terça-feira, 3 de setembro de 2019

Vivo de fingir de assumir importância sem ter; BH, 0310702000; Publicado: BH, 030902019.

Vivo de fingir e de assumir importância sem ter
E a fazer o jogo sem poder bancar e sem poder
Encarregar-me das apostas numa banca de jogo
E fujo da bancada e da mesa de trabalho e fujo
Do grupo de parlamentares que representa um
Partido ou um estado ou uma facção numa das
Casas do congresso e de qualquer grupo
Homogêneo que integra uma assembleia e faço
Uma fileira de bancos para deitar-me e uma
Mesa ordinária e a especial usada por artesãos
Ou operários ou escrivães camonológicos e 
Respeito demais e não tanto quanto os escritórios
De advogacia e não tenho a quantia que o
Banqueiro de certos jogos de azar arrisca a botar
Comissão examinadora em provas escolares e
Concursos e não fazer questão cerrada e não
Bancar o valente para não levar porrada na cara
De pau pois a pior porrada é a bananosa e é a
Miséria que não conseguimos sair dela e a
Enrascada na qual nos metemos no cotidiano e
Que a elite não conhece e nem a burguesia sente
E não alivia nem para o bananeiro povo plantador
E vendedor de bananas e que era o nosso símbolo
E que também sumiu e ficou ruim e desapareceu no
Bananal e a plantação de bananeiras e plantas das
Famílias das musáceas e de folhas largas e compridas
E cujos frutos as bananas representam gestos
Agressivos feitos com as mãos fechadas e os braços
Em flexões e representam o homem fraco que é a
Maioria do homem brasileiro e o moleirão que tudo 
Aceita passivamente e a limpar a nossa história só a 
Dinamite do Lampião o nosso primeiro guerrilheiro e 
Que arrasava mais do que cartucho explosivo
Empregado em pedreiras e obras de grandes portes e
Que a sociedade tentou banalizar ou tornar banal ou 
Vulgarizar sem conseguir e Lampião passou por cima 
De tudo isso e com a mesma banalidade e com a mesma
Vulgaridade na qual tentaram jogá-lo e morreu sem ser
Banal e sem ser vulgar ou comum e sem interesse a não 
Ser o de exterminar a burguesia e derrotar o sistema e 
Abater a elite e matar os macacos da polícia etc e todos 
Já sabem que gostaria mais seria ver a cúpula
Representativa toda empalada por bambuzinhos e planta
Ornamental ou por todo um bambuzal e um bambual ou 
Por grosso bambu e é só o que merece por zombar dum 
Povo sem bambúrrio e sem sorte inesperada e acaso feliz
E só mesmo empalação por touceira de planta da família
Das gramíneas e de caule oco e nodoso e não é a parte
Do cenário do teatro que representa o céu ou o teto e a 
Bambolina e sim o inferno astral do povo que se instalou
Na capital do país e para de lá não mais sair e se instalaram
Por cima do poder como uns baldaquins duma espécie de
Toldo acima de certas camas antigas e como cúpula acima
De troncos e altares e assim é o político baldaquino e o 
Ministro balela e o espalhador de mentiras e de boatos e 
Que não tem o balido e o grito próprio da ovelha e de 
Outros animais e o balado que não mete medo mas que tem
O ladrar dos cães e o uivar dos lobos e o grito do morcego
E o gargalhar das hienas e o que precisamos é retirá-los 
Desse baldrame de tipo de alicerce e acabar com o balé e o 
Bailado com o dinheiro público e balear se preciso for e 
Ferir com bala todos aqueles inimigos do povo e que sempre
Impediram a vitória social maior da maioria do povo trabalhador
Brasileiro e enquanto a minoria privilegiada vai para arquipélago            
Balneário e para as Ilhas Baleares no Mediterrâneo para o verão
Balearino e ai quem me dera meu Deus entrar com uma boa
Baleeira em Brasília ou entrar com um barco para pesca de 
Grandes baleias e sem o bote nos navios para impedir o 
Salvamento e o desembarque e a baldeação na hora em que 
O baleeiro e o bom pescador de baleias arpoar não o imenso
Mamífero marinho da ordem dos cetáceos é que sou 
Totalmente contra e sim arpoar a pessoa gorda e representante
Da classe nojenta que tanto asco nos causa e o barco tem que
Ser bastante grande e o estoque de arpões maior ainda pois 
Brasília está super lotada e é preciso fazer uma limpeza antes 
Que seja tarde ou desinfetar e tirar os restos de putrefatos 
Que por lá perpetuam e balsamar ou destilar bálsamo ou 
Exalar perfume e um cheiro balsâmico de natureza bem
Aromática como resina de certos vegetais ou instalar o aroma
E o conforto lenitivo e as almas apodrecidas entregar ao 
Balseiro Caronte o que governa a balsa do Rio Estige que 
Banha o Hades e para onde espero sejam todos levados
E instalar uma baluarte ou uma fortaleza defendida pelo povo
Ou um lugar bem provido e um sustentáculo popular onde 
Não tenham vez os maléficos fúnebres e sinistros que tanto
 Mal já nos causaram e ao glorioso povo trabalhador brasileiro. 

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