Não vou esperar para levantares
E coares o café se for esperar
A tua preguiça ir embora
Não chego ao trabalho na hora certa
Ficas a assistir a porcaria da televisão
Até de madrugada
E na hora de levantares
Não consegues nem abrir os olhos
E se vou chamar
Para coar o café
Ainda tem a coragem de me pedir
Para não encher o saco
E não vou esperar
Toda vez que espero
Não chego em tempo
Podes ficar a dormir
Podes ficar a mofar
Não venho para o almoço
Porque já sei
Que vai ser igual
Aquele de ontem
Parece até almoço de presidiário
Parece até que moro numa prisão
Ou num campo de concentração
Não vou esperar mais
Por nenhum favor teu
Nem por teu amor
E nem por teu café.
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