terça-feira, 17 de maio de 2022

As vozes da razão clamam nos desertos.

As vozes da razão clamam nos desertos 
Os gritos da lucidez os berros da percepção
Os uivos da intuição os urros da noção os
Clamores do discernimento as lamentações
Do conhecimento as lamúrias da sabedoria
As máximas da filosofia nada despertam as
Múmias que estavam encobertas por essas
Areias pisadas por Napoleão que gritou aos
Soldados que do alto das pirâmides séculos
Vos contemplam e não há luz suficiente para
Ser jogada nas trevas com as quais essas
Múmias adormecidas trouxeram para a
Civilização da nossa sociedade e são múmias
Funâmbulas e cada uma com um monstro de
Estimação e cada monstro mais perigoso e
Mais devorador e mais letal do que o outro e
Têm fome de mentes e de cérebros e de 
Almas e de espíritos e nos lugares deixam o
Obscurantismo do conservadorismo irreal e
O fanatismo religioso e os preconceitos do
Fascismo e impõem o atraso e o fim das 
Ideias modernas revolucionárias e o fim dos
Ideais libertários e libertadores e em preferência
Ao liberalismo mais selvagem e agressivo e
Nocivo e nefasto e à globalização predatória
E onde só os muito ricos não correm riscos e
Poderosos sobreviverão e onde só os muito
Milionários e donos de gentes e de gados e
Terras e latifundiários serão felizes a causar
A infelicidade de muitos e disponibilizados
Pela falsa meritocracia e as minorias e os
Disprivilegiados seremos extintos juntos com
A natureza e o meio ambiente e os direitos
Humanos e sociais e as liberdades e os 
Empregos e os serviços e os trabalhos e as 
Empresas e as oportunidades e a educação e
A saúde e moradia e com o fim da nossa
Jornada de sonhos e de fé e de esperança 
Num futuro melhor e para os ursupadores o
Início da jornada de apoderação do estado e
Contentam-se com isso descaradamente.

BH, 0230302020; Publicado: BH, 0170502022.

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