quarta-feira, 16 de maio de 2012

Luiz Lisboa, A uma deusa; BH, 160502012.

Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijón sidério.

És o bartólio do bocal empírio.
Que ruge e passa no festão sitério,
Em ticoteio de partano estírio,
Rompendo as gambas do hartomogenério.

Teus lindos olhos, que têm barlacantes,
São camensúrias que carquejam lantes
Nas duras péleas do pegal balônio;

São carmentórios de um carcê metálico,
De lúrias peles, em que buza o bálico
Em vertimbáceas do cental perônio. 

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