e o doutrinado que não terá nada a perder 
Pois nada tem já que nada o pertence e nem o próprio e
Quanto mais doutorice sustenta e quanto mais aparenta 
Ares de doutor ou sustenta ditos de sabichão mais distante 
De si se encontra pois tem que rotular-se ou modular-se ou
Violentar-se em nome dum falso doutoramento ou num ato
De doutorar-se que não convém com a própria bagagem e
Quando olho um doutoraço ou um homem que ridiculamente
Presume-se de sábio e fico triste pois nada vejo e nada 
Enxergo e o doutoramento dele não consegue ofuscar o meu
Olhar e prefiro ver um douradilho dum cavalo de cor amarelada
E com reflexos dourados quando está exposto ao sol e admiro 
Mais o doiradilho desse cavalo que sabe ser tão natural e tem o
Dotal de si e o dotalício de si próprio e é o que é o seu dote e
O dotador da presença da imagem e semelhança e não precisa
Assim esconder-se nos subterfúgios das trevas e á a natureza 
Que dita a sua simples dosologia e é doutor na ciência de dosar
E phd em posologia e na indicação das doses certas em que se
Devem aplicar os medicamentos sem remédios e o doso correto
E o dosimétrico que não tem medida para dosificar os elementos
Ou dividir os simulacros ou reduzir os movimentos dosi nos
Sentimentos e dosis através do qual se exprime a ação de dar 
Sem quantidade para receber e a porção dada ou a ser dada 
Donde nada se espera receber de volta a não ser o prazer ou o 
Gozo de dar e de dosear e só compartilhar comumente e dosar 
Sem olhar a dosagem de cada molécula de matéria que manterá 
A vida ávida do semelhante e segundo a sua e o doseamento que 
Mantém acesa a chama da vela do seu irmão enquanto a sua se 
Apaga a iluminar a escuridão e ainda bem que o homem não é 
Dorsibranquiado e nem tem brânquias ao longo do dorso e pode
Existir no dorsi e carregar no latim dorsu e sustentar nas costas a
Sensibilidade que não causará dorsalgia e sim alegria e o bom
Dorminhar vem satisfeito dormitar seguro no regaço e o cabecear 
Sereno a toscanejar o orvalho e a cochilar à sombra das dormideiras 
A planta sensitiva com a sonolência da beleza dos dórios uma das
       Três principais divisões dos gregos que habitavam o Peloponeso.     

terça-feira, 25 de junho de 2019

A minha vida é uma fiadoria de mim como não tenho nada para abonação; BH, 090210402007; Publicado: BH, 070702014

A minha vida é uma fiadoria de mim como não tenho nada para abonação
Para deixar de fiança deixo então a minha vida deixo a fiadura do meu
Destino a fiação do meu pensamento se nada tenho como garantia ou
Confiança em responsabilidade financeira não se pode nem falar comigo
Vede os bancos que deram-me créditos todos foram lesados mas ladrão
Que rouba ladrão tem cem anos de perdão se alguém se obriga a efetuar
O pagamento de débito de terceiro na hipótese desse não cumprir o que se
Pensa aprazado esse alguém não sou o que não pago nem o meu fiandeiro
Das letras tecelão das palavras num país de iletrados a minha literatura é
Um fiapo sinto-me um escritor sem fio um poeta farrapo pois sem leitores
Ledores quem irá fiar em mim? se sei tecer ou urdir tramar com as coisas
Do pensamento da inspiração não tenho para quem vender nem à vista
Ou a prazo ou a crédito quem irá confiar num fiasco? escritor no país é
Visto como êxito desfavorável poeta é vexatório poema é ridículo poesia
É entediante coisas de más figuras na escrita também acontece a metáfora
Da  italiana que significa frasco há duas explicações as peças artísticas não
Bem sucedidas eram transformadas em frascos ou as peças estragadas
Eram lançadas num frasco assim é a literatura não fiável que  não se 
Pode fiar uma ideia ou tecer um ideal não tem fibra nem cada um dos
Filamentos que dispostos em feixes constituem tecidos animais vegetais
Ou certas substâncias minerais por isto é necessário o filamento na criação
Torna-se uma fibrinha ou uma fibrila sem energia ou firmeza de caráter ou
Valor moral pequena será menor do que a fibrilha na boa composição não
Pode haver fibrilação ou tal o tremor muscular o estado de atividade
Especialmente do músculo cardíaco em que fibras isoladas provocam
Contrações incoordenadas a fibrilar em vão dispostas em fibrilas a vibrar
Em vão ou a apresentar fibrilações cardíacas se o corpo já está morto ou o
Cadáver não serve para mais nada o que se pode fazer? tornar ao verbo? 
Amplificar a dor? exemplificar o sofrimento? retificar sem tempo suficiente?
Eterificar o universo? panificar para não dividir? alguma coisa está errada há
De se convir que continuará tudo errado o homem poderá ser o responsável
Por tudo quer quedar-se no erro permanecer na falta cada dia ficar em mais
Um desastre não entendemos que a permanência nossa aqui só depende de nós
Então chegou a hora de ser fiel chegou a hora de ser pontual com o futuro
Probo um com o outro a sobrevivência exige o exato o pensamento verídico a
Palavra firme o amor leal cada um seja juiz ou árbitro dos próprios atos o fio
Ou o ponteiro para indicar o perfeito equilíbrio da balança cada um seja o
Ajudante de tesoureiro fielíssimo fidelíssimo cada um que seja aquilo que
Tiver projetado ser o melhor possível minha vida não pode é mais ficar sem
Juízo sem conceito sem definição sem razão minha vida precisa de mim
Preciso de minha vida de rumo de norte de direção sentido noção minha
Vida precisa de ser espelho para quem a olhar ou uma vida com destino
Pois o amanhã a chegar poderei ser uma referência ao nascer do sol
Poderei ser um conceito ter um conceito na fenomenologia da vida com
Reflexão no espírito a busca incessante a procura contínua constante
Assídua do mais elevado pensamento estado de espírito qualificação da
Alma presença de ser minha vida a quero ter assim com caminho conhecido
Distante do que não é certo quanto ao teor problemático ao gosto duvidoso
À personalidade variável ao caráter hesitante ao aspecto incerto perderão
Todo o incentivo comigo o estimulante será o mais natural possível tudo
Que excita tudo aquilo que estimula causa estímulo não conhecerão química
Depressiva destrutiva a incitação será boa com exortação ao bem sem olhar
A quem ao servir também pois quem não vive para servir não serve para viver
Assim farei o impossível para que tudo seja um dia possível para todos não só
Para mim pois tenho que querer o que meu coração quer o que meu coração
Quer é um bem-querer sem fim o que o meu coração quer é o melhor do meu
Coração para todos os corações também para mim a minha vida
Será regida pela orquestra de cordas do meu coração querido

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Não sou um escritor que sabe arromançar ou romancear; BH, 0220702000; Publicado: BH, 0230602019.

Não sou um escritor que sabe arromançar ou romancear 
Uma história cheia de emoção sem perder o fio da 
Meada e o certo é que não sei mesmo traduzir nada em
Romance e vivo aí morto nesta vida arrombada pela 
Morte e todo dia a assombrar a literatura e a fazer este 
Rombo literário que até parece borda falsa dum navio e
Não tenho nem o qualificativo das folhas de plantas que 
Apresentam a forma da roseta ou espora ou a rosa dos
Ventos e não tenho o estilo arrosetado e sou um tipo
Arrotador e cuja escrita sai tipo daquele que arrota e é 
Um fanfarrão e minha escrita só diz bravatas e não é um
Escrito lavrado ou desbravado é o que se 
Arrotou dum escrito arroteador e arroteado como a 
Terra e não tenho nas letras o arroteamento da terra 
Dantes inculta e que se começa a lavrar a arroteia donde
Se pode tirar muitos frutos de qualidade e escrevo como
Um arroubamento ou um êxtase de grosseria ou um
Enlevo de estupidez ao só arroubar por folhas letras e 
Palavras e frases vãs e vagas e vazias como uns vácuos 
Que não contêm nadas e despejado de princípios e de
Teores elevados e de espaço imaginário e não ocupado 
Pois não sei arroupar e nem sei vestir o vernáculo ou 
Arroupar a verborrágica o que deixa-me arroxado de 
Raiva e arroxeado de ira e qualquer um sabe passar 
Para o papel uma ideia e eu não e qualquer um sabe
Passar para o papel um ideal e não eu que de tanto 
Tentar arroxei de ódio e fiquei da cor tirante a roxo e 
Com todo o arroxeio possível de indignação e ao sentir
Que o que produzir não passa duma arrozalva duma
Farinha de fubá de arroz e mais arroxeei-me por não 
Ser a produção duma arrozeira dum arrozal dum 
Arrozeiro de meter inveja a qualquer um que gosta 
Muito de arroz e a tudo relativo à uma boa lavoura e à
Uma arvoragem erguida como um arvoredo hasteado
Aos céus e içado aos píncaros da sabedoria e erguido
À altura dos conhecimentos com a responsabilidade 
Dum soldado com as atribuições de cabo e escrevo 
Com o arvoamento e com o estonteamento e como 
Se estivesse a arvoar por todas as folhas de papiros
E pergaminhos e fragmentos de manuscritos dos 
Santuários universais e o que mata-me é que não perco
O jeito perturbado e não perco o gesto aturdido e não
Perco o comportamento tresloucado e o passeio 
Estonteado que deixa-me cada vez mais arvoado e 
Cuja cultura não presta nem para arvicultura ou a 
Cultura dos campos ou a cultura dos cereais e nem 
Para arvicultor sirvo e quanto mais para escritor e não
Preciso de críticos e sei muito bem disso e reconheço
A minha baixa condição e é por isso que vou habitar
Os campos e as terras de lavouras e vou mudar de 
Conduta e virar arvícola ou silvícola e fazer uma obra 
Arvense e que cresce em terras cultivadas e prender-me
Com arvelas e as argolas que se metem nas cavilhas 
Para segurar melhor as chavetas e assim a minha queda
Será evitada e meu campo cultivado será melhor e minha
Terra lavrada e não semeada estará pronta para o arval
E terei a sabedoria dos antigos sacerdotes de Ceres e 
Os arvais dos segredos dos conhecimentos e o auspicio
Será da melhor qualidade e o prognóstico será tão bom 
Quanto o feito pelos arúspices e suas ciências e o
Resultado aruspicino me será favorável como o do 
Sacerdote romano que predizia o futuro pelo exame
Das entranhas das vítimas e pela aruspicação e a 
Arte divinatória do arúspice pois escrevo como se 
Estivesse embriagado pelo líquido arundíneo e o 
Líquido feito da cana e a água arundinosa que nos 
Alucina e nos transplanta para uma arumarana a planta
Da família das marantáceas onde o arumará e a ave da
Família dos icterídeos e também chamada uiraúna e faz
seu ninho à margem do rio arumaçás o nome comum a 
Dois peixes da família dos pleuronectídeos e dos arumás 
E a planta da família das marantáceas e esta é a minha 
   Árula e minha ara mas por qual altar vai orar sem saber.   

domingo, 23 de junho de 2019

Sinto-me como a almanjarra apertada pela peça da atafona; BH, 0220702000; Publicado: BH, 0230602019.

Sinto-me como a almanjarra apertada pela peça da atafona
E uma arrochadora que sofre mais ainda com a arrochadura 
N'alma e se disser que o aperto no peito passa dum dia para
Outro todos sabereis que estou a mentir e mais arrochador é
O meu sofrimento que toda a desgraça conhecida pela 
Humanidade e estou mais perdido que arrocheiro e não tenho
O destino do arrieiro e nem tenho a guia do almocreve e sou
Um cavalo que o arrocinador não consegue domar ou tirar 
As manhas e preparar para todo o serviço e ninguém
Consegue arrocinar-me ou armar para mim uma tenda ou 
Cobrir-me de afeto e carinho ou amor e defender-me com 
Unhas e dentes como se fosse uma joia rara de muito valor
Ou uma obra de arte de preço inestimável ou uma obra-prima 
E preciso que algo venha arrodelar-me com um amortecedor 
De forma de rodela para prender-me ao chão e impedir
Que caia aos pedaços com a trepidação e a fugir pelo orifício 
No remate da tarrafa ou a fugir pelo arrofo da arrogação 
Como se fosse proprietário da própria vida e quando se é e é
O arrogador da própria morte que não deixa-me destemido e
Se falo em vida perco a coragem e se falo em morte fico com
Medo e não fico arrojado em enfrentar o destino e todo o meu
Ser é precipitado e o espírito imprudente e meu rosto não é de
Ousado e não ando como um audaz e piso como se pisasse 
Em ovos e falo para não ser chamado de arriscado e
Demonstro que nada tenho de atrevido ou de destemido e 
Mesmo quando estou a beber há várias horas porém quem 
Olha-me pensa que sou um homem temerário e de aspecto
Arrojadiço e como engano as pessoas que não passo dum 
Anjo e sou um mineral do grupo magnesita do nome do 
Engenheiro brasileiro Arrojado Lisboa pois sou só esta pedra
Arrojadita e este cascalho bruto arrojador e arrotador que só
Sabe magoar os pés de quem pisa descalço e todo
Abandonamento que demonstro é o que se chama de desprezo
Do arrojamento e nem galinha foge de mim e o vento num 
Arrojão ou num empurrão violento leva-me de rojo ao chão e
Como se fosse uma palha ou uma moinha na poeira do 
Quintal e agora para arrojeitar a minha ignorância e para 
Arremessar para longe com o arrojeito a minha obtusidade e
Obscuridade dentro da cabeça só a esfacelar o meu crânio
Com um pau de fumo grosso para arremessar em todas as 
Direções os miolos e as migalhas do cérebro insano e sem
Utilidade adequada e por onde estiver a esvair em sangue 
Não deixar o arrolhador tentar impedir com o seu 
Arrolhamento que o sangue venha fluir e deixeis só o
Arrolador fazer o inventário do resto mortal que sobrou e 
Que seja esquecido num canto para adormecer crianças 
Como um arrolo ou uma verga debaixo duma 
Marquise ou um lugar debaixo dum viaduto e tudo terminará
Bem e quando acordar não sentirei mais nem o efeito da 
Cola e nem a depressão do crack e só o abandono do
    Esquecimento e a solidão interior que devora-me a alma.   

quinta-feira, 20 de junho de 2019

E agora oiçais com atenção todos quantos estas sábias sagradas palavras; BH, 090502001; Publicado: BH, 0180602019.

E agora oiçais com atenção todos quantos estas sábias sagradas palavras
Ouvíreis e com ouvidos que não sejam olvidos e desde Acaia que no
Princípio era apenas uma região da Grécia e que veio a ser tomada como
A designar a totalidade do território grego a Agrigento cidade da Sicília e
Pátria de Empédocles e que ali nasceu em 490 (?) a.C. e morto por volta
Dos sessenta anos e era filósofo e médico e foi considerado como deus
Pelos contemporâneos e o mundo para ele era formado por quatro
Elementos ar e água e terra e fogo e movido por duas forças contrárias a
Do amor e a do ódio e a da atração e a da repulsão e aceitava igualmente
A crença órfico-pitagórica da transmigração das almas e para endossar
Estas palavras que não são minhas porém da humanidade e da raça
Humana e do ser humano e gostaria de apelar para Calíope uma das
Nove musas e era a inspiradora dos poetas épicos e já que não sou poeta
E muito menos épico e se estivesse feliz Baco bastaria-me e gritaria por
Um dos nomes do deus do vinho Dionísio e festejado na vindimas e
Símbolo da vida instintiva e porém pretendo encontrar a verdade lúcido e
Sóbrio e não eufórico e não quero redigir sob os efeitos dos vapores de
Évio Evan e outros epítetos de Baco e os gritos das bacantes deixarei
Para o final as orgias e Anaxágoras nascido provavelmente em 500 a. C.
E falecido em 428 sustentou a existência de germes minúsculos e idênticos
Aos corpos em estruturas e homeomerias num conjunto ordenado por um
Nous e uma inteligência que os textos não permitem pôr como espiritual
Ou material e é também esta hora que sinto saudades da aurora e do
Poeta grego Homero e dos séculos VIII-VII a.C.e a quem atribuem-se e
Parece que acertadamente a Ilíada a epopeia sobre a Guerra de Troia §
Ílions e a Odisseia que narra o regresso de Ulisses o Odisseus e confirmo
Contundentemente esta autoria destas duas grandes obras da humanidade
A Homero porém não deve ser dele os Hinos e a tal Batracomiomaquia
Na Guerra dos Ratos e das rãs e tão atual na nossa vil e ignóbil e insana
Sociedade e se posso chamar isso de sociedade e peço desculpas a Orco
O semideus que presidia aos juramentos e que residia nos infernos para
Aonde pretendo mandar esta injusta sociedade de sociopatas e Anco
Que é o quarto da lista tradicional e muito incerta historicamente dos Reis
De Roma e era sempre apresentado como o tipo ideal do homem justo e
Piedoso e é como gostaria de mostrar como protótipo e exemplo para os
Nossos homens atuais que vivem todos afogados no Aqueronte o nome
Dum lago ou rio dos infernos e que passou depois a designar o próprio
Inferno e nem mesmo o Aquilão o vento norte refrescará as nossas almas
Tórridas e opacas e de trevas pois Faetonte filho do Sol e que roubara o
Carro do seu pai e abrasara as terras a gerar os nossos desertos porque
Não sabia conduzi-lo e levou de volta a luz e afastou assim o favônio que
Era o vento do Oeste e que soprava nos princípios de Fevereiro e anunciava
A volta da Primavera e acuda-me neste poema Febo e propriamente brilhante
Quanto tu és pois sei que era um dos nomes de Apolo o deus do Sol e da
Poesia e a quem recorro agora e mais largamente para uma vida racionalmente
Harmoniosa e se opunha talvez para os gregos à vida dionisíaca da qual Baco
Era o símbolo e socorrei-me Flora a bela deusa da primavera e das flores e
Apressai o meu florescer com a ajuda de Hámon o nome egípcio de Zeus o
Júpiter o rei dos deuses do panteão romano e que tinha entre os gregos um
Papel similar e muitos dirão não vemos beleza neste poema mas não procuro
Beleza e sim os tesouros de Arado a ilha da costa da Fenícia e seus mistérios
E bem como os segredos de arcádia a região da Grécia essencialmente pastoril
E Ática a Atenas que era a capital e espero que a estejais a acompanhar e que
Eu não esteja sozinho e nem solitário nesta Barbária como a que designa Lucrécio
Em que aparece a Província da Frígia na Ásia Menos no seu belo e austero
Poema e pelo qual com este não consigo sustentar nem com a ajuda de Atlas o
Gigante divino que sustentava o mundo sobre os ombros ou segundo outra versão
As colunas do céu e apostar em Áulida o porto da Beócia para encher as minhas
Velas com o austro o nome pelo qual era designado o vento sul e chegava à
Bistônia e de lá ao Campo de Marte o lugar de Roma onde se realizavam os
Exercícios militares para vencer Cila o monstro que se encontrava no estreito de
Messina e quando voltar encontrar Ceres a cuidar das searas e dum modo geral
Da produção agrícola de Ceos e uma das ilhas do arquipélago grego e com
Cécrope o fundador mítico de Atenas por onde andou Demócrito e que viveu
Possivelmente de 460 a 373 a. C.  e como praticamente se desconhece Leucipo
(430 a.C.) e é a ele que se atribui toda a teoria atômica que por não admitir a
 Declinação e era então e lamento e nem sei mais o que dizer se disse alguma coisa.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Puramente mercantil e Heráclito que viveu provavelmente de 536 a.C; BH, 090502001; Publicado: BH, 0120602019.

Puramente mercantil e Heráclito que viveu provavelmente de 536 a.C
A 470 a.C. já sustenta que o elemento essencial é o fogo ou o bafo e
Que o mundo é um contínuo fluxo e que o único elemento fixo e 
Identificador dos vários estados é a Lei e a Razão e de Cilícia a 
Província da Ásia Menor à Creta a ilha do Mediterrâneo e onde 
Segundo a fábula tinha nascido Zeus chamado de Júpiter e de quem 
Já falamos e ainda Cumas cidade da Itália onde a Sibila proferia os 
Seus oráculos para as Curetas e sacerdotes cretenses confundidos 
Desde muito cedo com os coribantes de Cibele refugiada em Dicte o 
Monte de Diomedes rei grego filho de Ares e este Cipião? trata-se de 
Cipião o Africano e vencedor de Aníbal na guerra entre Roma e Cartago
Nos séculos III-II a.C? que respondam os enéades descendentes de 
Enéias  e os romanos e Enéias era por seu turno filho de Vênus a deusa 
Da beleza e do amor e cujo filho Cupido Eros era o deus alado do amor 
E mensageiro da deusa e que acertou-me várias vezes a deixar-me cada 
Vez mais apaixonado e afogado nas lavas da paixão e do sentimento 
Expelidas pelo Etna e que dizia-se antiguidade que Vulcano Hefesto 
Estabelecera as suas forjas na Sicília sobre o Etna e que ao fogo das forjas
Deviam-se as erupções do vulcão do meu coração e que o trabalho dos 
Ciclopes e que o ajudavam e causava igualmente os tremores da terra e 
Como os do meu peito e os das minhas mãos e que eram firmes igual ao
Erimanto o monte da Arcádia e nome dum afluente do Alfeio e não sei se
Desembocava no Estínfalo o lago da Zaraca e suas aves gigantescas que 
Escondiam o sol ou se nascia dele e era ao pé do Hélicon? monte da 
Beócia onde se prestava culto a Apolo e chorou Crisaor a Gerião morto 
Por Hércules filho de Alcmena e Júpiter e tinha por imposição dum irmão
Realizado notáveis trabalhos entre os quais se contavam a vitória sobre o 
Leão de Meméia e a destruição do javali do Erimanto e da hidra de cem 
Cabeças dos pântanos de Lerna e das aves gigantes do Estínfalo que 
Escondiam o sol quando voavam e dos cavalos de Diomedes que
Devoravam gentes e a descida aos infernos para vencer o cão de tríplice 
Fauce o Cérbero e o tal descanso dado a Atlas e como prêmio por isso 
Tudo tinha sido equiparado aos deuses e se não fosse Ida a montanha de
Creta onde seu pai tinha sido oculto pela avó Réia para que o avô Cronos
Saturno não o devorasse e o mito de Réia confunde-se muito cedo com o 
De Deméter a Terra-Mãe Cibele e o que falarei de Ifianana (Ifianassa)? 
Nome que dá Homero a Ifigênia filha de Agamêmnon e sacrificada em 
Áulida para que os deuses concedessem ventos favoráveis à esquadra 
Grega que se dirigia à Tróia para resgatar Helena e que fora raptada pelo
Príncipe Páris e Alexandre troiano e que desencadeou segundo a versão 
Tradicional a Guerra de Tróia e Palor a deusa da inteligência e da sabedoria 
E protetora de Atenas e a que foi assimilada a Minerva Romana guia estas
Linhas tortas e estas frases sinuosas e estas sentenças ondulosas e estas 
Orações pagãs e estes períodos profanos e estas palavras vãs e estas letras
Vis e estes parágrafos nefastos e estes pensamentos maus nos caminhos da
Verdade e nas estradas da liberdade e ao Ismar o Rio da Trácia e da região
Do norte da Grécia ao Lerna o lago da Argolida e berço de Líber terra de 
Magnéia na Tessália cujos Manes e deuses funerários aos quais se faziam 
Sacrifícios para repouso das almas amparadas pela Matuta a deusa da manhã
E ouvi Mêmio e talvez sejas tu o C Mêmio de Lucrécio o tribuno que em 66 a.
C. e pretor em 58 e governador da Bitínia em 57 e ouve de Marte a mesma 
Coisa do deus romano assimilado Ares o deus grego que presidia a guerra e 
Peça a paz em Melibéria com o apoio de Netuno o Poseidon e que
Representava o mar para a travessia de Pândion rei de Atenas filho de Cécrope 
E resgatem o Peloponeso a península da Grécia em que ficava Lacedemônia
A antiga Esparta e resgatem a história do Pérgamo das Piérides e as Musas
Adoradas na Piéria e Macedônia e resgatem Pítia a profetisa de Febo cujos
Oráculos eram dados em Delfos à sombra dum loureiro e de cima dum banco de
Três pés no Ponto e i Ponto Euxino o Mar Negro e a Samotrácia situada na costa
Grega na embocadura do Herbro a Maritza e célebre pela estátua da Vitória
Alada e a história de Scaptênsula a cidade da Trácia perto da qual ficavam minas
De prata e chego ao fim igual a Sísifo o condenado que tinha nos infernos de rolar
Eternamente uma pedra duma rocha por uma ladeira acima e logo que atingia o 
Alto ela caia e descia e por Tântalo condenado à fome e à sede embora tivesse
Junto de si comida e água em abundância mas Lucrécio apresenta outra versão
Comum a vários autores e Tântalo estaria sempre ameaçado pela queda duma
Rocha dum rochedo em Tártaro subterrâneo e parte mais funda dos infernos e
Louvem Tebas na Beócia célebre na lenda pela guerra entre Etíocles e Polinice 
Nos Os Sete contra Tebas de Ésquilo e Antígona de Sofócles e Tíndaro o pai
De Helena e Títios um dos gigantes filhos da Terra e morto por Apolo ou 
Artemísia tinham-no condenado a ser devorado nos infernos por dois abutres e
Vulturno sopre de sudoeste sobre trívia propriamente das encruzilhadas com o 
         Sobrenome de Diana Hecate a deusa da magia maravilhosa que move as mãos.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Prefiro acreditar a ser um duvidador que duvida de tudo; BH, 0300502001; Publicado: BH; 0110602019.

Prefiro acreditar a ser um duvidador que duvida de tudo
E desconfiado e céptico e prefiro passar por duúnviro e
Como cada um dos magistrados romanos que tinham o 
Poder conjuntamente duunviral e a ser chamado de 
Durázio ou o casca dura igual a alguns frutos e ignorante
E quero ter por dentro durâmen e duramens e durâmenes 
Mas não formados de ignorância ou de substância dura e
Sim de tura ou de ação ou de seu resultado tal a cosedura
E a benzedura da minha avó e a mordedura do bebê no 
Bico do peito materno e vestidura para o povo africano e 
Armadura para os fracos e oprimidos e atadura nas feridas
E abotoaduras nos punhos dos pobres e não algemas e é 
O quero nesta feitura desta escritura para toda criatura e 
Para e lembrar alguma coisa vi minha mãe na beira do
Tanque e à borda da bacia e em pé diante da pia ou na 
Frente do fogão e na cozinha a lavar louças ou a lavar 
Roupas e a arrumar a casa ou a costurar e a remendar
Calças e meias e a ensinar aritmética e matemática ou a 
Passar receitas de remédios ou a encaminhar na religião e
A dar exemplo de vida e de mulher e de mãe para marido
E dez filhos e para a mãe e para o pai e irmãos e irmãs e
Para a cidade e cidadãos e cidadãs e pergunto o que a 
Minha mãe herdou? e o que teve a minha mãe? e qual foi
A felicidade de minha mãe? e o que a minha mãe ganhou?
Hoje é peso para os filhos e é motivo de vingança dos 
Filhos e as aposentadorias dela é disputada quase aos 
Tapas e os filho querem descontar na mãe a maneira que a 
Mãe achou que era certa e correta para corrigir e educar
Os dez que ela deu à luz e assumiu total responsabilidade e
Isto é só para retificar e certificar e lembrar aqui nesta 
Pequena lembrança de minha pequena memória o que é a 
Minha mãe que se transformou e se revelou para mim numa
Grande mulher e para outrem em tia, irmã, avó, bisavó, 
Esposa, amiga, cunhada, phd sem teses, teorias, doutorado,
Mestrado, professorado, phd em lar, casa, criar dez filhos,
Phd em vida e mestra honoris causa em orar em in prompter
E de improviso melhor do que qualquer orador ou pastor e 
Reverendo e bispos de igrejas católicas ou evangélicas e in
Memorian dela e à memória de minha mãe instar omnium 
Como faz toda a gente que diz e como todos procedem ou
Comportam-se intelligenti pouca e poucas palavras bastam 
Para que um inteligente já compreenda tudo e são nestas 
Poucas palavras e nesta pequena lembrança e nostalgia que
Quero incluir a grandeza de minha mãe e é nesta forma 
Reduzida igual a um dural que quero deixar tudo que tenho a 
Dizer e nela o bem é replicável e ainda pode se duplicado e 
Ela dizia e fazei o bem sem olhar a quem e a duplicadura do 
Bom que ela possuía e quem não vive para servir não serve
Para viver e era o estado da coisa que se dobra sobre si
Mesma a revelar que o bem é duplicativo e acreditava na 
Volta duplicante e que duplica em benefícios e é como uma 
Duodenotomia aliviadora da incisão no duodeno que nos 
Livra da dor com a duodenostomia e a abertura artificial ou
A fistulação mas que em parte resolve a aflição porém quem 
É mau e o pratica e fez dele a ideia fixa e o ideal de vida tem
Que acarretar para si o duodécuplo do próprio mau e tem 
Que sofrer o que é doze vezes maior e nesta sociedade de 
Dulocracia e de predominância do elemento escravo e onde
Cada membro é um dulo do grego doulos é necessário 
Mudar tudo com dulçor e é preciso muita doçura para mudar
Este sabor amargo para um mais dulcíssono onde a mudança
Soe bem doce e melodiosamente e o conteúdo da mensagem
Dulcíloquo ou igual a alguém que fala docemente para não
Acordar a criança que está a dormir ou água que corre 
Suavemente melíflua igual ao jorrar dulcífluo duma fonte salutar
E terna d'água natural e o ruma será então dulcífico no sumo 
Dum caminho que dulcifica uma estrada que é doce e não um
Calvário e será mitigado e abrandado e dulcificado e um pote 
Dulcificante e uma moringa de dulcificação e cheia de 
Adoçamento e de dulci do latim dulcir e de todo contexto que
Exprime ideia de brando e nesta campanha seja duetista 
Comigo e vamos cantar este canto em dueto e o fim da violência 
Duelista e da maldade do antagonismo duelístico de pessoa que
Bate ou quer bater e tem o hábito de duelo violento com outra.             

Rory Gallagher - Shadow Play 1979 Live Video

Edith Piaf - L'hymne à l'amour:


Edith Piaf - La vie en rose (Officiel) [Live Version]

sábado, 8 de junho de 2019

Tira a faúla dos meus olhos que quero enxergar o mundo; BH, 0220702000; Publicado: BH, 080602019.

Tira a faúla dos meus olhos que quero enxergar o mundo 
E esta fagulha cega-me e não posso mais olhar e apaga 
A centelha que caiu nas minhas pálpebras e a faísca 
Feriu-me e impediu-me de ver e já não posso mais olhar
E tira pelo amor de Deus a faúlha dos meus olhos e já 
Queimou-me as pestanas e os cílios e chamuscou as 
Sobrancelhas e este argueiro atrapalha-me e é um arujo
Incômodo que não deixa-me abrir os olhos e enxergar 
Um palmo além do horizonte do mar e quanto mais do 
Meu nariz e não vejo mais a aruca e a planta da família 
Das compostas e nem o arucuiana e o indígena da tribo 
Dos Arucuianas dos limites do Brasil com a Guiana 
Inglesa e sinto-me completamente cego e depois de tanta
Asneirola tantã tenho mesmo é que dar um tempo e 
Poupar o leitor e se tiver algum ou ledor e chega de 
Obscenidades e de frases equívocas e palavras indecentes 
E que não têm sentido algum e nem mesmo um asnal ou o 
Filho qualificativo do muar procedente do cavalo e burra e
O asneiro burriqueiro ou o tratador de asno é capaz de 
Produzir tanta asneirada e tanta grande asneira e tanto 
Disparate e quer ter leitor para e ledor de dislate e hoje o 
Leitor não quer saber de asneirão e todo grande toleirão 
Perde-se na asneirona e ninguém mais tem paciência com
Quem só sabe asneirar e dizer e fazer e escrever asneiras
E tenho que reconhecer que sou um asneirento sem cura e 
Só sei asnear e mostrar-me presumido por pensar que sei
E que consigo escrever alguma coisa e quando tudo que 
Escrevo não passa de asnaria de asnada da qual espero 
Que ninguém nunca venha tomar conhecimento ou senão 
Morreria de vergonha e sou sem pensar uma manada de 
Récua de asnos e cair por terra justamente por não perder
O asnamento do conjunto de asnos nas construções e não 
Tenho vigamento no meu teto e a gurra e as bandas em 
Ângulo no escudo com vértice para a parte superior e 
Falta-me a peça de madeira onde se apoia a viga-mestra e 
Não sou a viga-mestra e vade retro satana Asmodeu e 
Para atrás príncipe dos demônios e fora de mi satanás que 
Aqui não arrumas nada e sou burro mas não sou louco e de 
Tu só quero é a maior distância possível e posso até ser um
Asmo ou um ser ázimo e sem sabor e sem graça e insípido
E posso até ser sem gosto mas tenho amor e tenho temor a 
Deus e o processo asmento não ataca-me pois não sofro de
Asma e quero aprender a empunhar a caneta esferográfica e 
Agarrar uns papeis e preenchê-los da melhor maneira possível 
E segurar uma ideia e tomar com a mão un ideal e não deixar 
Asir e não deixar fluir entre os dedos se derem-me uma asinha 
De anjo e depressa vou voar com brevidade e vou aprender 
Sem demora e vou sair por aí azinha de tempo e espaço e 
Deixar de ser asinário e tentar melhorar e perder o espírito 
Asinal e evoluir como a asimina e a planta ornamental da 
Família das anonáceas e escrever com asiatismo e com estilo
Pomposo e quase sempre difuso e abusar do asiaticismo e
Das palavras ou expressões procedentes dalgumas das 
Línguas asiáticas e usar o conhecimento asiano e a sabedoria 
Asiática e enquanto for tempo respirar e sair do asfixioso e 
Da ignorância asfixiante que se abate sobre mim e do 
Sofrimento asfixiador que não deixa-me viver e criar algo 
Duradouro como o resistente que é coberto por resíduos 
asfálticos que os séculos não exterminam e ser um asfaltador
Como o operário que aplica o asfalto a deixar eterna a obra 
E tal a asfalogia e conjunto dos aspectos-médicos e trabalhistas
Do seguro-saúde no neologismo proposto pelo médico francês 
L. Coppet em 1935 mas se não conseguir quero ser ascumado 
E receber o golpe ou a pancada com a ascuma a pequena lança
Que se arrojava contra o inimigo e a ascuna ou a ascunha e
Qualquer uma serve para atingir-me e a que estiver mais próxima 
Para acabar com a ascorosidade que acompanha-me e a 
Ascosidade que até hoje não venci já que não conseguirei
Viver com tamanha asquerosidade e valha-me meu Deus do céu.