A obra perdida não é mais dada
Nem nesta nem noutra dimensão é
Por isto que todo trabalho de obra ou
Toda obra de trabalho devem ser
Imediatamente imortalizados o momento
É único não se repete no universo
Apesar de o universo repetir-se
Renovar-se a cada trilionésimo de segundo
Obra por mais perfeita que seja é logo
Esquecida superada pela menor
Imperfeição do autor um prego fora
Do lugar um parafuso mal colocado
Uma estaca frouxa uma coluna empenada
Uma pilastra formatada lúgubre um degrau
Oblíquo um sonho torto adeus complexo
Mais do que perfeito adeus estrutura
Colossal imaginária adeus canteiro de
Gigantes titãs aglomerados de deuses
Demônios em conflitos anões aproveitam
Passam sorrateiros magros sem gorduras
Não olham os espelhos enegrecidos a
Fumaça espessa colocam-se diante do
Sol olham suas sombras imensas refletidas
Nas paisagens pensam-se infinitos regurgitados
De engôdos demasiada ilusão das carnes
Ossos mais ossos do que carnes das peles
Esqueletos mais esqueletos do que peles
Indignas caveiras ambulantes nessas
Oportunidades alheias o que não faltam
São coveiros gananciosos a enterrarem
As obras dadas dos semelhantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário