O mais importante ao ser humano
É levantar-se do chão levantei-me do chão
No útero de minha mãe caminhei pelas
Sendas veredas vales minha gaia mãe que
Pariu-me do próprio barro assoprou-me
Às narinas deu-me de mamar nas tetas
Universais saí do rés do chão quando
Nasci aprendi a caminhar aprendi a
Ler as órbitas planetárias a decifrar
Cada estrela orgulho-me de minha mãe
Ter-me passado a sabedoria amamentava-me
A chamar-me de filho sábio recém-nascido
Já percebia os ensinamentos os mandamentos
Os testamentos de minha mãe os velhos os
Novos abria os olhos movia a cabeça a mão
Do infinito embalava meu berço cada dia era
Um um dia era outro firmei minhas pegadas
Na placenta do firmamento cheguei às estrelas
Com a minha corda de alpinista nalguns
Abismos minha sombra fez escada para mim
Noutros fez ponte quando o monte não
Atravessava-me atravessava o monte cada
Planeta que nasceu junto comigo berrava o
Mais novo balia todos à espera do leite da
Nossa mãe Via-Láctea quando a humanidade
Levantar-se do chão com as próprias pernas
Duma livre pensadora também irá às alturas
Deixará de se preocupar com as ervas
Daninhas as relvas rasteiras das agruras
Humanas a humanidade aprender a viver
A ser uma raça humana é levantar-se do
Chão como já fizeram as mais elevadas
Civilizações que hoje brincam conosco
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