E aguardo pacientemente a oportunidade de configurar-me
E dar forma à minha figura e representar bem o meu papel
E tenho que sair do confim no qual encontro-me e do
Extremo longínquo para aonde fugi e que são as fronteiras
Que distanciam-se e que confinam a alma iguais penas que
Consistem em obrigar o condenado a permanece dentro
De certo limite territorial e aguardo confiante o fim do meu
Confinamento e não suporto mais a minha mente confinante
E que limita-me e que quer enclausurar-me e confinar-me e
Tocar nos meus limites para encerrar a minha história e
Defrontar-me comigo mesmo para que morra ao limitar-me
E não atingir a confirmação e não confirmar e nem afirmar
Categoricamente e posso sim certificar-me e e posso sim
Ratificar-me e demonstrar que posso aprovar aos que
Cobram de mim e como irei sancionar-me e comprovar-me
Se não manter e nem conservar as provas do que sou? e
Preciso ocorrer e verificar conforme o esperado e quem
Espera em mim e acredita em mim sou eu quem obstrui a
Confiscação do meu valor e a impedir a ação de confiscar o
Meu brio com o confisco do que ainda resta de bom em
Mim e todo aquele que vier aprender o que quiser em nome
Dum fisco ou dum regulamento quaisquer não encontrará
Um confiscável fácil assim e faço esta confissão de coração
E quero confessar-me com a declaração de culpa e de
Pecado e não calo-me e farei o sacramento da penitência
E da dívida como obrigação escrita por um devedor e não
Permitirei que seja a minha conflagração em devastação
Produzida por incêndio igual numa inquisição e farei a
Minha revolução e a guerra generalizada contra os que
Querem incendiar totalmente as florestas da gente e se
Tiver de conflagrar de fato será para impedir os que querem
Fazer alastrar uma revolução ou guerra contra o povo
Trabalhador e a mata não pode abrasar e o campo não
Pode queimar e induzir a revolta campesina só se for por
Educação e convulsionar só se for por saúde e excitar só
Se for para aumentar a libido e porém conflitante é a elite
E abomino-a e incompatível é a burguesia e abomino-a e
O que está em conflito é globalização e quem sabe conflitar
É o neoliberalismo e cujo mundo todo está a brigar contra ele
E está em oposição hoje é ser nacionalista e protecionista e
Ambientalista e conflituoso mesmo é a falta de escrúpulo do
Poluidor do meio ambiente e dos caçadores de baleias e dos
Golfinhos e dos derramadores de óleos nos mares e não
Quero nenhuma confluência com os matadores de focas ou
Os traficantes de animais ou os que querem mudar o lugar
Onde juntam-se dois ou mais rios e não quero ser confluente
De quem quer mudar o curso do rio que vai juntar-se a
Outro e sou mais de deixar o afluente que conflui correr
Para o mesmo ponto e confluir para o mar e afluir para o
Oceano ou convergir para um lago e manterei sempre a
Minha conformação ou a minha resignação com a humanidade
E pelo bem da humanidade e meu conformismo é pensar maior
Ou é ser o conformador pela sobrevivência ou é ser aquele
Que conforma com a salvação do planeta e a própria perdição
E que quer conformar com a natureza ou formar uma maneira
De viver melhor ou tornar-se conforme com a atmosfera e
Concordar com a preservação e ajustar-me com a conservação
E corresponder com a liberdade e identificar-me com a verdade
E resignar-me com a justiça a cultura e a unificação dos povos.
Sua poesia é difícil. Resistência em tempos de poesia fácil.
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