Fecha os olhos e morre calmamente!
Morre sereno do Dever cumprido!
Nem o mais leve, nem um só gemido
Traia, sequer, o teu Sentir latente.
Morre com alma leal, clarividente,
Da Crença errando no Vergel florido
E
o Pensamento pelos céus brandido
Como um gládio soberbo e refulgente.
Vai abrindo sacrário por sacrário
Do teu Sonho no templo imaginário,
Na hora glacial da negra Morte imensa…
Morre com o teu Dever!
Na alta
confiança de quem triunfou e sabe
Quem descansa desdenhando de toda a Recompensa!
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