Chorar é compreender a dor
Que amargamente o coração guardou
Em ânsia louca
E reviver em lágrimas silentes
A sinfonia cantada pelo boca
A lágrima pungente que corre docemente
Nada mais é que o bálsamo da dor
Mais tarde a lágrima pungente
Há de se transformar em viva flor
Pois quando em meus lábios
Um sorriso imorredouro
Quando em meus olhos luzes de ouro
Banharem as escuras sendas do caminho
É que todos vão notar que é sobre espinhos
E não por fantasiosos caminhos
Que o homem chegará aos pés de Deus.
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