Fui ao mato cortar lenha
E fazer uma fogueira,
Levei picada de maribondo,
Iniciei uma carreira;
Paguei caro o meu preço,
Escorreguei pela ladeira;
Infeliz quem não te conhece,
Valoroso e voluntário;
Andas sempre de cabeça erguida, e
Nem o medo te abates;
Ostentei tua bandeira,
Varão, mancebo, garção;
Independente estrutura,
Tacão do meu pedaço,
Caráter do meu regaço,
Homem hoje formado;
Forte no porte do físico,
Urgente na inteligência da ação;
Resposta na ponta da língua,
Toda e pronta solução;
Assim vejo-te,
Do filho que sempre quis ter,
O exemplar que me faz viver;
Meu medo é não estar a teu lado,
E na hora que precisares,
Deixar de ser a esperança,
Interior fortaleza, para te resguardar;
Necessito dum lugar no universo,
Ali teu nome irei gravar.
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