Confesso que fiquei meio byroniado como se fosse algo relativo Ou pertencente ao Byron poeta inglês de 1788-1824 pois sei Que pode até parecer a olhos alheios algo indiferente que Porém encheu-me de orgulho minha filha de sete anos Acrediteis chegou perto de mim perguntou-me com Delicadeza papai o senhor tem Machado de Assis? respondi Tenho perguntei queres ler? respondeu vou tentar fui à Estante peguei Dom Casmurro a entreguei abriu o livro na Primeira página soletrou algo pouco tempo depois peguei o Livro de volta li o primeiro parágrafo tornei a lê-lo a mostrei Pelos dos meus braços arrepiados os olhos marejados Podeis acreditar sentiu também toda a beleza genialidade Da literatura do nosso Machado de Assis é por isto que às Vezes tenho que sair da bytownita em que me encontro Sair do mineral triclínico do grupo dos feldspatos Plagioclásio da mistura isomorfa de albita carrostita A variar esta última de 70% a 90% sair do casulo Bazufo esta coisa mal acabada mal feita em Que me encontro para ser resgatado por uma Criança de sete anos que depois tornou a surpreender-me ao Ver na tv um ex-analfabeto a escolher com alegria um livro de Estreia pois havia saído dum curso de alfabetização de três Meses no senado estava na biblioteca a escolher um livro Perguntou-me se já havia lido o livro escolhido era Os Lusíadas Camões quando o ex-analfabeto leu os primeiros versos Tornei a ficar emocionado disse-a que não só o havia lido Como havia presenteado ao primo dela com um exemplar do Os Lusíadas às vezes são as crianças que nos tiram do buzo do Azar do jogo do azar mesmo com pequenas conchas nos tiram Das pedras são as que como um buzinote um pequeno Pedaço de cano destinado a dar saída às águas dos nossos Bulcões dos nossos terraços a vertê-las aos nossos jardins a Regá-los a flori-los a nos distrair da buzinação neurótica da Amolação psicótica do ato de buzinar psicopata dos nossos Motoristas tão mau-educados mil vezes melhor buziar tocar O búzio sentir o buzegar o ventar com salpicos de chuva à Poluição sonora do buzarate do homem corpulento barrigudo Bazulaque fátuo fanfarrão que de dentro dum carro pensa Que é o rei da nação não vale mais do que um buzeno antiga Medida portuguesa equivalente a quatro alqueires tem um carro Não nego de repente não acha nem o que comer nem mesmo Um buxuari peixe fluvial da família dos Ciclídeos não passa Na verdade duma buxinha que pelo menos é útil é planta Medicinal da família das curcubitáceas não passa duma buxina Álcali vegetal extraído da casca da raiz do buxo no buxeiro do buxal A mata de moita de buxácea espécime das Buxáceas família de Plantas dicotiledôneas que tem por tipo o buxáceo que tem aí na Continuidade do tempo vamos na nossa inutilidade Passamos na futilidade nada deixamos de herança a não ser o Vazio o vácuo que não sabemos preencher como o buvuari peixe De rio da família dos Ciclídeos também chamado acará-bandeira Xareu de tudo que mais fazemos é transformar a nossa alma Numa buvar um berço de mata-borrão numa buva planta da Família das Compostas espírito de butucum de saco cheio do que é Ruim que se carrega a tiracolo para nos butucar esporear como se Fossemos cavalos para nos fazer lembrar da nossa condição a Butucada de cada dia dai-nos hoje a ferroada no nervo Do nosso dente sem anestesia analgésico a Chegada da butuca na nossa pele |
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Confesso que fiquei meio byroniado como se fosse algo relativo; BH, 0220802000; Publicado: BH, 0120702013.
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