E minha metamorfose já começou
E saí dum anfideon do orifício do
Útero e passei por uma vagina e
Antes um anfígeno de silicato de
Potássio e de alumínio e corpos
Simples que servem de ácidos ou
Bases e virei um antípoda e
Animal que tem duas qualidades
De pés e depois uma anfíteno de
Serpente cuja cauda se parece com
A cabeça e chamada de
Cobra-de-duas-cabeças e nenhuma
Funciona e cheguei a este fantasma
De anfiteatro e do grande recinto
Circular ou quadrado ou elíptico e
Dotado de arquibancadas e camarotes
E geral e em cuja parte interna ou ao
Ar livre realizar-se espetáculos e nesse
Recinto fechado que é o meu coração
Circundado e em aulas evoluí para
Anfitrião e recebo em minha própria
Casa e sirvo arroz com feijão na ânfora
Com agrião no vaso de duas asas
Assimétricas usado pelos gregos e
Romamos para líquidos e o cavalo de
Tróia e o presente dos gregos que
Homero relata no viril poema épico
Ilíada e chego ao meu semblante
Anfractuoso e que não esconde a minha
Anfractuosidade e no qual apresento
Saliências e depressões e sinuoso e
Tortuoso encerro minha metamorfose.
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