terça-feira, 12 de abril de 2022

Ai que vontade de escrever uma obra-prima.

Ai que vontade de escrever uma obra-prima
E ganhar um Prêmio Nobel de Literatura ou
Escrever uma obra de arte ou uma obra que
Representasse as belas artes ou a sétima arte
E ai que vontade de ser um artista das artes
Plásticas de bronzes ou de ferros ou é ouros
Ou de madeiras e madeira talvez não e não 
Teria coragem de matar uma árvore para
Fazer uma obra qualquer e as árvores são 
Sagradas e merecem ser preservadas e 
Santificadas e viver em santuários e para
Atingir tal capacidade e teria que ser um ser
Curado e sarado e sem todas estas doenças 
Que acabam com a personalidade deprimem
E hoje sou um ser incompleto a faltar-me
Alavancas e ferramentas e profissionalismo 
E esbanjo amadorismo e não me tornarei 
Excepcional nalguma arte no meu curto 
Tempo que ainda me resta de vida ou 
Comprovasse o velho ditado morre o homem 
E fica o nome e gostaria de deixar meu nome
Numa ideia à posteridade e meu sobrenome 
Num ideal à imortalidade e meu apelido num
Sonho à eternidade porém em mim tudo é o
Demais comum do mortal e do mortal mais 
Morto que a morte já matou e que terá na
Lápide da campa da sepultura aqui jazz o que 
Sonhou com o Prêmio Nobel de Literatura. 

BH, 090902019; Publicado: BH, 0120402022. 

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