quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Se for cabra não é o cabra-da-peste é a fêmea do bode; BH, 0180902000; Publicado: BH, 0220902013.

Se for cabra não é o cabra-da-peste é a fêmea do bode
Se for mulher é mulher libertina é qualquer pessoa
Um indivíduo forte como um guindaste pequeno nos
Tempos de criança era cabra-cega o brinquedo em que uma
Delas de olhos vendados procurava agarrar outra que a substituirá
Já o destemido o valente quando cresce vira cabra-macho
Não o cabrão o marido que tolera as indelicadezas da
Esposa que quando faltam inspirações resiste igual
A uma cábrea um cabo grosso de amarrar navios
Máquina semelhante ao guindaste quando faltam
As imaginações para levantar volumes muito pesados
É preciso ir ao encontro delas igual ao cabreiro o
Pastor de cabras vai atrás da que está perdida
Quando falta a luminosidade na escuridão é
Preciso ser manhoso ser esperto pisar no terreno
Desconfiado como se pisasse em ovos quando o pensamento
Está cabrestante tal o cilindro de ferro dotado de manivelas
Em que se enrola a corrente ou o cabo da âncora
É necessário cortar o cabresto cortar a cabeçada geralmente
De corda sem freio de cavalgaduras disparadas ter o
Boi de guia do rebanho na ponta do gado romper
Como se rompe a membrana que serve de retenção
A certos órgãos não se pode nem ter nem trazer alguém
Dominado não se pode viver alguém submetido
Nem os sentimentos nem as emoções nem as paixões
Nem os prazeres tem que deixar fluir em cabriola
Como se fossem saltos de cabras crianças em cambalhotas
Deixar cabriolar que faz bem não se pode é se sentir
Um animal que puxa um cabriolé uma carruagem de duas
Rodas com capota conversível tem mais é que correr
Mesmo sem falta sem parar atrás da cabrita a cabrinha
Ainda pequena a mulata ainda jovem a cabrocha em
Botão louca para fazer o papel da antiga máquina de
Guerra para lançar pedras deixa cabritar igual
Ao cabrito que faz bem areja oxigena desentreva
A via enquanto mama é o bode jovem selvagem o
Mulato com jeito de criança travessa que no primeiro
Porre de cabriúva bebida feita de aguardente açúcar
Gengibre descansa ao pé da árvore da família
Das leguminosas a subfamília papilionácea sabe
Quando a crioula não vem o crioulo fica doido doído
Fica cabuloso a pensar que tudo dá azar ao se transformar
Num indivíduo importuno um apaixonado maçador
Um ciumento chato um caburé um mocho pequeno da
Família das bubônidas comum em todo o Brasil a
Caça meu filho perdeu a caça a ação de caçar
A caçada à razão perdeu a fé aí é o
Animal ferido caçado acuado se confunde na
Perseguição sofre bombardeio de avião de combate
Tudo se volta contra o caçador não tem mais a
Eficiência passa por caça-dotes leva a fama
De pobre que procura casar com moça rica
Tem que suportar o falatório geral a acusação
A caçamba cheia como o balde preso a uma corda
Para tirar água do poço a escavadeira a draga
Empregadas em terraplanagem ou desmonte de
Morros na carroceria de carro dos caminhões basculantes
De obras passa a procurar com tanta exatidão que
Age feito caça-minas navio de guerra de pequeno
Porte aparelhado para localizar recolher inutilizar
Minas submarinas da fama sobre o apelido depois
Que separa da primeira casa com a segunda
Já vem o caça-níquel vem qualquer aparelho de jogo
De azar ou empresa que apela para ganhos fáceis
Na intenção de furtar os jogadores levar ao pé
Da letra no amor das mulheres a experiência total
Adquirida é o cação o tubarão é o nome genérico
Dos peixes da subordem dos esqualos quando abre
O olho morreu caiu na caçapa cada uma das seis
Bolsas de tiras de couro trançado no jogo da sinuca
Suicidou-se ao perseguir para tentar apanhar como
Fossem aves animais vivos ou mortos procurar sem
Cessar catar palavras nas ideias não encontrar se
Pensa um cacareco um traste humano um utensílio
Sem utilidade um velho cacarejante que cacareja
De dor com choro que soa como um cacarejo o cantar de
Galinha de canto parecido o cacarejar de lamento de
Sofrimento meu Deus não morro a tagarelar de arrependimento
Ao garrular na solidão a gargalhar na insanidade
Da senilidade na tagarelice da loucura da velhice
Na boca uma cacaria só montão de cacos a
Caçarola furada a panela de metal sem as duas
Alças a tampa empenada não serve mais para
Nada aquela cacatua aquela ave trepadeira
Da família dos psitacídeos aquele trepador tolo
Semelhante ao papagaio que não se caracteriza
Pelo penacho ficou no passado o tempo levou a
Era acabou uma pausa homem sensível não
Tem o direito de viver neste planeta Franz
Krayberg voltemos ao cacau fruto do cacaueiro de
Cujas sementes se faz o chocolate árvore da família
Das esterculiáceas exploradas pelo cacauicultor o
Cacaulista phd na cacauicultura no cultivo do plantador
Negociante porra caceta que saudades do meu
Membro viril, hoje meu pênis nem com viagra quer
Funcionar parece um cacete flácido um coador usado
Por famacêuticos pedaço de pau uma importunação
Para mim a maça que carrego não dou mais
Cacetadas parei com pancadas pauladas bordoadas no
Umbigo pelo lado de dentro hoje sou uma pessoa maçante
Que todos conheceis procurais evitar é infinita a
Caceteação que causo a chateação é muito grande
A maçada eterna que não termina nem
Com a minha morte podeis me cacetear espancar
Bater no meu cadáver podeis me importunar
Chatear mereceis vingar por tudo que causei
Em vida não fui paixão não fui mania não fui cachaça

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