quinta-feira, 19 de maio de 2022

AMADA DE VILA FLOR, DE JOSÉ IGNÁCIO PEREIRA, O POETA DO CÉU AZUL.

Ao nome dela, as fontes cristalinas
derramam sobre o horto mais florido
o gesto de um afeto oferecido
ao vento enamorado das campinas.

E no elevar das preces vespertinas,
o coração se encontra enternecido
pelo milagre que lhe deu sentido
na sagração das coisas pequeninas.

É música que vem de longe, abrindo,
nas veredas, a essência pura e linda
para passar o breve encantamento.

É a poesia de um amor infindo
que ainda diz que no horizonte, ainda
há de surgir em glória o sentimento.

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