E não destina-se a mim o espírito conciliatório
E tudo porque o meu ser não é conciliável e não é
De conciliar com o que diminui-me e a firmar
Mais ainda a concisão de minha vida e uma vida
Sem exatidão e sem precisão da lógica donde
Sobressai o laconismo e a brevidade do meu tempo
E sou um ser conciso e e estou exposto ao mundo e ao
Universo através de breves palavras e em resumo
Qualquer um transmite tudo ao meu respeito e o
Que informa em pormenor prejudica a minha
Essência e o meu principal teor exato a fazer
Instigar o que há de lacônico em mim quando
É para incitar uma grandeza e concitar uma qualidade e
Não aparece uma alma e agora fala em gritar e
Em tumulto e fala em clamar e em cobrar ao que
Deve e fala a bradar contra o justo e a conclamar
Contra o pobre e aparece logo turba bem furiosa e
Mais gente do que em conclave e mais participantes
Do que em assembleia de cardeais para a
Eleição do Papa e para acusar aparecem mais
Participantes do que no local onde se realiza
Assembleia em congresso e aparecem testemunhas
Em depoimentos concludentes e decisivos nas provas
Que concluem contra o reto e a mais terminante das
Ameaças e a culpa não acaba e não há nada que
Faça concluir e a mentira terminar com a falsidade
E ajustar definitivamente com o tratado de absolvição e
Resta deduzir que a verdade não compensa e resta
Saber se a liberdade faz inferir no caminho do
Destino e acabar com o sonho e a conclusão que
Chego é que os que choram não serão consolados e
Esta é a minha dedução e a tese que defendo e
Este é o meu pensamento conclusivo e o bem-aventurado
Passa por maus momentos e a realidade mostra que
É um conflito na sociedade a vida do bem-aventurado e
É uma guerra ser justo e uma briga gerada por discussões
Injuriosas a tentativa de confabular e de conversar
Reservadamente e trocar ideias e fica impossível
A confecção do sermão da montanha e os pobres
De espírito nem os céus os quererão e os que choram
Serão sempre escarnecidos e nunca vi ninguém
Consolar um mendigo a chorar na rua e um menor
Abandonado e uma prostituta e uma travesti que se
Vira na esquina e um órfão de guerra na África e um
Refugiado de campo de flagelados e sobrevivente de
Campo de concentração e só vejo é quem aumenta os
Choros dos que choram e todo manso sofre covardia
E só herda o medo e o ódio e a violência e a única
Terra que herda é onde será enterrado e mesmo
Assim se pagar antes e os que têm fome e sede de
Justiça nunca serão fartos principalmente se forem pobres
E desempregados e sem tetos e sem terras e analfabetos
E quanto aos nossos misericordiosos quais deles recebem
Misericórdias em retribuições? e é difícil o que faz o bem
Ser pago pelo bem e principalmente num regime neoliberal
E num capitalismo selvagem e numa vil sociedade onde a
Busca é só o lucro e os limpos de coração verão a Deus e
Qual o ser humano é limpo de coração? só os que nasceram
Sem coração e nasceram mortos e os pacificadores serão
Até chamados de filhos de Deus porém só por Deus pois
Todo aquele que prega a paz nunca é respeitado
E quando fala em paz o mundo já está em guerra
E é belo o sermão da montanha e cai bem na alma
Tanto quanto uma roupa feita e terminada após prova
No corpo e parcialmente a designação de confeccionar
Um sermão assim não cabe a qualquer homem
Comum e preparar obra de arte de tal quilate e dar
Acabamento e executar o que manda o texto
Fica bem além das condições da humanidade e
Nenhuma confederação tipo a de união de países
Com política exterior comum mas com certa
Autonomia interna e nenhuma associação de
Federações estaduais de âmbito nacional e
Interestadual sobreviveriam se agisse de acordo
Com os preceitos desse belo sermão e as instituições
Extinguiriam-se pois não estão preparadas para tal grandeza.
Extinguiriam-se pois não estão preparadas para tal grandeza.
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