domingo, 15 de dezembro de 2013

Tito Júlio Fedro, Fábulas, XXVII, O Cão, o Tesouro, e o Abutre.

A presente narrativa se aplica tanto ao avarento quanto a
Quem de origem humilde procura ser chamado de rico;
Um cão ao desenterrar uma ossada humana, encontrou um tesouro;
Por ter desrespeitado os deuses Manes (isto é, os despojos do defunto),
Foi-lhe inspirada a cobiça das riquezas a fim de
Expiar a penalidade à santa religião;
Enquanto monta guarda junto ao ouro,
Esquece-se do alimento e por isso pereceu de fome;
Um abutre sobrevoando a este disse:
"Ó cão, merecidamente estás prostrado;
Cobiçaste, de repente, riquezas régias, (bem tu)
Que nasceste numa encruzilhada e (foste) educado no esterco."

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