quarta-feira, 25 de março de 2015

Nem sempre a beleza duma obra; BH, 02901202012; Publicado: BH, 0250302015.

Nem sempre a beleza duma obra
Está nos adjetivos, ou melhor, a
Beleza duma obra-prima, nunca
Está nas adjetivações; e rchear um
Texto dessa maneira, é o mesmo
Que, encher embutidos; para chamar
Uma obra de arte literária,
Às vezes é necessário usar as piores
Palavras dos vocabulários; nem todas
As letras tópicas, tornam um escrito
Típico; uma escritura muito enfeitada,
Torna-se atípica; reverencio letras,
Reverencio palavras e se elas se firmarem
Com nobreza, estarei contentado;
Melhor não há, do que consagrar
As profanas, para que façam parte
Do santuário; e deveriam ser
Todas reverendas reverenciadas
E pronunciadas com respeito de nobreza
De sacerdotes; e lidas com estilo de
Alto nível e de elevado teor; é no salvar
As letras, as palavras, que são as
Demonstrações duma civilidade; e
Por mais que queiramos ser mudos,
Não gostarmos de falar, a atitude é
O pronunciamento, de boca bem cheia,
De todas as sílabas; penso que o francês,
Prima por essa característica e não
Gosta de ver seus fonemas descaracterizados;
E o francês está certo, do contrário, a
Cultura alienígena põe fim à cultura
Nacional, o que não pode jamais acontecer.

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