terça-feira, 8 de outubro de 2019

ANDREY ROBSON MEDINA SANTOS, NO ESPELHO DO CÉU.

No espelho do céu
Feito de giz
Fito a geografia
Do meu corpo
Concebido
Construído
E consumido
E busco no fundo
Um modo profundo 
De resolver
Este grande problema
Que não deixa de ser 
Um morto vivo
Que a morte não quis
E vaga de lá para cá
De cá para lá
Sem nunca parar
No mesmo lugar
Sempre a vagar.

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