Deixa subirem os sons agudos,
Os sons atribuídos
Do jazz no ar.
Deixa subirem: são repuxos: caem...
Apenas ficarão os arroios
Correndo sem rumor
Dentro da noite.
E junto a cada arroio,
Nos campos ermos,
Um anjo de pedra estará postado.
O Anjo de Pedra que estará
Sempre imóvel
Por detrás de todas as coisas -
Em meio aos salões de baile,
Entre o fragor das batalhas,
Nos comícios da praças públicas -
E em cujos olhos sem pupilas,
Brancos e parados,
Nada do mundo se reflete.
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