quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Chega de brincadeira e basta do estado e do ato de brincar; BH, 0140802000; Publicado: BH, 0140802013.

Chega de brincadeira e basta do estado e do ato de brincar,
Para de divertimento e de brinco, gracejo, e de palavra,
Que não pretende ser real; para de agir igual brincalhão
Em festa familiar, e que está sempre disposto a gracejar,
Divertir-se como fazem as crianças, fazer e dizer em serviço,
Coisas que não se pode levar a sério e ser pontual;
Com adorno para as orelhas, em pingente, ou não,
Na ação delicada, retirar a grande verruga pendente
Do maxilar inferior de certas cabras e porcos e a passar,
Estar sempre extremamente bem arrumado e limpo;
Chega de brinquedo, de ser qualquer objeto com o
Qual as crianças brincam, de atividade de imitação;
Chega de não ser levado a sério, mostra o brio,
O sentimento de dignidade pessoal, a coragem do orgulho;
Mostra o semblante brioso, brilhante, que tem brilho,
E é muito inteligente e causa admiração, parece
Um diamante lapidado, uma luz intensa,
Própria, ou refletida; agora eu quero fulgor, sou
Eu que quero suntuosidade, vivacidade;
Agora sou eu que quero rasgar o brim, o
Tecido grosso de algodão e de linho da minha
Ignorância; eu quem quero a brecha, a abertura
Por onde entrará a luz, a fenda que alargará
A passagem extremamente estreita e a possibilidade
De brindar o sucesso, fazer presentear e dar como favor
O brinde da saudação que se faz a alguém, que
Pode vir acompanhado de bebida, o presente e
A dádiva da brisa, do vento suave e fresco,
Que não expressa negação e ausência e nem
Mais o estar sem dinheiro e como as moléstias que
Atacam os cascos das cavalgaduras a se sentir as
Larvas de vários insetos que atacam as raízes, caules,
E frutos, ou madeira, útil igual ao instrumento
Do dentista, a broca para furar, a peça que se adapta,
E que abre buracos e da fome matada pela
Broa, o pão, e o bolo feitos de farinha de trigo, e
O brioche, o pãozinho de farinha, manteiga e ovos;
É hora de britar, quebrar a pedra no meio do
Caminho, em pequenos fragmentos, é hora do
Britamento do britânico, da Grã-Bretanha, do
Império britânico, do natural da Inglaterra, ou
Dalgum país integrante e que não aceita a real
Libertação da Irlanda; é hora do britador,
Da máquina que deixará a brita, a pedra
Partida, em pedaços, para devolver a Irlanda
Aos irlandeses e as Malvinas aos argentinos; e
Outros diversos fins, fazer a velharia inglesa
Comer berinjelas e a juntar tesouros de
Brinco-de-princesa, planta de flores ornamentais
Em forma de brincos; e é hora de acabar com o
Brilho dos diamantes deles, e só deixar o brilho
Da brilhantina, do cosmético para fixar e fazer
Brilhar os cabelos e do tipo de ouro, só o pó
Metálico usado em pintura; a minha vontade é
De briguento e de brigador, pela independência, e
Autonomia de todos os países; meu ânimo é de
Brigar, é de ter brigas e de disputar, sem incomodar
Em bater, ou em apanhar, vencer; meu porte é de
Brigão, de luta e de combate; quero brigar mesmo,
Sem arrependimento e remorso e sair pelo
Mundo num brigue, num navio à vela, com
Dois mastros e chegar a algum porto medieval;  
Estou com uma brigada no corpo, uma tropa composta
Geralmente de dois regimentos; e meu cargo é de
Brigadeiro, de posto militar da aeronáutica, antigo
Oficial comandante duma brigada; estou com
A brida toda, soltei a rédea, em disparada,
Igual a cavalgadura desgovernada, desabaladamente,
À solta, tal a quem escreve um livro; e sem
Bridão e sem freio preso à boca, usado em corridas de
Cavalo, igual ao jóquei que não usa brevê e pilota
O animal, como se tivesse carta de habilitação para
Aviões; e é para ter atenção como se jogasse bridge, certo
Jogo de baralho e procurar com minúcia, como se estivesse
Num bricabraque, numa loja que compra, e vende toda
Sorte de objetos usados; o belchior onde pode estar
Escondido o teu anel de bruxo, de feiticeiro, de mago.

Nenhum comentário:

Postar um comentário