Procurei-te formosa a vida inteira
Pelos trilhos risonhos da existência
E não surgistes
Agora na eloquência e na loucura
Vem-me verdadeira
Oh Rosa
Qual duende aparecido
Depois de tantos anos de procura
Surgistes para mim com alma pura
Depois de ter minh'alma apodrecida
No entanto inda te amo
Oh Flor da aurora
Mesmo que nunca respirar
Te almejo ou simplesmente te aspirar
Num beijo esse perfume que me alenta agora
Fica que parto e teu destino é belo
És como as flores que embelezam os campos
Por onde ascendem tantos pirilampos
Da lira infinita e deste infinito anelo
Não chores Rosa
Levarei comigo uma esperança
De poder voltar
Para o meu ser no teu entrelaçar
E para sempre ser feliz contigo
Fica tristonha e partirei saudoso
A levar o sonho da minh'alma triste
Para cantar o amor que ainda existe
De um ser tão fraco para um ser formoso.
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