Ai que vontade de escrever uma obra-prima
E ganhar um Prêmio Nobel de Literatura ou
Escrever uma obra de arte ou uma obra que
Representasse as belas artes ou a sétima arte
E ai que vontade de ser um artista das artes
Plásticas de bronzes ou de ferros ou é ouros
Ou de madeiras e madeira talvez não e não
Teria coragem de matar uma árvore para
Fazer uma obra qualquer e as árvores são
Sagradas e merecem ser preservadas e
Santificadas e viver em santuários e para
Atingir tal capacidade e teria que ser um ser
Curado e sarado e sem todas estas doenças
Que acabam com a personalidade deprimem
E hoje sou um ser incompleto a faltar-me
Alavancas e ferramentas e profissionalismo
E esbanjo amadorismo e não me tornarei
Excepcional nalguma arte no meu curto
Tempo que ainda me resta de vida ou
Comprovasse o velho ditado morre o homem
E fica o nome e gostaria de deixar meu nome
Numa ideia à posteridade e meu sobrenome
Num ideal à imortalidade e meu apelido num
Sonho à eternidade porém em mim tudo é o
Demais comum do mortal e do mortal mais
Morto que a morte já matou e que terá na
Lápide da campa da sepultura aqui jazz o que
Sonhou com o Prêmio Nobel de Literatura.
BH, 090902019; Publicado: BH, 0120402022.
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