domingo, 7 de julho de 2019

E não destina-se a mim o espírito conciliatório; BH, 02202301102000; Publicado: BH, 070702019.

E não destina-se a mim o espírito conciliatório 
E tudo porque o meu ser não é conciliável e não é
De conciliar com o que diminui-me e a firmar 
Mais ainda a concisão de minha vida e uma vida
Sem exatidão e sem precisão da lógica donde 
Sobressai o laconismo e a brevidade do meu tempo
E sou um ser conciso e e estou exposto ao mundo e ao
Universo através de breves palavras e em resumo
Qualquer um transmite tudo ao meu respeito e o
Que informa em pormenor prejudica a minha
Essência e o meu principal teor exato a fazer 
Instigar o que há de lacônico em mim quando 
É para incitar uma grandeza e concitar uma qualidade e
Não aparece uma alma e agora fala em gritar e
Em tumulto e fala em clamar e em cobrar ao que 
Deve e fala a bradar contra o justo e a conclamar 
Contra o pobre e aparece logo turba bem furiosa e 
Mais gente do que em conclave e mais participantes 
Do que em assembleia de cardeais para a 
Eleição do Papa e para acusar aparecem mais
Participantes do que no local onde se realiza
Assembleia em congresso e aparecem testemunhas   
Em depoimentos concludentes e decisivos nas provas
Que concluem contra o reto e a mais terminante das
Ameaças e a culpa não acaba e não há nada que 
Faça concluir e a mentira terminar com a falsidade
E ajustar definitivamente com o tratado de absolvição e
Resta deduzir que a verdade não compensa e resta
Saber se a liberdade faz inferir no caminho do 
Destino e acabar com o sonho e a conclusão que 
Chego é que os que choram não serão consolados e
Esta é a minha dedução e a tese que defendo e 
Este é o meu pensamento conclusivo e o bem-aventurado
Passa por maus momentos e a realidade mostra que 
É um conflito na sociedade a vida do bem-aventurado e
É uma guerra ser justo e uma briga gerada por discussões 
Injuriosas a tentativa de confabular e de conversar 
Reservadamente e trocar ideias e fica impossível 
A confecção do sermão da montanha e os pobres 
De espírito nem os céus os quererão e os que choram
Serão sempre escarnecidos e nunca vi ninguém 
Consolar um mendigo a chorar na rua e um menor
Abandonado e uma prostituta e uma travesti que se 
Vira na esquina e um órfão de guerra na África e um 
Refugiado de campo de flagelados e sobrevivente de 
Campo de concentração e só vejo é quem aumenta os
Choros dos que choram e todo manso sofre covardia
E só herda o medo e o ódio e a violência e a única
Terra que herda é onde será enterrado e mesmo
Assim se pagar antes e os que têm fome e sede de 
Justiça nunca serão fartos principalmente se forem pobres 
E desempregados e sem tetos e sem terras e analfabetos 
E quanto aos nossos misericordiosos quais deles recebem
Misericórdias em retribuições? e é difícil o que faz o bem 
Ser pago pelo bem e principalmente num regime neoliberal
E num capitalismo selvagem e numa vil sociedade onde a 
Busca é só o lucro e os limpos de coração verão a Deus e 
Qual o ser humano é limpo de coração? só os que nasceram 
Sem coração e nasceram mortos e os pacificadores serão
Até chamados de filhos de Deus porém só por Deus pois 
Todo aquele que prega a paz nunca é respeitado 
E quando fala em paz o mundo já está em guerra
E é belo o sermão da montanha e cai bem na alma 
Tanto quanto uma roupa feita e terminada após prova 
No corpo e parcialmente a designação de confeccionar 
Um sermão assim não cabe a qualquer homem 
Comum e preparar obra de arte de tal quilate e dar
Acabamento e executar o que manda o texto 
Fica bem além das condições da humanidade e 
Nenhuma confederação tipo a de união de países 
Com política exterior comum mas com certa 
Autonomia interna e nenhuma associação de 
Federações estaduais de âmbito nacional e 
Interestadual sobreviveriam se agisse de acordo 
Com os preceitos desse belo sermão e as instituições
 Extinguiriam-se pois não estão preparadas para tal grandeza. 

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